Porque fazer humor e podcast é uma arte

































Coisas que dão medo… na TV


Autor: Mafalda ~ 26 de outubro de 2010. Categorias: Sofá da Mona.

“Medo – me.do.(ê) sm (lat metu) 1. Perturbação resultante da idéia de um perigo real ou aparente ou da presença de alguma coisa estranha ou perigosa; pavor, susto, terror. 2. Apreensão. 3. Receio de ofender, de causar algum mal, de ser desagradável. sm pl Gestos ou visagens que causam susto.”
Fui buscar no dicionário só para nomear com exatidão meu sentimento frente a alguns programas no ar atualmente.

5. Betty Abrahão & você (Rede Família)
Está se perguntando: Betty who? De acordo com seu website “Betty Abrahão & Você” é comandado por uma das mais carismáticas, inteligentes e versáteis apresentadoras da TV (A Betty que você não sabe quem é). É reconhecida como uma das mais influentes entrevistadoras do País e está sempre na lista de convidados das melhores festas e eventos do Brasil.”
Só este parágrafo já me causa arrepios… ”mais influentes entrevistadoras do país”? Quem ela tem influenciado? Mas nada contra. Esse programa só está aqui por um único motivo: eu tenho medo da voz de Betty Abrahão! Encha-se de coragem e encare o trecho de vídeo a seguir. Enquanto ouvir, tente fazer o difícil cálculo de quantos maços de cigarro essa simpática senhora deve ter fumado até hoje (Pra tornar tudo mais pavoroso, escolhi um trecho em que Betty conversa com uma sexóloga. Certamente uma das coisas mais broxantes que já assisti). Só os bravos agüentarão chegar ao final deste vídeo.

4. A Fazenda (Record)
Não importa a edição, A Fazenda me assusta. Sempre. Porque é perturbador ver até onde algumas pessoas se expõem, humilham e chafurdam na lama. Até A Fazenda começar, eu tinha até certo apreço por Britto Júnior. Hoje, eu sinto um misto de constrangimento e pavor mesmo. Não consigo me divertir vendo este tipo de programa. A influência negativa, a inversão de valores, a falta de talento e a tosquice mostrada pelos participantes (e pelo apresentador) compõem um cenário infernal para mim. Fiz questão de colocar um trecho com o “ilustre” vencedor da 2ª edição: Dado Dolabella. Sim, esse mesmo que bate em mulher. O público deu 1 milhão de reais pra esse cara. Fala a verdade: dá ou não dá medo pensar nisso?

3. Hipertensão (Rede Globo)
Cresci assistindo “Quem sabe, sabe” na TV Cultura (ah, bons tempos!). Aquilo sim era desafio. Ver X- Games ou esportes tradicionais, isso sim me empolga pela superação. Não vejo sentido num programa como Hipertensão em que candidatos a figurantes de Malhação são desafiados a escabrosidades como a mostrada no vídeo. Isso é superação de que? Para mim parece um concurso de ignorância e tai uma coisa que me assusta sempre. O que me deu mais medo foi saber (não tive coragem de ver) que em um dado episódio o desafio era comer embriões (vivos) de pintinhos. Não é grotesco? Não te assusta a maior emissora aberta transmitir um negócio desses? Não é muita crueldade e desrespeito à vida? Perturbador e revoltante.

2. Pequenas Misses (Discovery Home & Health)
Treinos exaustivos, horas em pé, críticas, punições, horas de maquiagem, escovas, secadores, perucas, tratamentos estéticos, próteses dentárias… aulas de canto, aulas de dança, de postura, de passarela… Rotina de gente grande? Não. De criancinhas, acreditem. É preciso estômago forte e sangue frio para assistir Pequenas Misses. É revoltante e apavorante pensar na vida que essas meninas levam e no que estão aprendendo enquanto têm suas infâncias roubadas. As figuras mais assustadoras dessas séries são as mães. Acredito que todas, sem exceção, sofram de transtornos psiquiátricos. E, embora eu não tenha preconceito, nada me dá tanto medo quanto um doido sem diagnóstico. Ao ver as crianças na passarela, sinto-me antevendo uma lista de vítimas de um pedófilo ou serial killer qualquer. Cereja do bolo da perversão: há desfile com traje de banho nesses concursos (qual seria o propósito?). Ver o olhar embevecido e histérico, com ares de gozo erótico, das mães na platéia e dos próprios jurados me congela de pavor e enoja. E se você pensa que isso é exclusividade de gringo, saiba que também rola no Brasil.

1. Horário Eleitoral (cadeia nacional)
Preciso explicar? O horário eleitoral foi uma escabrosidade neste ano (não que tenha sido melhor nos anos anteriores). O desfile de despreparados e “iscas para votos” foi uma vergonha e fruto de um sistema eleitoral e da própria candidatura falhos. Deste modo, em 2011, graças a mais de 1 milhão de malucos que acharam estar protestando ao votar no senhor “isca de votos” Tiririca, teremos não só o próprio no Congresso, mas também os “içados” por ele: Otoniel Lima (PRB-SP), Vanderlei Siraque (PT-SP) e Protógenes Queiroz (PCdoB) (todos com apenas cerca de 90.000 votos cada). Depois, dê um Google nesses nomes e você vai ver a brincadeira macabra que foi eleger Tiririca. E este não é um caso isolado… infelizmente. Em todo o país pipocaram novos deputados da mesma estirpe que me causam arrepios e mal estar só de pensar (vide os ex-jogadores Bebeto e Romário eleitos no Rio, por exemplo).


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Filmes de terror com crianças


Autor: Mafalda ~ 25 de outubro de 2010. Categorias: MonaCine.

Existe um tipo de filme de horror muito específico e que sempre causa arrepios nos espectadores: filmes de terror com crianças.

Vira e mexe saem bons filmes com este tema nos cinemas. Quando bem explorada, a figura de crianças estranhas, desajustadas ou malvadas consegue deixar a platéias histéricas.

Segue uma lista de 8 filmes que têm crianças entre seus protagonistas e que estão entre os meus favoritos no gênero:

Os Inocentes (The Innocents, de Jack Clayton, 1961) – Uma governanta (Deborah Kerr) chega a um casarão onde deverá cuidar de duas crianças, filhas de um rico e ausente viúvo. Logo ela começa a perceber que existe algo muito sinistro na casa e que as crianças podem estar envolvidas. O filme não tem nenhuma cena explícita mas consegue criar um clima realmente assustador. Baseado no conto A Volta do Parafuso, de Henry James.

O Exorcista (The Exorcist, de William Friedkin, 1973) – Uma garota normal começa a apresentar transformações comportamentais e físicas, fazendo com que sua mãe passe a desconfiar de que ela está com algum tipo de possessão, o que a leva a procurar a ajuda da igreja. O filme tem muitas cenas inesquecíveis, como a do crucifixo e da garota flutuando. Baseado no livro de William Peter Blatty.

A Profecia (The Omen, de Richard Donner, 1976) – Estranhos acidentes cercam a vida de Damien, um garoto de 5 anos, filho de Robert Thorn, o embaixador americano em Londres (Gregory Peck). Um fotógrafo começa a investigar a vida de Damien e tenta convencer Robert de que existe algo muito errado com a criança.

O Iluminado (The Shining, de Stanley Kubrick, 1980) – Uma família se muda para um hotel que ficará todo o inverno isolado pela neve. Conforme o tempo passa, o pai (Jack Nicholson) começa a agir de maneira cada vez mais estranha, enquanto o filho de 5 anos passa a ter visões de duas irmãs mortas no hotel, entre outras coisas bizarras. Baseado no livro de Stephen King.

A Colheita Maldita (Children of the Corn, de Fritz Kiersch, 1984) – Casal chega a uma cidade, aparentemente abandonada, onde as crianças fazem parte de uma seita. Liderados por um pastor mirim chamado Isaac, o grupo passa a perseguir os forasteiros. Também baseado em conto de Stephen King.

O Sexto Sentido (The Sixty Sense, de M. Night Shyamalan, 1999) – Um renomado psiquiatra é baleado por um antigo paciente, que se suicida em seguida. Depois disso, ele emprega todo seu tempo para tentar tratar de um garoto (Haley Joel Osment) que possui sintomas idênticos ao do rapaz que se matou, negligenciando outros aspectos de sua vida. Conforme vai se aprofundando nos problemas do menino, descobre que existem muito mais coisas acontecendo do que ele podia imaginar. É impossível descrever a reação de quem assiste este filme pela primeira vez.

Os Outros (The Others, de Alejandro Amenábar, 2001) – Nicole Kidman mora em um
casarão com seus dois filhos. Eles possuem uma rara doença que não permite que tomem sol, o que faz com que a casa esteja sempre iluminada apenas pela luz de lampiões. É neste clima soturno que os três começam a ser assombrados por seres invisíveis, além de desconfiarem que os novos empregados da casa também não são o que disseram ser. Lembrei de Os Inocentes na primeira vez que assisti.

Deixa Ela Entrar (Låt den rätte komma, de Tomas Alfredson, 2008) – Um menino que sofre “bullying” na escola conhece sua nova vizinha Eli (Lina Leandersson), uma pessoa misteriosa que na verdade é uma vampira. Apesar de ser um filme de terror, com cenas fortes de ataques e mortes, a trama tem uma forma toda delicada de tratar o laço criado entre o par de amigos. Imperdível.

Ótimas pedidas para o seu halloween!

PS: Escute também nosso Podcast “Coisas que dão Medo 2


Monalisa de Pijamas na Campus Party 2011


Autor: Mafalda ~ 25 de outubro de 2010. Categorias: Cantinho das Monas, Mona POP, pijamastech, podcasts.

Monalisa de Pijamas vai marcar presença na Campus Party 2011!!

Para quem não conhece, a Campus Party é o MAIOR  evento sobre Internet, Tecnologia e tudo que envolve o Mundo Digital: desde design, fotografia, publicidade, entretenimento, até assuntos mais nerds e geeks como robótica, software livre, desenvolvimento e segurança de rede.

Veja mais detalhes sobre a programação aqui no site oficial – Campus Party Brasil 2011.

Vários tribos se encontram para celebrar as novidades em cada campo de interesse, e assistir às várias palestras e workshops que acontecem durante a semana.

Haverá presença de grandes personalidades internacionais nas palestras principais do evento, como Al Gore, Maddog e Stevie Wozniak.

E nós da Monalisa de Pijamas também estaremos lá na Mesa Redonda sobre Podcasts! Fui convidada pelo Edney e Inagaki para participar desta Mesa com outros grandes colegas Podcasters, para falar da produção e criação de um Podcast de Sucesso.

Falcão Azul e provavelmente a Eubalena, estarão acompanhando o debate e marcando a presença da equipe do Monacast na Campus Party 2011!!

Então, se quiserem nos ver por lá, assistir este debate e também aproveitar todo o Evento, corra para comprar seu ingresso, pois este ano a procura está GRANDE e pelas previsões, vão se esgotar agora em novembro!!

Beijos e espero ver vocês por lá!
Mafalda


Torturas da Euba


Autor: Eubalena ~ 22 de outubro de 2010. Categorias: Torturas da Euba.

A tortura de hoje é romântica, apaixonada…Um brinde ao amor!

Daí eu lembrei do post da nossa noiva Áurea sobre um ensaio fotográfico chamado Trash the Dress   http://www.monalisadepijamas.com.br/mona-em-familia/diario-de-casamento-thash-the-dress e pensei nos fotógrafos que vão lá e se matam para achar um lugar legal, que passam horas e horas trabalhando nas fotos… Nas noivas e noivos que se sujam para ter uma lembrança especial. Para que tudo isso se com tão pouco se pode ter um vídeo inesquecível!

Beijos
Euba


Rádio Monalisa de Pijamas #09


Autor: Mafalda ~ 21 de outubro de 2010. Categorias: podcasts.

Podcast Radio Monalisa 09

Venha conhecer e escutar a Rádio Monalisa de Pijamas!  Um podcast de humor e variedades, comandado por Mafalda e Eubalena.

E nesta edição, temos os blocos:
- Freak News:
Atrações mais anti-higiênicas do mundo
;
Brasileiros trocam bruxa por saci no halloween;
Homem morto confundido com decoração de Halloween;
Assombração em salão de beleza;
Foto mostra fantasma em castelo escocês.
- Nós com Eles, com o convidado Fábio Barreto do SOS Hollywood
- Comentários e Emails dos últimos podcasts
- Divã da Monalisa
- Música da semana

LEMBRETE:
Próxima quinta-feira à noite, dia 28 de outubro, teremos o Monacast Coisas que dão Medo 3! Aguarde e aviso seus amigos!

Agradecimento: ao Leo Lopes do Radiofobia, pelo spot pedindo aos ouvintes do Monacast suas histórias que dão medo.

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MTV 20 anos – uma divisora de águas


Autor: Phoebe ~ 20 de outubro de 2010. Categorias: Mona POP, Sofá da Mona.

Agora em outubro a MTV Brasil completa 20 anos. Quem é novinho e já cresceu na era MTV provavelmente não entende, mas quem já está na faixa dos 30 e viveu aquele momento, sabe o quanto ele foi especial.

Estávamos em uma época em que não existia internet, MP3 e Youtube. Acompanhávamos as notícias sobre música através das revistas – especialmente a Bizz, que depois se tornou Showbizz -, e pelo Fantástico (momento “teu passado te condena”). Lembro até hoje da expectativa que se formou antes da apresentação do clipe “Black or White” do Michael Jackson, a Globo anunciando dias antes que passaria o famoso clipe durante o Fantástico… Dentre os artistas brasileiros, praticamente não havia a produção de videoclipes, a não ser aqueles produzidos pela própria TV Globo. E a música em si era artigo raro: lembro de passar horas diante do aparelho de som, devidamente sintonizado na rádio Transamérica, esperando que tocassem alguma música em especial que eu gostaria de gravar na fita cassete. E essas gravações eram péssimas, claro, porque sempre vinham com a voz do locutor ou com uma vinheta anunciando o nome da rádio bem no meio da música.

Nesse cenário, a notícia da vinda da MTV para o Brasil soou como uma promessa de liberdade. Teríamos música de boa qualidade 24hs, com acesso aos melhores videoclipes internacionais e notícias sobre o cenário musical do Brasil e do mundo.

Só não esperávamos que a MTV viesse com tanta qualidade. Era uma verdadeira coleção de excelentes profissionais encaixados em programas com formatos inovadores. Claro que, como todo grupo de jovens, tratamos logo de eleger os nossos VJ’s preferidos e os nossos “musos” e musas inspiradores (a queridinha dos meninos era, de longe, a Cuca Lazarotto, e as meninas suspiravam por Gastão e Zeca Camargo – até então, Edgar Piccoli ainda não fazia parte do canal).

No embalo das comemorações, a MTV apresentará o Top 20 Brasil com Cuca Lazarotto, Sabrina Parlatore e Sarah Oliveira. Ótima chance para matar a saudade das meninas!

TOP 20 Especial, com Vanessa Hadi, Cuca, Sabrina e Sarah

Dia: 20/10 – quarta-feira, às 16h30, com 2hs de duração, no canal da MTV

Para ficar perfeito, faltava apenas um especial com Gastão, Edgar e Thunderbird!

Saiba mais sobre a programação de aniversário! http://mtv.uol.com.br/20anos/

Beijos da Phoebe!


A primeira geração de VJ´s da MTV Brasil – a foto é do excelente post de Zeca Camargo na G1 falando do começo da MTV. Clique aqui para ler.


Desenhos pra marmanjos


Autor: Mafalda ~ 19 de outubro de 2010. Categorias: Sofá da Mona.

Escrever a última coluna (A TV da minha infância), relembrando programas televisivos marcantes de meus verdes anos, acabou puxando um fio de um grande novelo de memórias, especialmente sobre os desenhos animados. Embora seja importante e gostoso lembrar o passado, acredito que podemos acompanhar as mudanças e compreender o que rola hoje em dia. Pelo menos experimentar e depois decidir se gosta ou não. Se você é mãe ou pai, é quase que forçado a este exercício. Mas mesmo se não for, nada te impede de manter sua criança e seu adolescente interior atualizados.
Com esse espírito, confesso que já me esforcei para tentar gostar de alguns desenhos orientais, mas realmente não rolou. Não tenho uma crítica técnica. Não é este o problema. Afinal quem curtia animações do naipe de Pepe Legal, não é muito exigente com detalhes técnicos. Roteiro? Posso responder do mesmo modo… Então, o que? Não sei. Talvez as tramas não sejam interessantes para mim? Não sei mesmo. Assim como você não sabe explicar porque se apaixona por uma pessoa e não pela outra. Mistérios do coração…
Aceitando tal mistério, portanto, trago hoje meu TOP 5 de desenhos/animações atuais. A maioria não é, de fato, voltada para o público infantil e sim para jovens e adultos. Se você não conhece algum, eu recomendo que experimente. Abra sua cabeça, esqueça um pouco suas referências do passado por um instante e assista. Talvez passe a curtir coisas novas como eu…

5. Fudêncio e seus amigos

Inspirado em um boneco de borracha, todo detonado e meio punk, batizado de Fudêncio e zoado por João Gordo em seus áureos tempos de MTV (programa Garganta e Torcicolo – 1997 e 1998), o desenho animado “Fudêncio e seus amigos” estreou na MTV em 2005. De lá pra cá, já se tivemos 6 temporadas com 145 episódios. Criação de Thiago Martins, Pavão e Flávia Boggio o desenho é a segunda empreitada recente de sucesso da MTV brasileira, que anteriormente produziu a Mega Liga de VJs Paladinos. A fórmula de Fudêncio e seus amigos é antiga: um turma de crianças que vai à escola e vive aventuras. Mas, com classificação etária de 16 anos, saiba que em Fudêncio o chumbo é grosso: o politicamente incorreto, a crítica ácida, um caminhão de referências à cultura pop e a estética crua dão o tom. A turma tem química e o perfil de cada personagem é bem definido, com direito a bordões antológicos (como o de Conrado, o personagem azarado que diz “Eu só me f*d* nesta merda!”).
Onde passa: MTV

4. American Dad

A exemplo dos Simpsons e de Family Guy, as histórias em American Dad giram em torno de um núcleo familiar (no caso a família Smith). Stan, o pai, é agente da CIA há cerca de 20 anos. Paranóico, estressado, fixado em terrorismo e patriota radical é um retrato e uma crítica das atividades do governo norte-americano, em especial ao governo Bush. Um adolescente nerd e uma garota liberal (para desgosto do pai), um extraterrestre refugiado e um peixe falante, fruto de um mal sucedido experimento da CIA, convivem sob o mesmo teto e aos cuidados da amorosa mãe Francine. O personagem Roger, o ET é responsável pelas cenas mais bizarras da série. Produção de 2005 está na 5ª temporada. Um de seus criadores é o autor de Family Guy, Seth Macfarlane. Classificação etária de 14 anos.
Onde passa: atualmente no FX. Já passou na Globo e na FOX. Tem versão legendada e dublada (com boa qualidade, aliás).

3. Cleveland Show

Cleveland Brown era o vizinho negro de Peter Griffin. Educado e gentil, é traído pela mulher (Loretta) de quem se separa. Com Cleveland Jr. decide então mudar-se para outra cidade, começar vida nova. No caminho reencontra um amor do passado e pronto: forma-se mais um núcleo familiar. Cleveland agregava todas piadas sobre racismo em Family Guy e em seu próprio show esta característica continua. Estereótipos, estigmas, preconceitos, feridas históricas, o branco ignorante (o chamado “white trash”) absolutamente tudo é piada. Nada deve ser levado a sério. Nem mesmo Obama escapa. Minha simpatia pelo desenho vem da longa convivência com seu protagonista ainda em Family Guy. Desprovido de muitos atributos, é surpreendente vê-lo como foco central de uma trama. Talvez seja justamente essa a sacada. Honestamente, não sei se uma pessoa que nunca assistiu Family Guy, teria o mesmo carinho com a produção, mas de repente vale a experiência. Em tempo, vale o aviso: a escatologia é marca registrada da série.

2. Pingüins de Madagascar

Não sou apreciadora de programas dublados (porque expressões idiomáticas se perdem), mas tenho que ressaltar que a versão dublada do desenho Os Pingüins de Madagascar é muito melhor que a versão original. Talvez seja metade da graça do desenho, sem exagero. Destaque especial para o lêmure Rei Julien (inicialmente dublado pelo Guilherme Briggs e depois por um ator/dublador cujo nome não descobri, mas que imita a dublagem de Briggs). Tropa de elite? Que nada! Para mim nada supera as ações táticas e estratégias “militares” de Capitão, Recruta, Rico e Kowalski – os pingüins residentes do zoológico de New York. Rei Julien e seu leal conselheiro Maurice e o mini-lêmure Mork (insuportavelmente fofo) completam o time de protagonistas do desenho. A série se passa após os eventos de Madagascar 2 , embora não seja necessário ter assistido aos filmes para seguir e gostar do desenho. Raramente eles saem dos limites do zoológico, mas os roteiros são tão bons, que não há mesmice. Prova de que uma animação não se sustenta só pelo trabalho de arte. Sem história boa, nada feito. Onde passa: Globo e Nickelodeon.

1. Family Guy (Uma família da pesada)

As críticas negativas da série dizem que uma criança de dez anos faria piadas melhores ou que Family Guy seria uma cópia dos Simpsons (que eu, aliás, adoro e que também poderia estar nessa lista). Uma ou outra voz acusa a série de mau gosto, especialmente pelo uso da escatologia. Não importa, eu vejo Family Guy como sua legião de fãs: uma excelente e corrosiva crítica ao típico americano médio e aos valores capengas da sociedade ocidental. O que os Simpsons insinuam, Family Guy escancara, disseca e desossa na sua frente, sem anestesia, sem aviso. Nenhum assunto parece ser tabu: pedofilia, religião, deficiência física ou mental, política, esportes, drogas, incesto… Basta pensar em algo polêmico, que isso pode aparecer na série em algum momento. A estrutura do núcleo familiar é a mesma, somando-se aqui um bebê (de sexualidade ambígua – ao menos por enquanto) e um cão. O que o bebê fala (com sotaque britânico bem afetado na versão original) não é entendido pelos adultos, salvo raras exceções. Ele tem uma relação de amor e ódio com a mãe, que por sua vez é a paixão de Brian (o cão), que também fala (e… fuma, bebe e… faz análise!). Essa dupla é responsável por tiradas ácidas e desconcertantes, que me fazem rir só de lembrá-las. Paródias musicais, cinematográficas e televisivas são freqüentes na série, assim como a participações de famosos que, inclusive, muitas vezes fazem questão de emprestarem a própria voz à sua versão caricata. Uma lição que aprendi vendo seriados se aplica aqui: quando uma série é sucesso ou vira cult, as celebridades se disponibilizam para participações especiais. Em Family Guy a lista conta com Lindsay Lohan, Jennifer Love Hewitt, James Woods entre outros.
Onde passa: FX


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PS: Escute também nossos PODCASTs sobre Hayao MiyasakieBate-papo sobre Animação.


Legendas dO que estou pensando? #31


Autor: Mafalda ~ 18 de outubro de 2010. Categorias: Que estou pensando?.

Eu não acredito! Me clonaram!!!
Lais Costa

Calamba, você tem uma cabeça de batata!!!!
Helena Maria

Será que foi leite que a mamãe colocou na minha mamadeira?
Franciel

Já falei que não sou seu pai, boneco estúpido!
@KeaTavaresM

Então é isso que chamam de espelho ?
Fabiana Giaretta

“Why so serious?”
@titaper

Achei o amor da minha vida…
@juliene_lanza

Irmão, é você???!!!!
@CarolineRafaela

Eu acho que ja vi esse neném!
@driica_souza

Ta pensando o que, que sua cabeça é mais redonda que a minha?
Ah, mas eu te pego, :S
@BrendaMartins16

Mamãeee!! ninguém me falou que eu tinha um irmão!!!
Andre Machado

Bebê pensando: “O que é isso? Um Mini Me??”
@jutmundohumano

Não basta ser pai. É preciso tirar um sarro do filho.
@andreruz

 

 

 

 

 


Nojento, mas importante


Autor: Rachel Barbosa ~ 17 de outubro de 2010. Categorias: animais.

veterinário
Foto: narice28

Hoje quero tratar de um assunto nojento, mas super importante para quem tem um bichinho de estimação: o vômito.

Num domingo desses uma amiga ligou para pedir indicação de um veterinário. A york dela estava vomitando há 2 dias e estava muito mal. Diagnóstico: a cadelinha estava com gravidez psicológica.

Há alguns anos minha gata Annita começou a vomitar. Tinha insuficiência renal crônica.

Bruno, meu schnauzer super saudável, vomitou uma vez. Estava com infecção gastro-intestinal.

Galileu, quando era filhote, destruiu um tapete higiênico, depois vomitou pedaços de plástico. Havia um corpo estranho no estômago.

Dá para ver que vômito pode ser sintoma de um grande número de doenças.

Na madrugada de 5ª feira minha schnauzer Geometria vomitou. Ela tem o hábito de comer coisas que encontra no chão, até um perfex já comeu. Por isso pensei que poderia haver um corpo estranho no estômago. Por outro lado, recentemente ela pegou carrapatos, aí pensei que o vômito poderia ser sintoma da doença do carrapato. Logo que amanheceu fui com ela para o veterinário e relatei os dois fatos. Depois de apalpar o estômago e não sentir nada diferente, ele colheu sangue para um hemograma. No dia seguinte veio o resultado: leucócitos muito altos indicando uma infecção grave.

Infecção é sempre um problema de saúde muito sério, que pode matar. Geometria está bem disposta, não perdeu apetite, não parou de beber água. Se não levasse “minha gorda” no veterinário imediatamente após o vômito, talvez fosse tarde demais quando descobríssemos a doença.

Infelizmente, muitos donos de pets não dão muita importância ao vômito. Na sala de espera do veterinário havia uma cadelinha que há 3 dias vomitava e só então a dona resolveu levá-la ao médico.

Por isso faço um apelo a quem tem um bichinho em casa: se ele vomitar, não fique esperando para ver se vai melhorar, não dê um remedinho por conta própria, não peça conselhos a leigos. Leve imediatamente ao veterinário. Seu peludo irá te agradecer.

Rachel Barbosa
http://caoamado.com.br


Homem é Tudo Igual!


Autor: Eubalena ~ 14 de outubro de 2010. Categorias: Cantinho das Monas, Coisinhas de Mulher, Ponto Gê.

Quando se fala que homem é tudo igual a machadara fica brava, faz biquinho, bate o pé e diz que não! Mulher é que é tudo igual.

Tudo bem, até pode ser, a grande maioria usa os mesmos artifícios com os homens. Mas, veja bem, se várias mulheres diferentes usam os mesmos artifícios e eles funcionam, não seria uma prova que homem é tudo igual? Até para cair feito um patinho?

Menino começa a mostrar, desde muito cedo, a igualdade com o ser do mesmo sexo. Lá nos primórdios, quando ainda estamos trocando a dentição, todo menino adora atormentar a menina que gosta. Nem é a vítima da paixonite de infância, pode ser até aquela menina que ele adora brincar no recreio. Mas ele vai lá atormentar a pobre, chamar de apelidos, confabular os maiores planos, no melhor estilo Cebolinha, para pegá-la.

Depois, lá no final do (parada para mostrar a idade ao grande público) ginásio, quando peitos e pelos começam a surgir e se descobre que existem mais sensações num beijo do que numa partida de futebol, os meninos viram melosos…Eita! É um amorzinho para cá, presentinho para lá… Até que eles aprendem – uns antes, outros depois – as palavrinhas mágicas. Penso eu que os meninos participam de uma aula secreta, porque, na população mundial masculina, é muito alto considerar que uns 10 não usaram essas frases:

  • Eu só vou até onde tu deixares!

  • Não vou fazer nada que tu não querias!

  • Tu não confias em mim?

E a pior de todas:

  • Não vai doer, eu juro!

Agora muitos dirão: VIU?!? E eu terei de concordar que neste momento, a maioria esmagadora das mulheres é igual. Nós acreditamos que ele realmente só vai até onde deixarmos, que nada  acontecerá e que realmente não dói nada!

Ok, mas mulher é ser apaixonado e ser apaixonado é abobado por natureza!

Já quase passando aquela fase que vai nos dar motivo para vergonha por um bom tempo nas nossas vidas, ou seja, a adolescência, nós, já com pelos e peitos devidamente instalados, começamos a procurar um parceiro para a procriação – ou o treinamento para ela. E o que o ser é, de fato, será mostrado ao povo:

Nesta fase, dependendo da idade, os homens dividem-se em  categorias, das quais só citarei algumas para exemplificar como é fácil identificar e fugir de alguns tipos:

  • O garanhão: Esse leva a sério a expressão test drive. Ele quer passar todas para poder melhor decidir. Não tá nem ai para os sentimentos alheios. Dentro desta categoria existe a subcategoria – o garanhão oral: não pega ninguém, sexo na vida dele é só oral, ou seja, só fala de sexo, mas fazer que é bom… Geralmente, o garanhão acaba solteirão, ou corno, ou arruma uma companheira que já atendeu pelo nome de Waldemar.

  • O Namoradinho: seboso até na alma, ele gruda na namorada. Telefona a cada 5 minutos, fala com voz de bebê no telefone, tem um ciuminho bobo. Geralmente acaba sozinho ou como membro do clube dos alces chorões.

  • Bebê da Mamãe: Não precisa falar muita coisa, né? Se a mãe dele não aprovar a moça, ele não namora! Para sorte da moça, claro!

  • Meu melhor amigo: Adora sair com a namorada para fazer compras, tá sempre antenado em moda, qual o corte de cabelo da estação, conhece as cores fúcsia e coral. Ele é legal, mas assim, é meio estranho conversar com o namorado sobre quem tem a bundinha mais bonita: Rick Martin ou Brad Pitt.

Mas se homem é tudo igual, achar o homem ideal não seria tão difícil, não é mesmo? É, não deveria.

Mas se tem uma coisa que toda mulher é, e disso ninguém pode duvidar, é ser complicada! Daí, mesmo com toda essa igualdade, a gente acaba complicando, e nem é pela necessidade de uma coisa diferente! É só para ser complicada mesmo. E isso não acaba nem quando voltamos ao início de tudo: banguelos, com pouco cabelo e muitos, de fralda.

Euba





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