Porque fazer humor e podcast é uma arte
































Categoria: Ponto Gê


Ponto Gê: Crise mundial afeta os relacionamentos


Autor: Eubalena ~ 4 de agosto de 2009. Categorias: Ponto Gê.

Muito se vê e se lê na mídia sobre a crise mundial. As economias são afetadas de maneira cruel, gerando inúmeros problemas a população mundial. Mas pouco se fala sobre o que uma crise tão ativa quanto à econômica e que tem afetado de forma direta a relação de homens e mulheres em todo mundo: A crise mundial dos relacionamentos.

Essa crise tem tirado o sono de todos no planeta e gerado reclamações de ambos os sexos. A principal consequência dessa crise é a dúvida sobre a opção sexual alheia. Ninguém mais tem certeza se aquele carinha ou aquela menina que você está azarando, joga ou não no mesmo time que você.

Na roda delas a pergunta é frequente: – o que você acha daquele gatinho, será que ele é gay?

Não estou aqui fazendo uma campanha homofóbica, pelo contrário, cada um tem sua opção. O que estou querendo dizer é que está cada mais difícil identificar essa opção. Hoje tem muito carinha que pode parecer gay e não é, e vice versa.

E a mesma coisa para eles, tem muita mulher que se o cara perguntar: – Oi, o que você está fazendo nesse lugar? Vai responder: – O mesmo que você, vim pegar mulher.

Se não fosse trágico seria cômico.

Uma coisa é fato, daqui a pouco, perguntar a opção sexual da pessoa logo após ao nome dela vai comum. – Oi, e ai qual seu nome? Bruno! Hetero? Sim!

E a crise começa a afetar tanto que começamos a suspeitar de tudo e todos. Aquele ator que você acha lindo e perfeito. Abra o site de fofocas e leia: Gay! Aquela gostosona que você tara na academia, Lésbica. E a vida dos Bissexuais se torna prática, afinal tanto faz.

Mas e quem não é? Esses sofrem com a crise e começam a preencher fixas e enviar por e-mail como um currículo. Gê, 25 anos, heterossexual, gosta de, trabalha com, sonha com, procura:

Uma dica legal para driblar a crise é ter um amigo na concorrência. Não sei como, mas um gay identifica outro a quilômetros. – Nossa que gato, o que tu acha?

- Gay minha filha, até o último fio do cabelo.

- Mas como tu sabe?

- Não sei, mas é.

- Já visse ele com algum cara? Um amigo teu? Já pegasse ele?

- Não, nada disso, mas ele é gay.

- Mas não pode, ele dança tão legal, não parece um gay.

- Cai na real, bicha louca não existe mais, meu bem.

- Droga, eu gostava quando eles usavam uma calça justa e davam umas reboladinhas dançando.

- Cai na real. (risos)

- Ta, me aponta um hetero então.

- Tá desesperada?

- Não, to com radar de homem quebrado só.

Cada vez mais comum, esse tipo de diálogo com seu amigo gay é rotineiro e deixa a vida deles muito mais divertida. Porque eles soltam risadas de adoração com seu dedo podre para escolher homem.

Bom, o jeito é rir pra não chorar e ter sempre ao seu lado um amigo gay de confiança.

Beijos


Ponto Gê: Me dá um abraço?


Autor: Eubalena ~ 7 de julho de 2009. Categorias: Ponto Gê.

Em uma de minhas colunas recentes, citei uma inveja assumida da habilidade masculina de se fazer de vítima. Esse mesmo artigo foi até clonado, plagiado, copiado por um outro blog, não tão legal quanto o Monalisa, claro, mas também um blog. No entanto, o que quero focar hoje aqui é uma outra característica masculina, utilizada também pelas mulheres, principalmente pelas mães, mas que quando parte dos homens, consegue amolecer o coração mais duro, facilitar a subida da montanha mais alta, transpor barreiras. Estou falando do abraço.

Pelo amor ! Que coisa mais deliciosa. Nunca vi um peito tão bom para nos aconchegar, uns braços que parecem duplicar de tamanho para nos envolver e umas mãos tão grandes para nos apertar. Nossa que vontade de ganhar um abraço agora.

Quantas brigas, discussões e explicações incabíveis poderiam ter sido evitadas com uma simples frase: posso te dar um abraço?

Não desmerecendo um bom beijo, não desmerecendo mesmo, porque sou fã. Mas nada como um abraço apertado. Quando crianças, os de nossa mãe e/ou pai são mais que suficientes para curar nossas choradeiras e manhas, mas depois que crescemos, são eles, os homens, que ocupam com tamanha destreza a vaga.

Sei que até tentamos e tenho certeza que o abraço de uma mulher não é ruim para um homem. Mas puxa vida, o deles não tem comparação. É o encaixe de nossos rostos perto do pescoço, o barulho forte do coração deles, nossos braços que parecem feitos para laçá-los pela cintura, o braço deles que nos envolvem por inteiro, dando uma sensação inexplicável de segurança, as mãos grandes que nos acariciam os cabelos, que tocam de leve nossas costas. Mãos que mesmo ásperas, percorrem com uma delicadeza inexplicável as nossas costas. E a força na medida certa para fazer nosso coração e respiração acalmar. Uma sensação única que percorre o corpo todo. Vontade de não largar nunca mais.

Inveja rosa. Queria eu poder proporcionar essa sensação igualmente. Mas acho que é impossível, só os homens tem essa habilidade. Podemos então recompensá-los, claro quando merecedores, com aquele cheirinho gostoso que só nós conseguimos combinar.


Ponto Gê: As peripécias de viver na noite


Autor: Doduti ~ 23 de junho de 2009. Categorias: Ponto Gê.

Doente de amor, procurei remédio na vida noturna…com a flor da noite em uma boate aqui na zona sul. A dor do amor é com outro amor que a gente cura, vim curar a dor desse mal de amor na Boate Azul.

Está aí, santa Boate Azul curadora dos males do amor, da solidão dos solteiros e dos casados e das famosas dores de corno. Responsável pelo fim e início de muitos relacionamentos é na vida noturna que nos deparamos com situações e pessoas extremamente bizarras. Muito se comenta a fama de uma noitada, mas ninguém enumera os sacrifícios de uma. Vou citar alguns e gostaria que se a memória me falhar, possa contar com as experiências de vocês.

Veja bem, eu adoro uma boa balada e todos esses sacrifícios não reduz em nada a parte boa da vida noturna. Mas vamos lá.

Filas

A fila é a coisa mais chata da balada. Fila para entrar, fila para comprar bebida (essa me irrita demais) e a maldita fila do banheiro. Se você não for amigo do dono da boate, onde recebe um atendimento 100% vip, evitando filas no bar e usando o banheiro reservado (toda boate tem um e pouca gente sabe), você esta findando a perder metade da noite comprando bebida e indo ao banheiro. Sobrando apenas a outra metade para dançar, arrumar uma gatinha ou gatinho e até mesmo comentar os acontecimentos com as amigas. Devo fazer uma ressalva para as mulheres. As filas no banheiro são muito mais penosas para nós, já que mulher faz xixi sentada. Até arrumar um ponto de equilíbrio para não encostar-se ao vaso sanitário, depois de beber horrores, leva muito tempo. Isso sem contar disputas pelo espelho e pelo resto de papel. Na saída o mico de levar no salto um pedaço de papel higiênico preso, não tem preço.

Calor demais

Tem boate que se gaba de ter climatização, mas na hora do vamos ver, nunca está funcionando de maneira adequada. E tudo se acaba. O rosto da mulherada começa a derreter, literalmente; o cabelo lisinho vira um cacho só; se está baixinho começa a criar vida própria e triplica o volume. Toda aquela produção de duas horas acaba ali, em minutos naquele sufoco. Para eles aquele suador. Pizza embaixo do Braço e as despesas com a cerveja gelada triplicam.

Empurra – empurra

Para que meu deus (desculpa pecado), para que colocar mais gente do que cabe. Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, não insista. Mas eles socam de gente e daí que pra dançar, só se for show da Banda Eva. “Todo mundo pro lado de lá, todo mundo pro lado de cá”. Baixinhos mesmo, têm que pular pra conseguir pegar um pouco de oxigênio. É nessas horas que os engraçadinhos se aproveitam e a mão boba começa. Minha filha corre para a parede mais próxima.

Os bêbados

Tem bêbado chato nesse mundo. Puta que pariu. Está certo que eu já fiquei bêbada muitas vezes e sempre me acho legal. Mas mesmo achando os bêbados engraçados, me identifico sabe, têm uns que se superam. Bêbado chato é aquele que fica perguntando se está chato o tempo todo. “Se eu tiver chato tu me avisa?”. “Ta”. “Ta avisa?”. “Não, ta chato”. Tem um guri na minha cidade que está sempre bêbado nas baladas, ele tem uma cara de que vai vomitar nas pessoas a qualquer momento. Na balada, esses são os piores. Babam na sua cara, derramam bebida na sua roupa e esbarram a todo o momento.

Cantadas esdrúxulas

Depois de certo tempo e do nível etílico nas alturas, começam as cantadas de quinta. Isso quando o cara não chega tentando te beijar. “Acredita em amor à primeira vista?”, “Vens sempre aqui?”. E por aí vai… Por sorte tem sempre o recurso do banheiro. “Ai, espera ai que eu já volto”… Nunca mais.

Puxões e apertões

Está aí uma das piores coisas que alguém pode fazer numa balada. Olha, dá para suportar as filas, o calor, os empurrões e até os bêbados, mas puxar o cabelo e apertar a cintura: NÃO. Se pega uma na TPM, é morte heim. Só de imaginar já da raiva. Fala comigo, mas não vem pegando.

Depois de tudo isso, você ainda volta para casa fedendo a fumaça, mais defumado que salame.

Nada como uma boa balada.

Beijos a todos,


Ponto Gê Especial: Mulher Moderna sim, e daí?


Autor: Mafalda ~ 8 de junho de 2009. Categorias: Ponto Gê.

Há muito, nós mulheres lutamos pela tão sonhada igualdade dos sexos.

E temos muitos méritos a comemorar. Mas ainda temos muitas barreiras a serem ultrapassadas por nós mesmas.

Já provamos aos homens que, assim como eles, podemos trabalhar fora, podemos ter uma carreira e podemos até dirigir bem. Senão melhor em todas as opções.

Hoje debatemos nossa sexualidade com naturalidade, mas ainda encontramos restrições em assumirmos que temos algumas necessidades muito parecidas com as do sexo oposto.

Uma grande amiga minha trabalha em uma farmácia. Todos os dias ela vende inúmeras camisinhas a garotos na puberdade, a homens de terno solteiros e até para pais de família. Segundo ela, é raro ver mulheres comprando preservativo e quando acontece, a situação parece constrangedora para elas.

Pílula anticoncepcional, a garota só falta colocar um cachecol e um chapéu em pleno verão. Em cidades pequenas como a minha isso literalmente acontece.

Ainda têm mulheres recorrendo aos bairros vizinhos para comprar camisinhas, lubrificantes vaginais, anticoncepcionais, fantasias em sex shops e vibradores.

Ser moderna, mais que isso, é honrar a luta de muitas outras como nós. Admitir que temos também, necessidades como os homens e não apenas direitos. Mulher se toca, tem desejos e sente tesão. Solteiras, casadas, viúvas, jovens ou não, podemos nos satisfazer sozinhas, ou ainda melhor, acompanhadas. Para isso, não só podemos como devemos abusar dos recursos que nos são oferecidos.

Já experimentamos tudo que antes era restrito a eles, hoje, podemos buscar o novo e porque não, mostrar aos homens todas essas novidades, nem tão novas, mas ainda pouco exploradas.

Hoje, você não precisa mais recorrer ao curandeiro da tribo ou aquela sua tia avó para tirar dúvidas sobre sexualidade. Da mesma forma, que os homens não precisam mais recorrer a casas especializadas para ter sua primeira experiência sexual.

Existe no mercado linhas intimas que facilitam e inovam muito a rotina entre quatro paredes de um casal. Um lubrificante, por exemplo, tem muitas utilidades e não é de uso exclusivo homossexual ou muito menos para resolver situações dolorosas. Quebre todos os tabus, ame com mais qualidade. Inove e se renove!

Sair da rotina é sempre uma boa dica. Um pouco clichê, mas sempre funciona. Reviver as velhas chamas. Um passeio no parque, uma sessão de cinema e uma viagem inesperada, podem fazer a diferença e dar uma apimentada em qualquer relação.

E quando se pode unir essas duas coisas? Melhor ainda, não é mesmo. O lubrificante K-Y, da Johnson & Johnson, está dando uma viagem ao Tahiti com tudo pago. Imagina, momentos inesquecíveis naquele paraíso. Vai ser um prazer participar.

Sempre ouço milhares de reclamações sobre machismo, insensibilidade e insatisfação feminina. No entanto, são poucos os que buscam recursos para que as coisas melhorem. Discutimos a relação como ninguém, mas não debatemos sobre o que queremos na cama. Portanto, não queira que seu namorado adivinhe as coisas.

Uma mulher só não pode fazer o que não tem vontade. Retrógrado e antiquado é deixar de fazer as coisas que deseja, por vergonha, status ou ignorância. Ser mulher moderna é fazer o que tem vontade e se não sabe, descobrir.

Beijos,


Ponto Gê: Sônia? Sônia é a p@$#%$#


Autor: Eubalena ~ 19 de maio de 2009. Categorias: Ponto Gê.

Há algumas estações,  eu resolvi comemorar meu aniversário com um pequeno coquetel na minha casa. Então liguei para encomendar salgadinho. A-DO-RO salgadinho. Até hoje, não perdoo a lembrança que tenho das festas dos meus coleguinhas da escola, em que eu só queria saber de brincar e quase não comia. Mas, voltando ao assunto, liguei para a mulher que faz o melhor pastelzinho que já comi em toda vida.

- Oi, queria encomendar salgadinho?

- Quais e quantos?

- Um cento de pastel e mais dois centos variado entre os outros. Coxinha, bolinha de queijo, risoles de palmito.

- Certo, para que horas?

- 19 horas.

- Em nome de quem?

- Georgia.

- Como?

- Ge-or-gi-a. Com G. Não com J.

- OK.

Droga, droga, droga, são 19hras e não me arrumei ainda, não fui buscar a encomenda. Preciso de ajuda. Mãe, pode buscar?! Meu pai foi.

Minutos depois ele me liga.

-O cara não quer me entregar os salgados.

-Que? Por quê?

-Não tem salgado para nenhuma Georgia aqui.

-Deus…

Deixe-me falar com o cara.

- Escuta, eu encomendei salgadinho aí para hoje, não fizeram a minha encomenda é isso?

- Olha moça, tem uma encomenda aqui, mas está no nome de Sônia.

- Por acaso é um cento de pastel e dois variados de coxinha, bolinha de queijo e risoles de palmito?

- Sim.

- É minha então, de certo entenderam meu nome errado, é muito comum.

Sônia, Jéssica, Jorgia, Jiorgia, foram algumas das denominações que já recebi. Não culpo as pessoas, sei que meu nome não é comum. Mas isso é quase uma tradição familiar. Veja por exemplo os irmãos de meu avô: Acendino, Iluminato, Otacílio, Itelvina. Não tão distante assim, estão meus primos por parte de mãe, Agormar Jamil (kkkkkkkkkkkkkk choro de rir com esse) e Madela Gisele. LUXO.

Não sei o que se passa na cabeça dos pais na hora de escolher o nome dos filhos. Com certeza na dos meus não era boa coisa, mas têm piores. Tem muito pai fumando um antes de registrar os pimpolhos.

Uma vez eu conheci um Robert. Não que ache esse nome feio, mas ele tem um som engraçado. Como um coaxar de sapo. E esse foi o motivo de alegria das minhas amigas, imitar um sapo dizendo Robert a noite toda.

Na hora de escolher o nome, o simples sempre funciona tão bem. Mas tem gente que insiste em querer ser criativo. Cuidado com as homenagens. Como por exemplo, aqueles pais que queriam homenagear Ava Gardner e Gina Lolobrigida, e colocaram o nome da pobre criança de Ava Gina. Sem contar os Romários e Tafaréus, que nasceram depois da copa de 94.

E quando rola uma seqüência, como nos irmãos: Epílogo, Verso, Estrofe, Poesia e Pessoína Campos; as irmãs: Xerox, Autenticada e Fotocópia e/ou os irmãos: Cedilha, Vírgula, Cifra e Ponto.

E quando são uma dupla ou gêmeos: Creio Em Deus Pai Kramer e Espírito Santo Riograndense Kramer.

E tem gente que é contra a pena de morte.

Divirtam-se com o link: http://algunsnomesestranhos.blogspot.com/

Um beijo especial para todos que sempre dão uma chegada no Ponto Gê.

Beijão


Ponto Gê: Quem canta male espanta


Autor: Eubalena ~ 12 de maio de 2009. Categorias: Ponto Gê.

Sou cantora de chuveiro.

E é lá, onde sou uma cantora de sucesso. Eu e milhares de pessoas. Não milhares de pessoas que frequentam o meu banheiro. Digo, as milhares de pessoas que cantam no chuveiro. Dessas pessoas, metade canta realmente muito bem. A outra metade só serve para cantar no chuveiro mesmo.

Dessa última alternativa, na qual me enquadro, metade sabe que canta mal e a outra metade pensa que canta bem. São essas pessoas que não conseguem perceber a diferença entre cantar e cantar bem, que procuram os programas de televisão para serem famosos. Claro, que estou descontando aqueles que cantam bem e sabem disso.

Eu não canto porcaria nenhuma, mas graças aos céus, sei disso. Mas no chuveiro me solto. Meu repertório é eclético, vai de POP, passando pelo sertanejo universitário e chegando em MPB. Até Edson Cordeiro já passou pelas paredes do banheiro lá de casa. Falando nele, será que ele ainda vive? Bem, tanto faz.

Minha primeira experiência com a música foi ainda na escola, quando era obrigada a participar do coral que cantava na missa , garantindo assim pontos na média. Já mencionei aqui que estudei em colégio de freira boa parte da minha vida. Então, naquela época quando não eram os shows de calouros na televisão, a outra competição musical que eu presenciava era a disputa para ficar mais perto do microfone no dia da missa. Na bancada dos jurados estavam as três irmãs da congregação. Entre os participantes, os filhos ou netos daqueles que faziam freqüentes doações ao colégio. Doações essas, que construíram a capela. Bom, sendo assim, vocês já devem saber quais crianças ficavam atrás e quais formavam a fileira da frente. Por sorte eu cantava mal e sabia disso.

Nasci tanto sem o dom da voz de mel, que para vocês terem uma noção, eu não tenho coordenação nenhuma para cantar e bater palmas ao mesmo tempo. Um sinal divino a meu ver. Tirando ‘parabéns pra você’, que não precisa de palmas ritmadas, o resto é movimento zero. É como bater na cabeça e esfregar em círculos a barriga ao mesmo tempo, não dá.

Além do coral, tive alguns outros momentos de ‘grande sucesso’ proporcionados pela música. Depois de alguns copos de coca-cola, misturados com doses de substâncias licitas, mas que não convém, já subi no palco e cantei. Tem um vídeo gravado com as imagens. Claro que vocês não poderão ver.

Olha, sinceramente, depois que vi algumas pérolas do programa de maior audiência americana: American Idol. Se eu não tivesse noção do ridículo, até pensaria em me candidatar a uma vaga. Quem sabe em uma daquelas versões brasileiras: Ídolos ou Astros. Acho que muitos dos sem noção que participam pensam assim: Bom, o latino não tem noção nenhuma e faz sucesso, não é não?!

Beijos


Ponto Gê: O bicho sente o cheiro do medo


Autor: Doduti ~ 29 de abril de 2009. Categorias: Ponto Gê.

A gente cresce ouvindo cada coisa.

Uma pitoresca, aos meus olhos, é que o bicho sente o cheiro do medo. Não que isso não tenha procedência. Mas, que porra isso muda?! Quem está com medo, está com medo. Não adianta se concentrar ou trancar a respiração que o medo vai embora. Não adianta nem rezar pra não transpirar para o bicho não sentir o cheiro.

E tem gente que tem medo de cada coisa. Eu tenho medo/pavor de barata, mas sou apenas mais uma. A Lei de Murphy é clara nesses casos. Quando você tem medo de algo, esse algo tem a aparecer pra você a todo tempo. Não que as baratas me perseguem, mas é assim com os palhaços. Aqueles do circo. Sim, eu tenho medo deles também.

Não me pergunte o porquê, nem como contrai esse medo de palhaços. Já busquei inúmeras vezes na minha mente um motivo e não encontrei nada concreto, apenas um pequeno detalhe. Uma lembrança que pode ter sido a responsável: uma cena de um filme. Não sei o nome porque era muito nova, mas sei que o palhaço matava as pessoas no parque, ou estou misturando tudo. Se alguém souber me dizer…

Bom, acho que esse filme foi o responsável pelo meu trauma, mas não posso garantir. Sei apenas que esse trauma contribuiu para eu não gostar de circo. Também me fez atravessar avenidas, durante o transito livre, apenas para fugir de um palhaço que ‘animava’ a frente de uma loja. E eles sentem o cheiro do medo como os animais, posso garantir. Todos os palhaços me adoram. Eles mudam de caminho pra brincar comigo e não adianta nem eu me esconder atrás de alguém. Sou sempre a escolhida.

O cúmulo chegou a tanto que um circo, de passagem pela cidade, procurou minha empresa para a produção de uma revista. Como profissional que sou ($$$), passei por cima do meu medo e aceitei. Foi uma semana inteira entrevistando todo circo. No fim, já estava mais que empolgada, pensando até na possibilidade de me juntar a eles caso as coisas não dessem certo por aqui. Até que fui convidada a assistir um espetáculo. Adivinha quem eles chamaram para participar de uma brincadeira?

- E agora precisamos de ajuda de alguém da platéia.

- Essa moça morena.

(eu olho para trás, mesmo não tendo ninguém).

- É você mesmo, ai no meio.

(olho para trás de novo. Coração saindo pela boca, mão suando).

- Você tentado disfarçar.

(Carambaaaaaaaaaaaaaaaa fudeu)

Tive que participar.

O pensamento foi único: “Circo: nunca mais”.

Nunca levei corridão de cachorro, não tenho medo de altura, nem da morte. Mas não me sinto bem em elevadores, tenho inconstantes tremeliques quando penso em uma barata e machucaria um palhaço com toda certeza.

E aí gente, algum medo bizarro?! Vamos compartilhar…

E o palhaço o que é?

Assassino!

Beijos Gê


Ponto Gê: Mudança


Autor: Eubalena ~ 14 de abril de 2009. Categorias: Ponto Gê.

Sempre me perguntei e perguntei aos outros, por qual motivo algumas pessoas, toda ou pelo menos uma vez na vida, insistem em relacionar-se em histórias findadas ao fracasso. Por unanimidade a resposta de todos é sempre a mesma: mudar. As pessoas permanecem em relacionamentos infelizes porque acreditam que irão mudar o parceiro.

E tanto homens quanto mulheres, ou sofrem porque não conseguem mudar o parceiro ou desistem fácil depois que mudam.

Já disse isso uma vez, acredito cegamente que cada pessoa tem o relacionamento amoroso que deseja. Seja ele feliz, ou não. É impossível mudar alguém, para que a pessoa torne-se aquilo que sempre sonhamos.

Mas muita gente não se cansa de tentar.

Sem generalizar, sei que quando começamos relacionamentos sofremos mudanças inevitáveis. Nosso comportamento e jeito se adaptam ao outro. Mas sou a favor de uma recíproca sincera nesses casos e, totalmente contra, a exigências de mudanças radicais. O que é muito comum, principalmente entre as mulheres.

Mesmo com toda independência conquistada por nós ao longo dos anos, muitas mulheres ainda possuem uma mania feia de esquecer a todos e, assim que iniciam um relacionamento, colocam o namorado como centro de sua vida. E nesse ponto, os homens se saem melhor. Sabem arrumar tempo para o amor e da mesma forma preservar os amigos (os amigos homens). Não que eu ache que as duas coisas não possam conviver juntas em harmonia, pelo contrário, isso é o ideal. Mas não acontece com freqüência.

Não concordo quando ouço por aí, que a amizade do homem é mais verdadeira que a da mulher. No entanto, tenho que admitir que a amizade masculina é valorizada entre eles, enquanto nós, muitas vezes, descartamos com facilidade.

Isso não nos torna menos amigas, apenas idiotas. Com todo carinho. Até porque, sabemos que, caso as coisas não terminem muito bem, nossas amigas estarão sempre prontas a nos estender o famoso ‘ombro’.

Quando não termina bem, e é fato em relações do tipo, juras e mais juras de que isso não se repetirá. Mas é só o coração bater mais forte, que tudo se repete. Tenho algumas amigas assim, que somem quando namoram. Mas também tenho vários amigos que desaparecem quando estão namorando. Isso porque os homens têm a tendência deixar de lado as amigas mulheres e evitar conflitos com a atual namorada.

O segredo é se adaptar aos poucos, não exigir que o outro mude e jamais deixar de lado aqueles que sempre estarão do seu, os amigos.

Beijão a todos,


Para que remédio? Vamos amar…


Autor: Eubalena ~ 31 de março de 2009. Categorias: Ponto Gê.

www.herbusinessmagazine.com/Articles/June+07.html

Ah, o amor…como é bom aquele friozinho na barriga, aquela ansiedade para rever a pessoa. Olhos nos olhos, conversas ao pé do ouvido, sorrisos, suspiros. O mundo fica bem mais colorido e a sua cara de apaixonado muito mais evidente.

Além de todos esses benefícios psicológicos o amor pode resultar em importantes benfeitorias físicas. O sexo, por exemplo, revitaliza o corpo, evita o stress, exercita a mente e emagrece.

Na prevenção de doenças o sexo é um ótimo remédio para a osteoporose, já que o aumento do nível de estrogênio, nas mulheres, e testosterona, nos homens, contribui para o fortalecimento dos ossos.

Alivia as dores de cabeça, reumáticas e menstruais. Dor de cabeça não é mais desculpa mulherada. O sexo também aumenta a circulação sanguínea, fazendo os rins trabalharem melhor.

Segundo estudos recentes, auxilia na prevenção do câncer de próstata e contribui com o sistema imunológico. Descobertas atuais garantem que o estado de humor está relativamente ligado ao sistema imunológico. Ou seja, pessoas que sofrem de depressão ou mau-humor estão mais suscetíveis a doenças. Relações sexuais regulares afastam o stress e contribuem com a saúde.

Durante a relação o organismo libera adrenalina e endorfina, facilitando a fluidez do sangue e diminuindo o risco de enfarte e derrames.

Para o corpo o sexo ajuda a eliminar as toxinas, garantindo uma pela mais jovem e tonificada. A ginástica que se faz, desde as preliminares até o orgasmo, ajuda a fortalecer os glúteos, as pernas e o abdômen. Combate à má circulação e a celulite. Cerca de 20 minutos de sexo garantem a queima de 300 calorias. Somados aos beijos intensos, que eliminam duas calorias por minuto, amar e ser amada é a receita infalível para qualidade de vida.

O amor não é lacto-purga, mas também é um santo remédio, até sua pele fica mais bonita…Aproveite!

Um beijão a todos…


Ponto Gê: Qualidade Masculina


Autor: Eubalena ~ 19 de março de 2009. Categorias: Ponto Gê.

Oi, quanto tempo… Tudo bem?

Bom, todos vocês sabem que sou feminista. Não consigo evitar, vejo sempre as coisas pelo lado da mulher. Não sei se justifica, mas isso não acontece só no feminismo. Quando se trata de cidade, defendo a minha cidade perante as outras. Tratando-se de estado, Santa Catarina é o melhor, e o mesmo pensamento para meu país. Claro que não me iludo, muito menos fecho os olhos perante a realidade, mas entre defeitos, prefiro ressaltar as qualidades. Mas admito, embora não sem sofrer, quando sou incapaz ou equivocada sobre algo.

E é sobre isso que estou escrevendo hoje. Vim aqui admitir perante todos um dom, uma habilidade masculina que me causa muita inveja. Não sem antes me causar a maior raiva que posso suportar. Estou falando do DOM masculino de agir como se nada tivesse acontecido.

Pode imaginar qualquer situação. Qualquer uma mesmo. Na escola, no trabalho, no relacionamento. Eles conseguem fingir que nada é nada, de uma maneira que jamais saberemos imitar com tamanha destreza.

Vou dar uns exemplos rápidos. Só para alimentar sua imaginação.

EX 1

Você conhece o cara, sai algumas vezes, ele fica de te ligar na semana seguinte. Um mês depois, ele liga.

- Oi tudo bem, como vão às coisas? Estive pensando, o que tu acha de fazermos alguma coisa? Um jantar depois uma balada?

Silêncio.

No outro lado da linha você grita no travesseiro.

EX 2

Você marca de encontrar-se com seu marido em um lugar. Ele não aparece. Preocupada, você liga. Ele diz que teve uns problemas no trabalho e que não pode ir. Ligar para avisar nem pensar. Inconformada você faz o que tinha que ser feito. Em casa a noite ele chega.

- Oi tudo bem, como foi seu dia?

Silêncio.

A porta do quarto fecha com força.

Esses exemplos são pequenos e resumidos, mas reais.

Normalmente essa característica masculina ainda vem acompanhada de uma puta cena. Aquela cena clássica: A Vítima.

De culpados, eles passam a desentendidos e, em seguida, vítimas. Nós agora, fazemos o papel das neuróticas e loucas. Isso tudo porque estamos na TPM. A frase clichê é sempre a mesma: “Você só pode estar na TPM”.

E só o seu amigo para lhe entender, não é mesmo? “Cara, do nada elas estão bravas. Sem motivo nenhum. Não consigo entender”. Seu amigo compreende perfeitamente. Claro, ele é assim também.

Como eu disse, morro de inveja. Como eu queria conseguir bancar a desentendida o tempo todo. Mas não conseguimos, até tentamos.

Ele: Está brava por quê?

Ela: Não estou é impressão sua. (tentando ser a porra de uma desentendida).

Ele: Está sim, está calada e bicuda. Não vai falar o motivo? O que eu fiz agora? (Frase típica do coitado perseguido por uma mulher neurótica que fica brava por qualquer motivo, isso quando não o inventa).

Ela: Não se faz de desentendido, você sabe muito bem.

* E ele sabe. Se você está afim, continua no joguinho por horas, senão dias, até ele não agüentar e dizer. Se você está sem paciência, já joga na lata e fecha o pau.

Só existe uma coisa pior do que ele se fazer de desentendido, é subestimar a sua inteligência. E essas duas coisas se convergem, por isso a briga é tão grande. Mesmo o motivo sendo a maior besteira do mundo.

Entenderam agora? O motivo é o de menos. Se vocês chegassem de primeira justificando o pequeno erro, ou mal entendido, nada aconteceria. Mas não…

É minha gente, o que Freud não explica, o ponto Gê explica.

Ge.





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