Porque fazer humor e podcast é uma arte

































FORA DE MODA – A radiografia dos Emos


Autor: Eubalena ~ 5 de março de 2009. Categorias: Mona POP.

Eu sou o Queiroz, e escrevo no blog http://escritosmalditos.blogspot.com/ e também no site http://movieyou.com.br/ .

Hoje eu estou aqui para desvendar o grande mistério que envolve a moda Emo. Porque eles se preocupam tanto com o cabelo? Existem Emos heterossexuais? Porque eles fazem sombra nos olhos? Porque o som das músicas deles é tão ruim? Todas essas perguntas serão respondidas agora.

Nada nessa vida é por acaso, se você acha os roqueiros de hoje em dia afeminados, você então não viu nada. Porque exatamente no final dos anos 70, e muito popular nos anos 80, o Glam Rocker era um cara com cílios postiços, purpurinas, saltos altos, batons, lantejoulas, paetês e trajes elétricos. Então a androginia no rock não é de hoje.

Você pai, você mãe se pergunta se seu filho virou a casaca. Se virou, não culpe o estilo Emo por isso, pois existem garotas que também aderem a modinha e formam pares com garotos que entraram nessa, e acabam se tornando belos casais. O motivo não é esse…


“Ta bom!! Mas, e aquela sombra no olho?” Bem, você já ouviu falar de Robert Smith? Nosso caro líder do The Cure, é um entusiasta do estilo. E creio que até a melancolia das canções do The Cure, casem bem com o estilo Emo. Creio que Robert Smith, mesmo a contra gosto seja o pai do estilo Emo.

“Ah, ta, mas se o The Cure é ótimo, porque as músicas dos Emos é tão boring?” O Emocore, é uma variação do Punk Rock, estilo marcado por melodias fáceis. Se você for reparar, todas as músicas tem a mesma levada. E quanto ao canto, é para ser horrível mesmo, assim como era a voz de Johnny Rotten. Mas, a choradeira do emocore é muito pior convenhamos…

Mas, acredite, tudo um dia fica fora de moda e quando você olhar daqui a um tempo as suas fotos antigas, vai dizer para si: “C@ralh#!! O que passou pela p#rr@ da minha cabeça naquele tempo?!”

Próximo post: A Vingança dos Nerds


Plante esta idéia – Meu Primeiro Dia de Turismo em São Paulo


Autor: Eubalena ~ 4 de março de 2009. Categorias: Pantufas na Estrada, Plante esta Idéia.

Moro há anos em São Paulo. Mudei pra essa cidade que sempre me foi muito
querida durante a faculdade (apesar do cheiro da marginal em dias quentes,
da poluição do ar e do trânsito por vezes insuportável no horário de pico).
Garanto que foi uma das melhores experiências da minha vida. Sair da casa
dos pais, morar sozinha e depois com outras garotas, se virar pra almoçar,
jantar, arrumar as coisas – mas sempre com os pais a menos de uma hora de
ônibus, ou duas horas de trem.

Fato é: neste tempo de faculdade, São Paulo se resumia a minha nova casa,
faculdade, baladinhas, o primeiro emprego… Nada muito mais do que isso Uma
pena, porque lá no fundo eu sabia que São Paulo me reservava coisas lindas.

Foi então que, este mês, uma amiga do Rio Grande do Sul veio nos visitar.
Final de semana estava lindo, ótimo para um turismo. Mostrar São Paulo pra
amiga não incluia o “caminho da roça”, como se diz no interior para o
caminho de todos os dias, mas os pontos lindos de São Paulo. E fomos. Meio
só que indo, um pouco planejado mas bastante flexível, tudo como tem que ser
uma viagem turística. E fui fazer turismo na cidade onde eu moro.

Começamos fazendo um tour pela USP (a amiga pensa seriamente em estudar por lá). A USP é linda. Várias pessoas vão à USP aos sábados para correr ou pedalar. A rua da raia, que é a que fica mais perto da marginal Pinheiros (entrada pela Av. Escola Politécnica), é bastante plana, perfeita para caminhadas. Quem quiser se aventurar em decidas e subidas, pode tentar subir a Lineu Prestes e descer pela Rua do Matão (minha casa por 4 anos – saudades)

Depois, fomos até a Paulista. A Paulista impressiona pelos seus arranha-céus
mas também por seus palacetes históricos, que hoje abrigam algumas
instituições conhecidas como bancos ou o instituto Pasteur e a casa das
Rosas. Também é morada do incrível prédio do MASP com seu imenso vão que às
vezes abriga passeatas, mobilizações, encontros, feiras etc. E há quem passe
por um prédio daqueles e não se impressiona com a beleza arquitetônica.

Depois do passeio, fomos até a Liberdade, que não abrigava nenhum festival
neste dia específico, mas que ainda sim é um lugar legal de se estar (a
única coisa que eu de fato detesto na Liberdade é ver pessoas sendo
enganadas pelo vendedor de “flor de Lótus” – não, não é uma flor de Lótus e
a planta jamais vai florescer novamente porque a flor que está na planta que
eles vendem – agua-pés – nem é dela. É tudo uma montagem.) Fomos em um
rodízio de sushis sensacional e espero voltar lá em breve.
Da Liberdade, Monumento às Bandeiras, Obelisco em homenagem aos heróis de 32
e Parque do Ibirapuera. Pena que a Oca não estava exibindo nada neste dia.

E isso foi só o primeiro dia, que acabou num cinema com muitas lágrimas
durante o filme “O leitor”, que eu recomendo muito.

O segundo dia fica pra próxima.

Beijo.

Paula

Paula Signorini (paulabio) foi criada em contato com bichos e natureza. Quando cresceu, foi estudar biologia. Faz divulgação científica, já deu aulas,  já trabalhou em uma ONG. Agora é editora e gosta de pijamas, principalmente os de bolinhas verdes.


VAI UM BRINQUEDO AÍ?


Autor: Eubalena ~ 4 de março de 2009. Categorias: Mona em Família.

http://www.flickr.com./photos/electrobot5000/1545043130/

É incrível como não percebemos a mudança de nossas próprias percepções sobre determinadas situações.

Uma certa vez, quando minha Pititiu tinha lá seus dois anos, fui a uma festa de aniversário de dois primos meus que faziam sete e nove anos.

No meio da festa, que estava muito divertida, eu e ela encontramos um quarto da casa aonde eram guardados os brinquedos dos aniversariantes.

A partir do momento que entramos, o que para ela foi uma festa à parte, devido a grande quantidade de carrinhos, bonecos, jogos, tv com filmes infantis, CDs, pipas, gibis e um monte de outras coisas, para mim foi algo que me deixou perplexo por demais. Imediatamente me perguntei como era possível duas crianças juntar tantos brinquedos?

E não se engane se você ao ler a descrição acima imaginou um quarto todo arrumado, com estantes para os brinquedos, armários próprios para os DVDs e livros. Aquele cômodo era uma verdadeira bagunça, uma tremenda desorganização. Na realidade, mais da metade dos “brinquedos” eram verdadeiras tralhas, um monte de pedaços de brinquedos, uma grande parte eram usados sem qualquer aparência de zelo.

Enquanto fiquei lá, analisei a quantidade e pelos meus cálculos, tinha, no mínimo, um brinquedo para cada 15 dias de vida de cada dos aniversariantes.

Saí da festa decidido a não repetir o mesmo erro, se é que posso assim considerar o fato de atolar a criança com brinquedos.

Acontece que, acabo de voltar do quarto da minha filha e o que me motivou a escrever sobre esse assunto é que ele se encontra em um estado igual ou pior ao que vi três anos atrás na casa dos meus primos: uma verdadeira bagunça, lotado de brinquedos e tralhas!

Porém, essa não foi a minha pior constatação que pude ter dessa situação. Eu explico: nessa semana passada, voltando de uma visita a um cliente pela rodovia, avistei de longe uma pipa da Hello Kitty cor de rosa, toda estilizada, uma coisa linda. Paguei R$ 30,00 todo satisfeito acreditando que ela ia adorar, achar o máximo!

Já em casa, a chamei para descer na garagem e mostrar a pipa nova. Ela olhou, disse que era legal e simplesmente foi brincar no Playground. Nem pegou ela e saiu correndo um pouquinho…

Nesse momento, estou eu decepcionado, sentado segurando a pipa na mão, quando a minha esposa vira e diz:

- É! Foi-se o tempo em que ganhar um brinquedo novo era motivo de alegria.

Percebi então que depois de ter repudiado aquele comportamento dos meus tios de atolar a criançada dele com brinquedos, estava fazendo o mesmo com a minha filha. E nem tinha percebido.

Na realidade, não é que hoje não se fica mais feliz por ganhar um brinquedo novo. É que ganham brinquedos a torto e direito, sem motivos que justifiquem o merecimento.

Agora, me dêem licença que tenho um trabalhinho para fazer: dar uma limpa nos brinquedos dela. Vou separar os melhores e os que ela mais gosta. E o resto vai tudo para doação, principalmente aqueles que vem com o McLanche Feliz, que vão no mesmo dia para o baú e de lá não saem mais, esquecidos. Ou, como aconteceu algumas vezes, nem do carro saiu.


Ponto Gê: Ex boa é ex morta


Autor: georgia ~ 3 de março de 2009. Categorias: Ponto Gê.

Antes que você comece a ler esta coluna, gostaria de esclarecer o seguinte ponto: durante o texto, irei referir-me ao prefixo ‘EX’ no feminino. Isto não quer dizer que estou falando apenas de mulheres. Pelo contrário. Ex é tudo igual, tanto para eles, quanto para nós.

É comprovado: Ex boa é ex morta. Ou aquela que finge ser.

Claro que para toda regra existe exceção. Mas arrisco a chutar que em 90% dos casos, a ex-mulher ou marido, ex-namorada (o), é sempre um pé naquele lugar.

Às vezes pergunto-me se não existe uma seita secreta para Ex. Lá, aprendem táticas de perseguição, destruição de relacionamentos, técnicas de espionagem. Todas juntas, ajudando-se. Porque é impressionante como conseguem ser chatas, desagradáveis e perseguidoras. Elas sempre sabem de tudo, onde o casal foi, com quem conversou, a hora que saíram e chegaram, os presentes que foram trocados e até mesmo o que foi dito. Algumas são até pós-graduadas em forjar tentativas de suicídio.

Não existe ninguém que já não tenho sofrido por causa de uma Ex, por mais bem resolvida que a pessoa seja. Quando não persegue você, é a do seu namorado que anda atrás dele. São incontáveis os relacionamentos que já foram destruídos por causa de Ex.

Porra, não deu certo? Não deu. Parte para outra. Que mania é essa de descobrir que ama depois que terminaram. Se não soube antes azar. Tem coisa na vida que se tem apenas uma chance.

Telefonemas, mensagens com declarações, recados no orkut, e-mails, escândalos em público. Essas são algumas das técnicas de abordagem de uma ‘ex grude’. “Você nunca vai encontrar alguém que te ame como eu”. “O que ela tem que eu não tenho?”. “Volta pra mim, senão, não sei o que sou capaz de fazer”.

È claro que ele não vai encontrar alguém como você, vai ser melhor com toda certeza. O que ela tem que você não? Desconfiometro. Não sabe o que é capaz de fazer? Sabe sim, só não tem coragem o suficiente.

O amor não é uma coisa que te faz perder a cabeça, o nome disso é guilhotina.

Não existe uma receita para se livrar de uma ex (descartando a possibilidade de assassinato). O jeito é tentar não deixar-se abalar, quando possível, ou fazer algum tipo de luta.

Agora se você enquadrou-se no perfil da ex, se toca porque um dia você vai ser a atual e vai ter uma ex fazendo igual.

Não esqueça…

O amor é que nem capim.

A gente planta, ele cresce, vem uma vaca e acaba com ele.

Vamos plantar cevada minha gente.

Beijos a todos,


Oscar 2009 – Melhor Canção Original


Autor: Eubalena ~ 3 de março de 2009. Categorias: Mona POP.

Muito já se falou (negativamente) sobre as indicações nesta categoria. Pra começar aconteceu de terem sido indicadas apenas três canções, mas acho que todos já passaram da fase de indignação por isso.

Depois, tivemos o choque das próprias indicações. Várias canções lindas foram deixadas de fora, como The Wrestler, de “O Lutador” (escrita e interpretada por Bruce Springsteen e vencedora do Globo de Ouro) e I Thought I Lost You, de “Bolt – Supercão” (escrita por Miley Cyrus e interpretada por ela, juntamente com John Travolta, que também foi indicada ao Globo de Ouro). Mas acho que todos também já passaram dessa fase de indignação.

Falo das três indicações:

Primeiro, “Down to Earth, do filme “Wall-E”. A música composta por Peter Gabriel e Thomas Newman, com letra de Peter Gabriel, é a melhor maneira de encerrar o filme, que é encantador. Foi indicada ao Broadcast, a Globo de Ouro e ao Satellite, ganhou o Grammy e o World Soundtrack Awards. Peter Gabriel tornou-se famoso por ser o vocalista, flautista e líder da banda de rock progressivo Genesis, e suas canções constam em trilhas sonoras de filmes como “Filadélfia” e “Cidade dos Anjos”. Mesmo assim, esta é sua primeira indicação ao Oscar. Por outro lado, é a décima de Thomas Newman, lembrado por filmes como “Procurando Nemo” e “Beleza Americana”. O que falar da canção? Que é uma das mais lindas que já ouvi. Ela é leve, delicada, e nos faz terminar o filme com aquela sensação de ter visto uma verdadeira obra de arte. Por que não ganhou? Não sei. Alguém me explique, por favor.

Em seguida, temos O Saya, do filme “Quem Quer Ser Um Milionário?”, música de A. R. Rahman (que venceu também a categoria Melhor Trilha Sonora Original), com letra de A. R. Rahman e Maya Arulpragasam. Como não foi indicada a nenhum outro prêmio, a inclusão desta canção entre as indicações a esta categoria gerou muita estranheza. Com uma batida bastante eletrônica, cheia de efeitos que ouvimos nas músicas dance, a canção dos créditos iniciais do filme não impressiona. É daquelas que realmente pensamos “o que está fazendo aqui?”. Por que ela foi indicada? Não sei. E acho que ninguém sabe explicar.

Por fim, temos a canção vencedora. Jai Ho“, também do   filme “Quem Quer Ser Um Milionário?”. A música dos créditos do filme, composta por A. R. Rahman, com letra de Gulzar, concorreu ao Broadcast e ao Satellite. “Jai Ho” começou fazendo sucesso por estar no trailer do filme. É uma canção diferente do que estamos acostumados, sim. Não sou extrema conhecedora de música indiana, mas posso dizer que a sonoridade diferente é resultado do sistema indiano de afinação, que usa até quartos de tom na sua música (na música comum aos nossos ouvidos, o menor intervalo usado entre duas alturas é de meio tom). Claro que ela é difícil de ser executada e tem uma sonoridade diferente. Para nós, meros ocidentais. Não para os indianos. A melodia da canção é bastante tradicional, por assim dizer, e sua inovação está na batida dançante que passa pelo sabor latino e traz até uma pequena estrofe em espanhol. Ouvi a música. Não vi o filme. Talvez por isso não tenha entendido o prêmio.

Eu passei das duas fases de indignação que falei antes. Mas ainda não passei da fase “porque foi essa a canção vencedora?”. Talvez depois de assistir o filme eu entenda. Aceito explicações!

Luana Lied Zapata


Ursinho da Monalisa: Cauã Reymond


Autor: Eubalena ~ 2 de março de 2009. Categorias: Ursinho da Monalisa.

Para nosso delírio o “Ursinho da Monalisa” dessa semana é o Cauã Reymond.

Cauã começou sua carreira como modelo aos 17 anos de idade e por conta disso chegou a morar em Nova York onde fez um curso de interpretação por dois anos.

De volta ao Rio de Janeiro em 2002, participou  da novelinha Malhação.

Seu primeiro papel de destaque foi na novela Cor do Pecado. Em Belíssima fez o garoto de programa Mateus e em seu útimo trabalho fez o malandro ( que depois virou o super bom rapaz Haley), personagem que lhe rendeu um Prêmio Extra de Televisão na categoria Ator Coadjuvante.

Cauã Reymond diz que no tempo em que era solteiro, ser famoso tinha sua desvantagens “Celebridade não tem que seduzir ninguém, as pessoas já se sentem atraídas sem que você precise fazer nada. A fama é afrodisíaca. Acho isso muito chato”.

Vale lembrar que o gato é noivo da ex-BBB e atual atriz da Globo, Grazi Massafera.

Por ser um homem tãooooooo gato e que “diz” não ligar tanto para fama, ele é o nosso “Ursinho da Monalisa”.

Beijos da Duda.

http://diariodaminhavida-duda.blogspot.com/

http://ablusaqueeufurei.wordpress.com/


Evolução


Autor: Rachel Barbosa ~ 2 de março de 2009. Categorias: animais.

Semana passada dei de cara com a revista Super Interessante em uma banca de jornais e na mesma hora tive que comprar. O motivo: um beagle na capa e a matéria principal “Cachorros – por que eles viraram gente”.

A matéria retrata o cão como um grande sucesso evolucionário. Descreve em detalhes como, há 15 mil anos atrás, quando o homem deixou de ser nômade e começou a plantar, os lobos se associaram aos humanos. Os lobos começaram a comer o lixo deixado pelo homem e aqueles que venciam a tendência natural da espécie de ser arredia se alimentavam melhor, porque não corriam cada vez que um humano se aproximava. Em pouco tempo havia duas classes de lobos: os totalmente selvagens e os que viviam perto dos aglomerados humanos. Esses últimos começaram a mudar, fisiologicamente falando. Seus corpos e cérebros se tornaram menores porque já não precisavam mais caçar. Parte dos instintos desapareceu e os que ficaram foram aqueles agradáveis ao homem. Depois de 15 mil anos essa nova espécie recebeu o nome de Canis familiaris.

Quando a gente olha aquele peludinho dormindo no sofá não se lembra que, de certa forma, tem um pequeno lobo em casa!

Então homem e cão vivam juntos, mas nem por isso o cão estava autorizado a ser um inútil. Para comer os cães precisavam trabalhar. Até a Revolução Industrial quase todo cachorro tinha um emprego: guiar ovelhas, guardar a casa, caçar, puxar trenós. Com a Revolução Industrial o homem deixou o campo para viver na cidade e com isso muitos cães ficaram desempregados. Novamente a espécie se adaptou e aqueles mais dóceis foram os primeiros a entrar nas cidades, mas agora transformados em bibelô e como símbolo de status.

Infelizmente o final dessa história não tem sido um mar de rosas. Os cães de hoje simplesmente não têm o que fazer e isso desencadeia problemas psicológicos. A revista informa que existem 9 vezes mais cachorros doidos do que pessoas doidas, e que 77% dos cães americanos tomam algum tipo de remédio. E nos convida a fazer uma reflexão, imaginando ser um cachorro. O dono te leva para passear pela manhã, depois sai para trabalhar e você fica em casa. Quando ele volta, seu passatempo predileto é tentar chamar a atenção do seu dono, que estará muito cansado para brincar o tanto que você deseja. Ou você fica doido, ou começa a descontar sua frustração fazendo o que não deve.

Entendeu agora como seu cachorro se sente? Meu marido uma vez me falou que a gente sai pra trabalhar, conversa com gente nova, anda na rua, enquanto o cachorro fica trancado em casa. E ainda tem gente que acha que cão de pequeno porte não precisa sair na rua, pode viver o tempo todo trancado dentro do apartamento. Outros acreditam que o quintal oferece espaço suficiente para o cão grande se exercitar, por isso ele também não precisa sair.

Essa espécie surgiu associada ao trabalho. Eles precisam ter uma função, um emprego. Mesmo o poodle, o tradicional “cachorrinho de madame”, foi criado para o trabalho. Originalmente a raça era utilizada para recolher na água as aves que o dono abatia a tiros, por isso na tosa tradicional, a tosa leão, o poodle fica cheio de pelos no peito e na cabeça, para protegê-lo da água gelada. Cães sentem prazer em obedecer comandos no adestramento por se sentirem úteis.

Pense em tudo isso e arrume um emprego para o seu peludinho. Pra ele tanto faz ser escalado para o elenco de um filme, ou trazer o chinelo quando você chegar em casa. Ficará feliz da mesma forma.

Deixo aqui uma sugestão de “trabalho” canino e gancho para o tema da próxima semana. Faça agility com seu cão!

Para saber mais leia a Super Interessante de março/2009 (edição 263).

Rachel Barbosa
http://rachelbarbosa.com.br


Celular no vaso sanitário, guarda-chuva mirabolante & cia


Autor: jonnyken ~ 1 de março de 2009. Categorias: pijamastech.

Hoje vamos falar um dos principais problemas geeks do século XXI: molhar um gadget.  Atualmente, qualquer um está sujeito a molhar seu equipamento eletrônico portátil, seja uma câmera fotográfica, um notebook ou, principalmente, um celular. Como devemos agir nesses casos de emergência??

MEU CELULAR!!!??? NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!!!!! (foto: Jonny Ken)

1- Tudo começa antes!
Como diz o famoso ditado tecnológico: “Quem tem um, não tem nenhum”, ou seja, tenha sempre um backup recente dos arquivos. Se for celular, não esqueça de guardar todos números de telefone, fotos e SMS importantes em outro local. Se for um notebook, sempre tenha uma cópia de todos seus arquivos em outro computador ou DVD. Já se for uma câmera, jamais acumule fotos no cartão de memória. Sempre descarregue-as em outro local (e faça backup quando puder, óbvio).

Vai fazer uma trilha ou ficar horas em algum evento descoberto? Não seja pego de surpresa! Tenha sempre saquinhos para proteger seus gadgets! (foto: Ricardo Macari)

2- Evite problemas
Vai usar o banheiro? Verifique se o celular está em local seguro e que não vá cair. Vai sair para fazer uma trilha? Leve sempre um saquinho plástico de emergência para cobrir sua câmera. Vai fazer parte da semana dos bixos de sua faculdade? Deixe o celular em local seguro.

Em alguns momentos, ficar com o celular pode ser extremamente perigoso. Antes, é melhor deixá-lo  em local seguro (foto: Jonny Ken)

3- Aconteceu!!!
Para aparelhos de pequeno porte como câmeras digitais não profissionais, celulares, pagers (ainda existe?), etc:

Caiu?? Retire seu gadget o mais rápido possível, tire a bateria e seque-o imediatamente! (foto: Amanda Wanderley)

a- Independente do que acontecer, RETIRE IMEDIATAMENTE A BATERIA. Não tente ligar o aparelho ainda! Não agite ele para retirar a água.

b- Seque bem o aparelho por fora com algum pano. Retire todas as partes móveis (tampa, chip GSM, cartão de memória, etc) e seque também! Não os recoloque ainda.

c- Caso desconfie que tenha entrado água dentro do aparelho, experimente secá-lo bem com algum secador de cabelo, para tentar retirar toda água de dentro. Não abra o aparelho se não tiver experiência no assunto.

d- Após ter certeza que ele esta seco, coloque a bateria/pilha novamente e experimente ligá-lo.

e- Se mesmo assim ele não funcionar, leve-o à assistência técnica autorizada.

f- Caso considere o preço do orçamento extremamente abusivo, e que compensa mais  comprar um dispositivo novo, experimente colocar álcool de farmácia (92,8º) em uma vasilha, tire a bateria, chip GSM e cartão de memória, mergulhe o dispositivo pelo tempo que ele ficou submerso da primeira vez, retire-o e faça todos os procedimentos de secagem novamente. Reze 3 ave-marias, coloque a bateria e ligue o aparelho. Mas lembre-se: só faça tudo isso em último caso!!!

Obs: Se tiver álcool isopropílico, melhor, pois é mais volátil que o etanol (álcool de cozinha)

Para aparelhos de grande porte (notebooks e câmeras profissionais), o melhor é não arriscar. Retire a bateria, faça uma secagem rápida do exterior da máquina e leve-a para uma assistência técnica autorizada! Tentar ligá-lo poderá causar um dano maior ainda (como queima de HD no notebook).

Para mais dicas de como conservar seu celular, recomento este ótimo texto do Tiago Mobilon – Cuidados com o celular: 10 dicas para o seu aparelho durar mais

Gadget da semana:

Novamente vou recorrer ao Digital Drops para a dica de gadget da semana!

Já que falamos de chuva, que tal o Nubrella? Você fica com suas mãos livres para mexer em seus gadgets e tem 100% de garantia que seu cabelo não sofrerá maiores danos com a chuva! Preço nos EUA: U$59,99!

Do jeito que tem chovido em São Paulo, este guarda-chuva tem tudo para ser um sucesso nos cabeleireiros dos Jardins!

Sugestão de pauta, críticas, perguntas, etc para o email pijamastech@monalisadepijamas.com.br. Até domingo que vem!

PS: Confira minha participação no Monacast 55 – Minhas Férias!


Oscar 2009 – O Romance e as mulheres


Autor: Mafalda ~ 28 de fevereiro de 2009. Categorias: Mona POP.

Olá minhas amigas (e meus amigos, já que tem muito homem por aqui)! É com essa saudação que inicio com muito orgulho minha participação aqui no Monalisa de Pijamas.

Como uma enxurrada de nerds que chegaram aqui, também acabei conhecendo o blog por meio do Jovem Nerd e desde então virei freguês!

Sou o DoAssogue. Possuo um blog, o TotalCine, onde escrevo sobre cinema, de forma descontraída já que sou apenas um apaixonado por filmes (não tenho o embasamento teórico, nem tênis verde). Se quiser mandar um email para mim: doassogue@totalcine.com.br.

As meninas me chamaram para falar sobre filmes e o que agradaria ou não as mulheres, lembrando sempre que sob a minha ótica, então caso eu fale alguma besteira perdoem esse humilde representante do sexo masculino que sabe que jamais entenderá o sexo oposto.

Para começar (estou um pouco nervoso) vou tecer alguns comentários sobre três indicados ao Oscar desse ano, que coincidentemente são Romances. Ao contrário do ano passado onde um faroeste ganhou o prêmio de melhor filme, este ano o Oscar premiou um romance. Na lista dos indicados já se verificava uma maior representatividade do gênero já que tínhamos o campeão “Quem Quer Ser Um Milionário?”, “O Leitor” e “O Curioso Caso de Benjamin Button”.

Interessante ver como os filmes românticos, dos quais geralmente os homens fogem e suas namoradas / esposas / amigas tanto gostam são especialmente produzidos para agradá-las.

Não, isso não é uma crítica, quem mais poderia saborear a delicadeza e sensibilidade de um rapaz, que crescendo em meio à violência e pobreza na Índia e estando diante do maior prêmio já pago naquele país, sem sequer saber a resposta final resolve arriscar tudo somente para ter mais alguns minutos na televisão, na esperança que sua amada o estivesse assistindo?

Ou o que dizer de um garoto, maravilhado perante uma mulher mais velha que apesar de sua dureza externa mostrava-se tão frágil diante de um amor puro (tudo bem, nem tanto assim) de um menino que se dispunha a ler para ela e mesmo contra tudo que achava correto guardou para si o segredo que sua amada não queria revelar.

E mais uma vez um amor de infância, que atravessou décadas e enfrentou até mesmo o inexorável tempo, que passa para todos.

Sim, esse ano tivemos grandes representantes do gênero Romance. E você meu amigo, que gosta desse tipo de filme não se envergonhe, você é um privilegiado que não se incomoda de levar sua companheira ao cinema para assistir aquela história que irá levá-la às lágrimas. Já você minha amiga, saboreie e sinta-se lisonjeada, pois esses filmes são feitos para você.

Quanto a mim, não daria para “Quem Quer Ser Um Milionário?” o Oscar, e sim ao “Leitor” pelo conjunto da obra. E como disse o Bruno Mendonça: Kate Winslet (O Leitor) mereceu o Oscar tanto pela atuação quanto por sua carreira.

DoAssogue, aparecendo no blog dos outros!


Monacast 55 – Minhas Férias


Autor: Mafalda ~ 26 de fevereiro de 2009. Categorias: podcasts.

Aproveitando o final das férias: Eubalena, Mafalda, Doduti e Jonny Ken vão falar como foram ( ou não ) as suas férias. Quais as férias mais marcantes, a programação na TV nesta época, o que gostavam de fazer nas férias quando crianças e qual as férias que gostariam de ter no futuro.

Veja também:

Mafalda participou do podcast do Filecast: Setlist – Músicas para namorar. Confiram!

O Monacast foi citado e indicado pelo pessoal do WeRGeeks.net: podcast 10 – O Podcast!

Eduardo Moreira transformou os Podcasts em Músicas. Para o Monacast ele escolheu nada mais, nada menos que  Marisa Monte.  Confiram o M2List do Moreira.

Você tem estórias divertidas das tuas férias? Envie um e-mail para monacast@monalisadepijamas.com.br.

Beijos da Mafalda


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