Porque fazer humor e podcast é uma arte

































Diário de casamento – O Fotógrafo.


Autor: Eubalena ~ 26 de abril de 2010. Categorias: Mona em Família.

Começamos a procurar fotógrafos mais ou menos na mesma época dos Buffets, depois do festnoivas deu pra ter uma noção que tipo de serviços gostaríamos no nosso casamento.

No evento ficamos encantados com um stand simples e pequeno, mas com uma qualidade de fotos que nos surpreendeu. Pegamos um portifólio para entrarmos em contato depois pedindo o orçamento. Nossa, achamos muito caro e decidimos procurar outras opções.

Um de nossos padrinhos indicou um que ele considera muito bom e que seria mais flexível no valor que o que nós vimos. Pedi o nome dele e o procurei no orkut desse padrinho. Assim que o adicionei no meu orkut e pedi um orçamento ele logo respondeu e começamos a conversar sobre o trabalho dele e mandou-me o link para ver os seus trabalhos e da equipe no http://www.photonimagens.com.br/index.php .

Fiquei encantada com as fotos e pedi para marcarmos uma reunião para conversarmos melhor.      Marcamos para outra semana e fui informada que a sócia dele iria nos atender e, para a nossa surpresa, não é que o Jônatas a conhecia de outros carnavais, hihihi. A Marcela (nossa fotografa) é amiga de salsa do Jônatas e com isso a conversa seguiu mais descontraída, vi de perto o trabalho deles e descobri uma outra coisa, um casal de padrinhos fez as fotos de casamento com eles também. Senti-me muito a vontade com ela, amei o pacote maravilhoso com 10 itens, super promoção, para quem fechasse até fevereiro desse ano e ficamos ainda pensando um pouco e pedimos para ver se faziam outra proposta mais em conta para nós.

Na semana seguinte estava conversando com o Cris Nunes (nosso fotografo) sobre a proposta e de como poderíamos negociar e surgiu um convite a qual não esperava, ele perguntou se eu e o Jônatas topávamos tirar umas fotos como teste para ver melhor o trabalho deles e conversar melhor. Não pensei 2 vezes. Falei com o Jônatas e ele topou na hora. Combinamos o horário e fomos ao estúdio tirar as fotos. Nossa em 5 minutos a Marcela tirou 27 fotos, e todas ficaram ótimas. E foi ali que decidimos não procurar mais, fiquei muito a vontade com eles e me senti segura.

Faltava conversar com nossos pais para fecharmos logo o negócio. E assim que tivemos a resposta entramos em contato e assinamos o contrato. Fiquei muito feliz, pois eles me passaram muita confiança e segurança.

Conversando com o Cris perguntei se ele tinha alguma novidade para contar a vocês e ele me disse que a Marcela tinha recém chegado de São Paulo com uma novidade a qual ele chama de “renovação de olhar” um estilo diferente na visão do fotografo, com outros ambientes e tudo mais, só vendo para entender no http://www.youtube.com/user/photonimagens#p/a/u/0/v-2sZrQih-M. Achei muito legal e com isso me animando mais para o meu casamento.

Tem uma outra novidade nesse ramo chamado “Trash the dress” que é nada mais nada menos que tirar fotos com o vestido de noiva sem medo de estragá-lo, normalmente tiram essas fotos depois do casamento. É uma novidade que está fazendo muito sucesso nesse ramo e confesso que fica realmente muito bonito, encontrei um site que relata e explica melhor sobre essa novidade http://noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2009/11/23/conheca-o-trash-the-dress-nova-tendencia-em-fotos-de-casamento.jhtm. Quem sabe eu não faça umas fotos assim também.

Nesse domingo (25/04) recebemos um convite para acompanhar uma sessão de fotos com vestidos de noiva e a roupa de noivo de um dos padrinhos que foi convidado a fotografar como noivo para um site de Brasília. Chegamos faltando apenas 2 lugares turísticos para ser fotografados, e achei uma oportunidade perfeita para ver de pertinho todos os detalhes. Fiquei imaginando como será as minhas fotos, como poderia me portar enquanto a fotografa faz sua magia com sua câmera, estou ansiosa e muito empolgada para esse dia. Conversei com o maquiador e cabeleireiro sobre as fotos e poses que faziam, falamos também com o responsável pelo site que estava acompanhando tudo de perto e nos deu dicas sobre onde e com quem poderíamos alugar nossas roupas, mostrou-me mais tarde outros vestidos os quais fiquei muito encantada com a beleza deles.

Diverti-me tanto nessa sessão de fotos que até ajudar a noiva fiz. Ela contou-me que casará em julho do ano que vem e que faltam alguns pequenos detalhes para fechar tudo do casamento. Disse-me que o maquiador que ela irá fazer é ótimo e o melhor de tudo, não é careiro. Fiquei os acompanhando umas 2 horas de sessão. Os lugares escolhidos foram perfeitos para fotos perfeitas. Quando sair o site contarei a vocês.

Como a reforma, enfim, terminou poderemos continuar os preparativos do casamento. E continuaremos a contar nossa trajetória.

Áurea – A noiva


Diário de Casamento: Preparativos de casamento – Os Buffets


Autor: Eubalena ~ 19 de abril de 2010. Categorias: Mona em Família.

Finalmente chegamos ao ponto onde, creio eu, a grande maioria das mulheres estava esperando…Os preparativos! Eu realmente aprendi muito e ainda estou aprendendo com essa correria insana que são os preparativos de casamento. Só o fato de eu saber como se escreve “Buffet” e ainda falar ao jeito francês já é algo que só homem nesta fase sabe fazer.

Pois bem, hoje eu vou falar da parte mais legal (pelo menos para mim!) dos preparativos, o Buffet. Para quem não sabe, as empresas de Buffet fazem de tudo para te conquistar, mesmo porque é a parte mais cara do casamento, você chega a pagar mais de 50 reais por pessoa do casamento aqui em Brasília, e por isso eles ficam bem felizes em poder te convidar para as “degustações”.

Eu coloquei a palavra degustações entre aspas porque na verdade é um verdadeiro banquete. Como eu e Midori estamos na época de nossas vidas em que somos convidados para muitos casamentos, nós já tínhamos um Buffet que queríamos ver e então marcamos a degustação em um dia que haveria casamento em um salão de Brasília, mas não esperávamos comer tanto. Para terem uma idéia só de couvert (acho que se escreve assim) que são as entradas, por assim dizer, eu e minha noiva tivemos que comer mais de 30! Isso mesmo..30! E não bastasse isso, depois de comer das coisas mais gostosas e mais estranhas também, veio o jantar! Neste ponto a Midori, que não é de comer muito (vocês viram a foto dela) já não estava mais aguentando e eu, bravamente, fui pegar o jantar, que também é uma delícia, mas quase que explodi de comer.

Ao fim, para você sair bem feliz (ou triste!), você ainda leva uma dezena de bombons de todos os tipos e sabores imaginados, mas claro, terá que deixar para experimentá-los no dia seguinte, a não ser que você seja o Dudu Sales ou algo assim.

Com isso acho que vocês (os gordinhos?) puderam perceber porque eu gosto mais dessa etapa, né? Mas deixo aqui uma dica: alterne a comilança dos couverts com sua amada, um vez ela, a outra vez, você; e assim vai, porque senão é capaz de acabarem a noite mais triste do que feliz.

Detalhe, nós já fomos a duas degustações e ainda não decidimos qual contratar, por isso muitas degustações ainda virão e eu continuarei descrevendo esta orgia gastronômica  nas próximas colunas, ainda bem! =D

PS: Quem é de Brasília e não sabe por onde começar as contratações do casamento eu recomendo o site http://www.acessoeventos.com.br onde tem tudo o que você vai precisar.

Jônatas – O noivo


Diário de Casamento – Noivado


Autor: Eubalena ~ 29 de março de 2010. Categorias: Mona em Família.


Noivado é o tempo para refletir se é isso mesmo que queremos:  ficar juntos para sempre. Ao mesmo tempo é o período que mais corremos para os preparativos de casamento. Conheço pessoas que ficaram noivas muito tempo e não deram certo, e pessoas que noivaram um ano e no outro casaram, assim é o nosso caso. Uma coisa que sempre falamos é que o namoro é o tempo de conhecer uma ao outro, o noivado é para aparar as arestas para não levarmos problemas mal resolvidos para o casamento, e isso temos feito. Tem dia que não sei como o Jônatas me aguenta, pois ando muito nervosa e vivo brigando com ele, mas acredito que são as arestas que estamos aparando.

Estou achando muito legal o noivado, apresentar o meu noivo aos conhecidos, receber parabéns por ter alcançado mais uma etapa em minha vida. É estranho, mas no começo não falava “este é Jônatas”, eu falava “este é o meu noivo” e esquecia de falar o nome dele. Gostava de falar, meu noivo o tempo todo, até nas conversas com conhecidos e sem pronunciar o nome dele, até que um dia me perguntaram: Seu noivo não tem nome? Pensem no sem graça que fiquei, a partir daí comecei a me policiar. Mas é muito bom ter alguém ao seu lado, né?

Uma curiosidade que encontrei que fala sobre o significado da aliança: “os egípcios foram os primeiros povos a idealizar as alianças como símbolo do casamento. Por não ter começo nem fim, o círculo significava para eles a eternidade para a qual o casamento fora designado.” Lembrei disso porque no dia do noivado minha sogra falou sobre isso e que deveríamos pensar bem e lembrarmos que não é apenas uma jóia e sim um símbolo do verdadeiro amor.

É bom conhecer melhor a pessoa com a qual você decidiu viver para sempre, para certificar que realmente é ela. Ver se ele deixa a toalha na cama, faz xixi no chão do banheiro, descobrir o que não gosta nele para ver se você consegue aceitar do jeito que é ou deixar para lá. Eu acho que aguento. :)

Antes mesmo do noivado já estava pensando em começar a procurar prestadores de serviços para a realização de casamento. Em maio/09 teve um Fest Noivas aqui em Brasília e fui só para ter noção do que eu precisava realmente no casamento. Nossa, ficava encantada com cada estande que passava. Vestidos, fotógrafos, decoração, buffets, doceiras, cerimoniais, até exame pré-nupcial tinha… Fiquei louca e queria tudo que via, mas não dava pra fazer orçamento porque a data que já imaginávamos era muito longe e eles não tinham agenda ainda. E como sou afobada, queria estar com tudo resolvido e ir pagando aos pouco, mas cortaram as minhas asinhas, hihihih. Deixei para lá essa história de procurar as coisas para o casamento para o próximo ano (2010), pois assim conseguiria parcelar e a agenda estaria aberta.

Vocês sabem que mulher não aguenta ficar muito parada, falou que está noiva e já começa a comprar revista de noiva para olhar a tendência dos vestidos, maquiagens, decorações. Pois é eu também faço muito isso, hihihi… Até um livro sobre como preparar um casamento sem estresse já ganhei da minha sogra, e sabe que até está sendo de grande ajuda, tem algumas planilhas para ajudar a orgazinar a lista de convidados, tipo de vestido e véu para dia/noite, etc…

O Jônatas sempre me conta que as colegas dele do trabalho estão dando muito apoio ao nosso casamento, mandam planilhas com valores que fecharam no casamento delas, dão dicas de como fazer uma boa pechincha, até destino para lua de mel. É muito bom ter esse apoio e ajuda. É impressionante o quanto aumenta de um ano para o outro esse tipo de serviço, fico chocada a cada dia que pesquisamos. Mas nada que uma chorada não ajude, né?

Além dos preparativos para o casamento estamos mexendo com a reforma do apartamento do pai dele, onde iremos morar. Pense no estresse duplo que estamos sofrendo. Se fosse apenas eu (a noiva), mas o noivo também anda tenso, é muita coisa para resolver ao mesmo tempo. Mas sei que valerá a pena, pois estamos arrumando o nosso cantinho, deixando tudo a nossa cara, isso tudo graças ao meu sogro que está ajudando com a maior parte.

É Dra. Gertrudes, vou ter que tomar muito suco de maracujá mesmo.

Na próxima semana contarei como andam os preparativos do casamento, mesmo com o tumulto da reforma.

Uma ótima semana a todos, e viva o amor….

Áurea, a noiva.


DIÁRIO DE CASAMENTO – “O Namoro”


Autor: Eubalena ~ 17 de março de 2010. Categorias: Mona em Família.

Namorados

Vou contar lhes agora, resumidamente, o que aconteceu durante o namoro até o dia do nosso noivado.

Bom, durante o namoro foi um pouco conturbado, eu não queria apresentar aos meus pais o Jônatas e nem queria dizer que estava namorando porque não tinha certeza se daria realmente certo. Então tinha que inventar desculpas para encontrá-lo.

Uma semana depois do pedido de namoro pensei em terminar, achando que ele não tinha nada a ver comigo, que nossos gostos eram totalmente diferentes e que não me sentia bem por não contar aos meus pais, mas pensei e falei com Deus: “seja o que o Senhor quer. Se for para o meu bem, ajude-me a cultivar e conquistar esse amor, senão, por favor, mostre-me para não magoar-me mais”. E graças a Deus mostrou-me que ele é o homem da minha vida.

Chegou ao ponto que meu pai não deixou que eu saísse com o Jônatas para dançar com medo de que algo acontecesse comigo, fiquei tão chateada com aquilo que chorei de raiva. Depois de um tempo e de muita conversa com o Jônatas concordamos que eu contaria a meus pais sobre o nosso namoro. Sentei-me com meus pais no quarto e contei. Falei como Jônatas era uma pessoa bacana e que um dia iria apresentar lhes. No dia seguinte, combinei encontrar o Jônatas no shopping e meus pais foram para conhecê-lo, (detalhe: não contei ao Jônatas que ira apresentar meus pais a ele), quando nos encontramos apresentei-os.

Pense no clima chato que ficou, porque eu não contei a ele antes para preparar o espírito. Mas deu certo, graças a Deus. Minha mãe sempre ligava para saber meus passos (coisas de mãe) até pouco tempo antes do noivado. Foi muito difícil, mas vencermos essa fase.

Um belo dia recebi um scrap de uma amiga que me perguntava se o meu namorado era realmente o Jônatas. Fiquei desesperada, achando que ela tinha uma bomba para contar sobre ele. E para minha surpresa e alívio, descobri que a família dela e amicíssima da família dele, assim como é da minha também, veio em minha mente: “Ufa! Essa passou perto”. Depois que meus pais souberam que a família dele conhecia a família dessa amiga, relaxaram um pouco mais.

E o dia que conheci minha sogra. Nossa! Que medo dela não gostar de mim (acho que toda mulher passa por isso), de que eu não seria a mulher certa para o filho, tudo mais. Mas para a minha sorte deu tudo certo, nos afeiçoamos de cara. Passou-se um tempo, conheci meu sogro. Não fiquei tão preocupada como fiquei com minha sogra, porém ela já havia conquistado.

Depois de um ano e meio de namoro começamos a cogitar ficarmos noivos. Já olhando as alianças para o noivado, decidindo quem seriam os padrinhos do casamento e tudo mais.

Como sou apressadinha, os padrinhos já estavam definidos pela minha parte.  Só faltava o noivo conseguir um emprego fixo, vida de nutricionista em Brasília não é fácil. Com a convocação do Jônatas a apresentar-se no Ministério para fazer parte do quadro de funcionários e eu com meu emprego daria para levar a diante. Conversamos com nossas famílias, para anunciar que ficaríamos noivos em setembro de 2009, sem data prevista, pois aguardávamos a chegada dos meus sogros da cidade onde residem. Como dia 06/09/2009 tinha um casamento para ir e dia 07/09/2009 os sogros já estariam pegando a estrada cedo, marcamos o noivado para o dia 05/09/2009, chamamos os padrinhos e amigos mais chegados para a ocasião. Foi o momento mais feliz da minha vida, até o momento. Na hora do pedido ficamos um pouco perdidos, pois não havíamos planejado nada, mas valeu a pena. Todos falaram um pouco, meus pais, os pais dele, alguns padrinhos, fiz uma força danada para não chorar de emoção. Ouvir o apoio e o carinho que todos tinham com a gente, foi maravilhoso.

Desde o começo do namoro sempre deixei claro que o casamento não é apenas flores e que também teríamos que enfrentar tempestades (assim como enfrentamos até hoje), mas caberá a nós unirmos para superá-las. Somos criados diferentes, temos manias e jeitos diferentes de pensar e resolver algo, mesmo com tantas diferenças, conseguimos encontrar nossa igualdade.

Confesso que não sou muito de conversar, expor o que sinto ou esteja pensando (na maioria das vezes, coisas ruins), meu lado oriental faz com que pensemos melhor antes de falar e às vezes guardamos da pessoa e assim ela nunca saber. E o Jônatas tem esse lado bom, sempre me incentiva a falar o que penso, mesmo não querendo, e no fim das contas sempre entramos em um consenso. Brigas? Sempre temos e sempre tentamos resolver sem ter que lavar a roupa suja na frente dos outros. E quem não briga hoje? Só não podemos deixar extrapolar, deixar o desrespeito tomar conta de tudo. Tenho aprendido muito com ele e sei que ele também tem aprendido comigo.

Acho que casamento é isso, a cumplicidade, o respeito mútuo, o batalhar para construirmos uma família descente, entender a opinião do outro, passar por dificuldades e conseguir achar uma solução juntos. Como uma das madrinhas disse no meu noivado: “É comer um saco de sal juntos todos os dias, difícil no começo, mas você acostuma e encontra outras maneiras diferentes de saborear o sal, mas sempre juntos.” É bem por aí. Graças a Deus, temos dois casais como exemplo de um casamento em nossas vidas, nossos pais. E são neles que buscamos espelhar.

Áurea Midori, a noiva


Diário de Casamento: Conhecendo o Pretendente


Autor: Eubalena ~ 2 de março de 2010. Categorias: Cantinho das Monas.

Ah, o amor! Esse sentimento que nos transforma e nos faz querer transformar o mundo…

Num momento explícito de paixão, o Monalisa de Pijamas tem o prazer de apresentar a mais nova coluna:
Diário de Casamento

Vamos acompanhar a preparação do casamento de Jônatas e Áurea.

Toda semana eles irão nos presentear com um pouco da sua história, seus momentos, a decisão de casar e tudo sobre os preparativos para este grande passo na vida de uma casal apaixonado!

Com vocês:

DIÁRIO DE CASAMENTO

estamos noivos

Fiquei muito feliz ao receber o convite das meninas do Monacast para partilhar com vocês sobre a trajetória do meu casamento. E como todo começo de história, vamos pelo início, “Conhecendo o pretendente”.

havia um ano que estava sem namorado, quando conheci o Jônatas de um jeito não muito convencional, mas muito comum nos dias de hoje, foi pelo orkut. Na época em questão meu orkut era liberado para todos entrarem, em busca de conhecer gente nova e quem sabe o amor da minha vida, e não é que achei. Ele me achou e entrou em contato através do scrap puxando assunto para ver se colava, e colou, hihihi… Comecei a conversar com ele só pra ver o que ele queria.

Com muita gentileza e cautela, para não espantar a moça, o Jônatas conseguiu minha atenção fazendo com que o adicionasse na minha lista de amizades para não perder contato com ele, e antes mesmo de adicioná-lo, percebi que tínhamos duas amigas em comum, com as quais tentei buscar informações sobre ele e não tive resposta imediata. No dia seguinte trocamos msn (pois é, ainda a era do msn) e não conseguimos parar de nos falar.

Eu até que gostei da conversa dele, mas eu não queria precipitar as coisas, pois sou muito impulsiva e me entrego fácil as armadilhas do coração.

Conversa vai, conversa vem, acabamos trocando telefones e continuamos a conversar depois do trabalho. No sábado daquela semana, marcamos de nos conhecermos pessoalmente e, com medo de ser um truque ou um tarado em potencial, chamei minha irmã e uma amiga para me acompanhar até o encontro com Jônatas, no Burguer King do shopping Pátio Brasil. Pedi para minha irmã ficar um pouco longe, mas não tão longe, pois ainda tinha receio. Confesso que a princípio não achei que iria dar em namoro e que nem iríamos ficar, que iria ser apenas amizade. Mas ao passear um pouco me senti a vontade com ele, infelizmente naquele dia não dava para ficar muito tempo e minha irmã estava me ligando para irmos embora, pois tínhamos outro compromisso. Fui ao encontro dela e minha amiga com o Jônatas ao meu lado nas Americanas, onde apresentei o a elas, de lá ele me puxou para a porta para despedir, relutei para beijá-lo, mas não consegui resistir, ele é muito persistente.

Pensei que iria parar por aí, quando cheguei em casa quem me liga? O Jônatas. Perguntando se eu topava ir ao cinema com ele no dia seguinte  e eu disse que sim. Pensei comigo, vamos ver o que vai dar, e seja o que Deus quiser.

Meus irmãos saíram com amigos enquanto eu saí com ele. Não conseguimos nos largar nesse dia, vimos o filme “O caçador de pipas” juntinhos e acompanhados de um casal amigos dele. No meio do filme recebi o telefonema de uma amiga, que estava com meus irmãos, querendo saber em qual cinema estava e que horas ia terminar o filme para nos encontrar ao final. E assim foi, dei um susto no Jônatas, ele nem imaginava que o povo estava lá esperando para ver quem era o cara que eu estava saindo.

Combinei com meus irmãos que o Jônatas me levaria para casa, e eles acabaram entendendo que eu ia encontrá-los na casa do meu amigo para irmos embora todos junto, uma confusão só. Mas eu queria que o Jônatas me levasse para casa para fazer um teste final, se ele agüentaria ir a minha casa, que fica uns 40 km da dele, mais vezes. Quando chegamos a minha casa ele disse: “Nossa a sua casa é longe. Pensei que não iríamos chegar.” E eu disse: agora você vai desistir de mim. E ele, “até parece que vou”. Ficamos conversando um pouco mais e de repente ele solta: Quer namorar comigo?

Fiquei pasma pensando um monte de coisa, (caramiolas para variar), mas aí parei e disse para mim, “quer saber, vou tentar. Se não der certo, amizade irá ficar”. Era o dia 03/02/2008, semana de carnaval, pensei que iria ser mais um namoro de carnaval, mas acho que me enganei, não imaginei que acharia a tampa da minha panela.

Na próxima semana irei contar o que aconteceu durante o namoro, antes do noivado.

Esperem que gostem.

E tenham uma ótima semana.

Áurea Midori - A Noiva


Quero um amigo gay, mas…


Autor: Phoebe ~ 24 de setembro de 2008. Categorias: Sem categoria.

Um filme que marcou a minha adolescência foi “O casamento do meu melhor amigo”. Como sempre tive mais facilidade para fazer amizade com homens do que mulheres, acabei me identificando demais com a personagem da Julia Roberts. Mas, para além do roteiro, ficava fascinada com a relação dela com o amigo homossexual, e sonhava com um amigo idêntico ao dela!

Ocorre que tenho uma dificuldade enooooorme em reconhecer homossexuais, sejam eles homens ou mulheres. Tem gente que nasce com o radar ligado e sente o “bipe” antes mesmo da pessoa abrir a boca, mas o meu radar, se realmente foi instalado como equipamento de fábrica, já chegou quebrado e sem assistência técnica.

Na faculdade eu logo de cara reconheci alguns colegas gays e a amizade fluiu de forma natural, porque eram pessoas realmente adoráveis: muito simpáticos, educados e cheirosos! Fazíamos os trabalhos da faculdade juntos, saíamos nos sábados-à-noite da vida, conversávamos e ríamos muito.

Um belo dia, pá! Um dos meus amigos gays me aparece com uma namorada. Como assim??? Simples: ele não era homossexual coisa nenhuma, eu é que estava enganada!

Não satisfeita com a lição aprendida, fiz amizade com um outro rapaz e já fui logo lidando com ele como se gay fosse. Afinal, ele tinha seus 35 anos, um emprego ótimo, morava sozinho, sabia cozinhar muito bem, era bonito e… em meses de convivência, nada de mencionar a existência de namoradas. Fazia o tipo “livre, leve e solto”. Juntei todas as qualidades, mais o fato dele ter um jeito muito delicado de falar e sentenciei: ca-la-ro que é gay! Eu já me sentia a própria Julia Roberts com seu amigo gay em “O casamento do meu melhor amigo”, quando um belo dia ele me olha de forma estranha… Pára tudo!!! Meu amigo não era gay – e, depois dessa, também deixou de ser amigo, né?!

Desde então, desisti do meu sonho de ter um melhor-amigo gay. Sem radar, nada feito!

Beijos da Phoebe





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