Porque fazer humor e podcast é uma arte
































Categoria: Cantinho das Monas


Pós Campus Party


Autor: Mafalda ~ 26 de janeiro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

Quando recebi a programação da Campus Party, peguei a caneta marca texto e saí grifando todas as palestras que me interessavam! Infelizmente a maioria delas aconteceu em horário comercial e por causa do trabalho, só consegui assistir a duas palestras (ambas acompanhada pela Mafalda). E como sobre as palestras a Mafalda já comentou aqui, vou falar um pouquinho do que eu achei do evento.

Pra mim, que não trabalho na área, a melhor parte foi rever os amigos, conhecer pessoalmente gente com quem eu só tinha contato pela Internet. Muitos desses amigos estavam lá a trabalho (algumas agências praticamente se mudaram pra dentro do pavilhão Imigrantes).

Em um dos dias, levei meu filho pra conhecer o Robo Sinistro. Ele até chegou perto, mas não muito. Não o culpo. Até eu fiquei com medo do robozão! Ele se divertiu bastante, ficou bem à vontade e me deu uma bela canseira. Fiquei espantada em ver que existiam várias crianças participando do evento, algumas inclusive acampadas com toda sua família.

Conheci a Alice, a KombiHome do casal Maly. Eles adaptaram uma Kombi (a Alice) para poderem viajar por aí sem ter que se preocupar onde dormir. Assim eles podem continuar trabalhando, viajando e divulgando idéias de conscientização do turismo responsável. Eles estavam devidamente acomodados com a Kombi estacionada no pavilhão das barracas.

Além das palestras, teve muita coisa legal. Brindes, sorteios, jogos. Na parte da Expo, aberta à visitação, aconteceram atividades de inclusão digital e o projeto acessa escola. No sábado participei da Batalha de Blogs, um campeonato de Laser Tag entre blogueiros promovido pela F-Secure. Mas sem dúvida, o melhor do maior evento de tecnologia do Brasil foram as pessoas. Mesmo com a conexão de 30Gb, gostoso mesmo foi encontrar com gente querida no mundo offline!

Beijos da Doduti

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Comercial Genial.


Autor: Mafalda ~ 26 de janeiro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

Muito legal quando uma propaganda usa de maneira engraçada os estereótipos masculinos e femininos. Aqui, a marca de cerveja foge da  “mulher de biquíni sensual fazendo pose com a cerveja”, que sempre aparece nos comerciais nacionais.

A cena das mulheres do comercial lembra muito a série Sex and the City. hehe

A dica do vídeo é do Blog do Ico – Um blog não só de automobilismo. :)

Beijos da Mafalda


Como fazer uma mulher muito feliz


Autor: Mafalda ~ 26 de janeiro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas, Geral.

Este texto recebi da Débora Martins, ouvinte do Monacast.

Como fazer uma mulher muuuuito feliz!

A história começa assim…

No mais alto Pico do Tibet vive o mais sábio homem do mundo.
Certa vez um rapaz foi à sua procura e perguntou-lhe:
- Mestre dos mestres! Qual o caminho mais curto e seguro para o
coração de uma mulher?
O mestre respondeu-lhe:
- Não há caminho seguro para o coração de uma mulher, filho.
Só trilhas à beira de penhascos e caminhos sem mapas, cheios de pedras
e serpentes venenosas..
- Mas, então, mestre… O que devo fazer para conquistar o coração da
minha amada?
Então lhe disse o Grande guru:
- Fazer uma mulher feliz é fácil.
- Só é necessário ser:

1) Amigo

2) Companheiro

3) Amante

4) Irmão

5) Pai

6) Chefe

7) Educador

8) Cozinheiro

9) Mecânico

10) Encanador

11) Decorador de Interiores

12) Estilista

13) Eletricista

14) Sexólogo

15) Ginecologista

16) Psicólogo

17) Psiquiatra

18) Terapeuta

19) Audaz

20) Simpático

21) Esportista

22) Carinhoso

23) Atento

24) Cavalheiro

25) Inteligente

26) Imaginativo

27) Criativo

28) Doce

29) Forte

30) Compreensivo

31) Tolerante

32) Prudente

33) Ambicioso

34) Capaz

35) Valente

36) Decidido

37) Confiável

38) Respeitador

39) Apaixonado

40) E, de preferência, RICO!!!

- Não cuspa no chão;

- Não coce o saco na frente dela;

- Não arrote alto. Aliás, não arrote;

- Dê flores e muitos.. muitos presentes;

- Corte e limpe as unhas.. Não coma as unhas;

- Não peide sob o cobertor. Aliás, não peide.

- Levante a tampa do vaso antes de mijar.

- Deixe ela ter ciúme de você, ela pode;

- Use desodorante (que preste);

- Dê descarga depois de sair da privada;

- Não fale palavrão;

- Não seja engraçadinho com os outros;

- Não fale mal da mãe dela. Aliás, ame a mãe dela;

- Não tenha ciúme dela;

- Não fique barrigudo. Aliás, não engorde;

- Não demore no banho;

- Não chegue tarde à casa.

- Saia para trabalhar e volte correndo;

- Não beba até tarde com amigos. Aliás, não tenha amigos;

- Não seja pão-duro. Use pelo menos 2 cartões de crédito;

- Não diga que mulher não sabe dirigir;

- Não olhe para outras mulheres… Aliás, não existem outras mulheres;

- Aprenda a cozinhar;

- Diga ‘eu te amo’ pelo menos 5 vezes por dia;

- Lave a louça;

- Ligue para ela, de qualquer lugar;

- Deixe ela conversar durante horas ao telefone;

- Não ronque;

- Não seja fanático por futebol;

- Faça a barba todos os dias para não arranhá-la;

- Nunca reclame de nada;

- Repare quando ela cortar o cabelo, mesmo que seja apenas as
pontinhas, e diga sempre que ficou lindo…

E é muito importante ainda não esquecer as datas do: aniversário dela,
noivado, casamento, formatura, menstruação, data do primeiro beijo;
aniversário da mãe, da tia, do irmão ou da irmã mais querida; o
aniversário dos avós, da melhor amiga… e do gato e da cachorra.

Infelizmente, o cumprimento de todas estas instruções não garante 100%
a felicidade dela, porque poderia sentir-se presa a uma vida de
sufocante perfeição e fugir com o primeiro traste ‘gozador da vida’
que encontre pela frente.

- E o mais importante, meu rapaz… Espere… Volte aqui…
- NÃO… NÃO PULE… NÃO SE MATEEEEEEEEEEEEE!!!

COMO FAZER UM HOMEM FELIZ???

É necessário:
1. Sexo;
2. Comida.
3. Cerveja;
4. Futebol

Beijos da Mafalda

PS: dependendo do homem, podemos trocar o futebol por F1 ou video game, rpg… :D


Campus Party – Último Dia


Autor: Mafalda ~ 25 de janeiro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

Estive no último dia de palestras no Campus Party, para assistir a palestra sobre as Mulheres nas Mídias Sociais.

As palestrantes foram: Lúcia Freitas (LuluzinhaCamp), Clarissa Passos (Garotas que dizem Ni), Cristiana de Souza Guerra (Para Francisco), Sam Shiraishi (A Vida Como A Vida Quer e MdeMulher) Moderadora: Liliane Ferrari (jornalista e produtora cultural).

Eu adorei o bate-papo e muitas vezes tinha vontade de comentar, mas era dificil ter o microfone por perto. E infelizmente tive que ir embora antes da palestra acabar. O término seria ao meio dia, mas já era quase meio-dia e quarenta… então tive que sair.

Em determinado momento, a Lúcia Freitas comentou que quando criou o Luluzinha Camp muitos duvidaram se tinha mulher suficiente blogando. Nesta hora, eu queria comentar que existe há muito tempo muitas mulheres blogando, mas que não fazem parte do público do Campus Party que é um público jovem. São mulheres que viraram mães, e criam blogs para contar da experiência da gravidez e da maternidade. E esta comunidade de mães blogueiras é imensa. Basta ver o sucesso do Mothern, que começou assim: mães escrevendo sobre o seu dia a dia. Se este público estivesse ali presente no Campus Party, os 30% de mulheres presentes com certeza aumentaria bem!

Antes da palestra, conheci pessoalmente a Clarissa das Garotas que Dizem Ni, que sempre acompanhei e adoro, e falamos sobre o público das Garotas. O bacana é que assim como as Garotas que dizem Ni, o blog da Monalisa é feito por mulheres mas não é o chamado “blog de mulherzinha”, isto é: não é feito somente para as mulheres ou na visão masculina: falando somente de shampoos, esmaltes, maquiagens.

É um blog feito por mulheres, mas que muitos homens acompanham para conhecer, saber e entender o que nós pensamos, ou apenas para se divertir com o nosso papo no podcast. E muitos destes homens que escutam o Monacast, trouxeram amigas, namoradas, esposas para nos escutar.
Enfim, é um blog e um podcast que tem os dois públicos: masculino e feminino.

A palestra mostrou que são diversas as maneiras que o universo feminino tem contribuído nas mídias sociais. Seja focado só para as mulheres, seja mostrando seu ponto de vista para os homens também. E mesmo sendo somente 30% no Campus Party, com certeza a presença feminina na internet, por trás de blogs, sites, jogos, etc, é imensa.

Clarissa das Garotas que dizem Ni e Mafalda do Monacast

Confira mais fotos que tirei nestes dois dias de Campus Party clicando aqui no  Flickr.

Beijos da Mafalda


Robô Sinistro da Campus Party


Autor: Mafalda ~ 21 de janeiro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

Sim!!! Eu fui na Campus Party também!

Campus Party, para quem não sabe é um Mega Evento de Tecnologia e mídias digitais, com palestras variadas: música, design, fotos, blogs, podcasts, mídias sociais, inclusão digital, etc, etc. E tive a sorte de conseguir um convite para assistir a palestra dos Podcasters: Maestro Billy, Mellancia, Jovem Nerd e IDG Now.

Chego lá, vejo a Marina Sta. Helena e aproveito para perguntar onde será a palestra dos podcasters.

Eu: OOi!

Ela: OOi!

Fiz minha pergunta, mas ela não tinha certeza se seria no stand bem a nossa frente.

Vejo então o Inagaki e o Interney e vou lá perguntar pra eles: “Ooi, blablá palestra, blablá… Inagaki eu sigo você no twitter e você me segue…”

Inagaki: Sim, é muita gente seguindo!

Eu – pro Inagaki e Interney: Eu sou a Mafalda do Monacast.

Inagaki e Interney: AAh, você é a Mafalda!!? Nós recebemos emails perguntando se não teria nenhuma das Monalisas na mesa de debates dos podcasters hoje.

Depooois eu pensei na resposta (que não dei): Pois é, nem precisaria pagar estadia. hehe.

Mas brincadeira, o Podcast Nacional estava muito bem representado lá, sem contar os anos de experiência que eles já tem!

:D

O mais legal foi encontrar pessoalmente quem conheço pelo meio virtual: podcasters colegas, amigos, fãs do Monacast que nos acompanham pelo twitter.

Aqui algumas fotos e em breve vou colocar mais no flickr também!

Eu e a Doduti, minha companheira de Campus Party

Mellancia (Mafê), Bia Kunze, Mafalda e Maestro Billy

Com o Edney (Interney)

Para não ser repetitiva com relação ao Campus Party, eu vou apenas citar o Robô Sinistro que tinha na parte das Exposições. Que “meda”!!! hehehe. Estava filmando o “ser”, quando ele veio pra cima de mim com o papo “Me dá um abraço”. Só que deveriam colocar uma voz mais singela na lataria. Parecia mais um Robocop e eu (mais a Dani Ohuti que foi minha companheira de CParty) só imaginava que alguma hora iria sair uma metralhadora dali do bicho a qualquer momento.

E eu e a Doduti não descobrimos onde estava o fofo que operava a geringonça.

Veja só que gracinha:

Beijos da Mafalda


Slash – a autobiografia


Autor: Phoebe ~ 20 de janeiro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.


Quando veio à tona a notícia sobre o fim do Guns´N´Roses, logo imaginei que alguém da banda acabaria contando para o público os motivos que levaram à separação. O que eu – assim como talvez 90% dos fãs – jamais poderia imaginar é que os bastidores seriam revelados justamente por ele, o misterioso Slash.

A imagem do cara caladão que vivia chapado escondendo o rosto atrás dos vastos cabelos e da sua inseparável cartola negra não combinava, definitivamente, com a idéia de que seria justamente ele o primeiro a escrever sobre o início e o fim da banda, em “Slash – Parece exagerado, mas não significa que não aconteceu” (Anthony Bozza, ed. Ediouro). Como o Axl sempre foi a estrela performática do grupo, eu poderia jurar que seria dele esse papel – embora não duvide que também ele venha a lançar sua própria biografia, contando os fatos sob o seu ponto de vista, até mesmo para confrontar a história narrada pelo Slash.

Como fã da banda desde os seus primórdios, confesso que o Slash sempre exerceu um certo fascínio sobre mim. Além de ser um dos maiores guitarristas de todos os tempos, tinha também aquela aura misteriosa e sedutora. Ora, o cara raramente mostrava o rosto e ainda por cima criava cobras!

Portanto, assim que vi sua autobiografia na prateleira da livraria, puxei um exemplar e fiz algo que nunca havia feito até então: li pelo menos dez páginas do livro ali mesmo, de pé ao lado estante! O que era para ser apenas uma folheada virou um ato compulsivo e eu simplesmente não conseguia parar de ler. Acabei levando o livro para casa e devorando mais de 400 páginas em apenas três dias.

No fundo eu sempre acreditei que aquela imagem do Slash era uma bela encenação, puro jogo de marketing. A cartola devia ser um objeto utilizado apenas nos shows e nas fotos oficiais da banda, e aquele fascínio pelas cobras devia ficar restrito às visitas aos Butantãs da vida. Felizmente, o livro mostra que aquela imagem era verdadeira. Com um senso de humor admirável, ele relata diversas cenas de sua vida que mostram de forma clara o quão autêntico ele sempre foi.

Ele não teve vergonha de contar que era, digamos, cleptomaníaco e que boa parte (100% ?) de seu arquivo musical era formado por fitas roubadas. Não teve vergonha nem mesmo de contar que um certo objeto que antecede a sua fama também foi roubado de uma loja. Roubava até mesmo cobras e lagartos – e há histórias muito divertidas a esse respeito!

Sua paixão por cobras também foi retratada ao longo das páginas, com menções em quase todos os capítulos do livro. Há um trecho bem engraçado em que ele relata o caso de uma senhora que cuidou de suas cobras por um tempo e apaixonou-se por elas a ponto de acabar criando sua própria cobra… como um cãozinho de estimação. Até agora não consigo imaginar uma cobra fazendo as coisas que ele mencionou no livro!

Foi honesto também ao relatar suas inúmeras recaídas no mundo das drogas, mas sem aquele drama típico que ex-viciados costumam usar ao abordar o tema. Pelo contrário, há trechos realmente hilários em suas descrições, especialmente quando ele narra detalhes sobre uns certos monstrinhos que passou a ver com frequência. Mesmo em seus relatos de quase-morte, ele abre mão dos dramas e das lições de moral.

Sobre o Guns´N´Roses, é evidente que boa parte do livro traz detalhes da banda, desde sua criação até o fim. E nem poderia ser diferente, já que a vida do Slash se confunde com a trajetória do Guns de forma praticamente indissociável. É justamente nessas partes do livro que os fãs do Guns podem se deliciar com detalhes da história da banda: como foi o processo de criação das principais músicas, de onde veio o “Where do we go?” da letra de “Sweet Child O´Mine”, como eram os bastidores dos shows, que lembranças o Slash tem do show no Rock in Rio, a implicância dos caras da banda com os posers do Poison, enfim, detalhes que satisfazem a curiosidade dos fãs órfãos do Guns. Nos trechos mais dramáticos, ele mostra o comportamento destrutivo do Axl, a crescente insatisfação dos demais companheiros, a angústia de tentar descobrir se valia a pena persistir ou se era apenas questão de tempo para que o barco furado naufragasse de vez, até o fim propriamente dito.

Para quem gosta de rock em geral, há ainda relatos de encontros entre o Slash e alguns dos principais nomes do rock internacional, a exemplo do Steven Tyler (Aerosmith), Alice Cooper, Lenny Kravitz, Nikki Sixx (Mötley Crue), Sebastian Bach (Skid Row), Keith Richards (Rolling Stones), James Hetfield e Lars Ulrich (Metallica) etc.

Resumindo, é um livro imperdível!

Beijos da Phoebe!

vídeo: Slash fala sobre a autobiografia com David Letterman


Campus Party 2009 – por Dani Doduti


Autor: Mafalda ~ 19 de janeiro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

Imagine 6.000 nerds reunidos durante uma semana, 24 horas por dia, conversando, debatendo, discutindo e trocando experiências relacionadas com tudo ligado à tecnologia.

Assim será a Campus Party Brasil 2009, que começa hoje (19) e vai até o dia 25 de janeiro no Centro de Exposição Imigrantes, em São Paulo.

Durante o maior evento nacional de tecnologia e cultura digital, os campuseiros (como são chamados os participantes) terão acesso à 12 áreas temáticas (CampusBlog, Games, Simulação, Modding, Música, Design, Fotografia, Vídeo, Desenvolvimento e Software Livre), tendo à disposição uma conexão à Internet de 10 Gb e área de camping, onde poderão dormir durante a duração do evento em barracas fornecidas pelos patrocinadores, além de toda infra-estrutura necessária (refeitório, lanchonetes, banheiros, vestiários).

Além da área restrita aos inscritos, haverá também a área aberta à visitação pública, dividida em três setores: Expo e Lazer, com stands dos patrocinadores do evento; Campus Futuro, onde os visitantes poderão entrar em contato com as últimas novidades tecnológicas e Inclusão Digital, com palestras e ações de introdução ao mundo digital.

Campus Party Brasil 2009
Quando: 19 à 25 de janeiro
Onde: Centro de Exposições Imigrantes
Transporte gratuito do metrô Jabaquara até o evento funcionará das 10h às 22h, diariamente.

Beijos da Doduti

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Estante Virtual


Autor: Phoebe ~ 12 de janeiro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.

Que custa caro alimentar a nossa fome de cultura no Brasil, isso todo mundo sabe. Livro a preço estratosférico é a nossa principal reclamação, principalmente diante da inexistência de boas bibliotecas públicas.

Em meus tempos de reles estudante, em que nem estagiária era ainda, só me restava a alternativa de caçar tesouros nos sebos. Para quem nunca foi, recomendo: é um prazer inigualável você se deparar com centenas de exemplares de livros, alguns antigos, outros nem tanto. Manusear as páginas, observar marcas deixadas pelo antigo dono, descobrir uma raridade que saiu de catálogo há décadas…

Só que eu nasci com alergia e todas as “ites” existentes nos dicionários médicos. Como todos os “rinitentes” hão de concordar comigo, um sebo não é o melhor lugar para se depositar uma rinite conjugada com sinusite.

Então foi com grande alívio que recebi a notícia sobre a existência da Estante Virtual. Imagine um site onde se encontram reunidos os maiores sebos do Brasil inteiro, que, ao lado de particulares como eu e você, comercializam dezenas de milhares de títulos a preços baixos! Não é mais necessário gastar horas e horas dentro de um sebo vasculhando todas as capas até encontrar aquela que você procurava, assim como não é mais necessário engolir 5kg de ácaro durante essa busca.

Eu já estava sem ter idéia do que faria com vários livros da minha estante que não me interessavam mais. Todo admirador de livros que se preze tem pena de simplesmente se desfazer dos seus tesouros, não é verdade? Então a gente quer se desfazer daqueles que não são mais úteis, mas tem que ser para alguém que vá aproveitá-los de verdade. Pensando nisso, anunciei alguns livros na Estante Virtual a preços módicos e, para minha surpresa, já vendi dois.

É uma boa forma de adquirir novos livros sem comprometer muito o orçamento, além de passar adiante aqueles nossos livros esquecidos e mal-amados!

www.estantevirtual.com.br

Beijos da Phoebe

P.S.: Sei que nem é preciso avisar, mas esse não é um post patrocinado! rs!


Meu Tipo de Mulher – por Eugênio Paccelli


Autor: Mafalda ~ 7 de janeiro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas, Geral.

O jornalista e músico Eugênio Paccelli, ouvinte do Monacast, se inspirou em um dos episódios e nos mandou este texto que coloco aqui para vocês.

Acho que muitos dos nossos leitores e ouvintes vão se identificar.

Agradeço ao Eugênio pelo texto.

Beijos da Mafalda

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MEU TIPO DE MULHER

Sempre fico constrangido quando alguém me pergunta: “qual seu tipo de mulher?”

Claro que a resposta depende do interlocutor, ou interlocutora. O
engraçado é não consigo lembrar de nenhum homem que tenha me feito
essa pergunta. Talvez por isso nunca tenha parado pra pensar: enfim,
qual meu tipo de mulher?

Anos de sincericídio me ensinaram que para as moças a resposta certa é
sempre qualquer que seja aquela que elas querem escutar. Minhas
respostas, claro, iam ao gosto da freguesa: loira, negra, albina,
simples, inteligente, carinhosa, independente, alta, pequenina, magra,
farta. Um bom vocabulário e o tom de voz certo tornam qualquer suposto
defeito em virtude. Como já disse o Léo Jaime: “conversar com mulher
sem celulite é um saco!” Quem não se derreteria diante disso?

Porém, nunca havia pensado em qual realmente seria meu tipo de mulher.
Acho que nunca pensei nisso por achar muito mercantil a idéia de
buscar uma mulher de um tipo específico como quem procura um carro,
escolhendo características e cores. Do air-bag ao capô, exigindo tudo
exatamente ao seu gosto.

O fato é que temos nosso tipo, nossos tipos. Basta fechar os olhos e
imaginar para enxergar a fêmea customizada à nossa maneira.

Confesso minhas preferências. Formato de corpo, de rosto,
personalidade, poder cognitivo, conduta sexual. Juntando esses gostos
cheguei ao meu tipo de mulher. Ao menos foi o que achei.

A paixão é um desses eventos que tomba seus conceitos. A paixão é a
vida em estado de sítio. Dela saímos veteranos, saudosos ou amargos,
dependendo do resultado do combate. Ela tombou a idéia de qual seria
meu tipo.

Lembro daquele encontro como uma aula de sedução. Perfeita para
mostrar exatamente o que não fazer para ganhar uma mulher! Um mal
exemplo tão simétrico que bastava alguém fazer precisamente o
contrário do que fiz para ter qualquer mulher. Realmente uma lástima.
Apenas para dar uma idéia da tragédia: ao final da noite pedi um
beijo. Isso mesmo, falei textualmente “eu quero te dar um beijo”. Sim,
como espero que a escrita deste texto já tenha deixado claro, tenho
mais de doze anos de idade…

Por alguma razão inexplicável, consegui o beijo. Diante de um prelúdio
tão mal escrito, não havia como aquele não ser um péssimo beijo.
Lembro de contar o tempo, tamanho desconforto. Pensei “humm, vinte
segundos, já deve ser o suficiente” e tirei minha língua da boca da
moça.

Conversamos de forma visivelmente constrangida. Deixei-a em casa e
comecei a lamentar minha péssima performance. Quis desejar nunca mais
ter com uma mulher que me fazia ser tão ruim, que acabara
completamente com meu orgulho galanteador. Estranhamente, não
consegui. Passei a noite em claro, pensando nela, tentando entender
des-desacordado o que havia me atropelado. Sim, estava apaixonado.

Se já não entendia nada, a falta de sono não ajudou em nada minha
reflexão. A embriaguez ajudou-me a pensar afastando a razão. Foi aí
que percebi que, finalmente, havia descoberto qual meu tipo de mulher.

Meu tipo de mulher é aquela que me toma a segurança, me deixa sem
jeito nem palavras. Aquela que me faz ensaiar o que vou falar, que me
faz contar os dias antes de ser sensato lhe ligar, que me faz olhar
seu número feito um idiota esperando a coragem e a melhor hora exata
para conversar. A que me faz estragar a piada pra depois consertar a
graça. Aquela que consegue me transformar em um homem tosco. Aquela
que não sabe a razão pela qual nos gostamos. Meu tipo de mulher é
aquela que me faz menos capaz, até menos homem. Meu tipo de mulher é
aquela que me faz nada mais que um menino.

Eugênio Paccelli

OBS: Mulheres, no seu próximo péssimo encontro cuidado para não
dispensar alguém que iria mudar suas vidas. Lembrem: quanto pior,
melhor!


A papete da discórdia


Autor: Phoebe ~ 5 de janeiro de 2009. Categorias: Cantinho das Monas.


Em um tempo não muito distante, meu marido costumava usar sapatos do tipo mocassim sempre que vestia suas bermudas. Prático, bonito, simples assim.

Há alguns anos, no entanto, tudo mudou: em uma data especial, que não recordo agora (aniversário? Natal?), minhas cunhadas deram um presente coletivo para o irmão. Era um sapato meio estranho, com umas tiras por cima, uma coisa que nem sei descrever. Foi desamor à primeira vista: não gostei! Para ser mais sincera ainda, detestei! Só que, como a mulher boazinha e sentimental que sou, nunca falei nada, já que era um presente dado pelas irmãs, praticamente um símbolo de amor fraternal.

Do dia para a noite, os mocassins foram abandonados e, para desgosto desta que vos escreve, o tal sapato esquisitóide não saía dos pés do meu marido. De tanto que foi usado, o bicho se desmilinguiu todo! Como alegria de pobre dura pouco, nas semanas seguintes veio o aniversário do marido e… “Ohhhh, que lindo, um sapato igualzinho àquele que se acabou”! J-U-R-O!

Nesse meio tempo, em uma das comunidades do Orkut de que faço parte, uma moça veio relatar a sua preocupação com o novo namorado da melhor amiga, que apesar de já ser bem grandinho (“passadinho”, pra ser mais exata), era metido à pagodeiro, para lá de espaçoso, tratava a namorada mal, não tinha emprego e usava PAPETES. De todas as características negativas do cara, essa última foi a que mais chocou as demais amigas. “Papeeeeete? Que horror!!! Que tipo de homem usa papete?”. Como eu não entendo bulhufas de tipos de sapatos, lá fui eu ao Google para ver se descobria o que era essa tal de papete. E olha lá a foto do sapato do meu marido!

Depois dessa, tomei coragem e, um belo dia, estufei o peito e disse de uma só vez: “Desculpa, mas não gosto disso aí”! “Isso o quê?”. “Essa papete feiosa que você ganhou!”. Como ele não também não fazia nem idéia do que era papete, só entendeu o recado porque eu estava com o dedo indicador apontando para os seus pés.

Convenci-o de que é o tipo de sapato que só pode ser usado se você tem, no máximo, 3 anos de idade, e ele voltou a usar seus mocassins. Para reforçar o novo hábito, aproveitei e comprei um mocassim novinho para presenteá-lo agora no Natal.

E fomos felizes para sempre? Mais ou menos!

Na véspera de Natal, recebo o telefonema de uma das suas irmãs. “Quanto ele calça mesmo? Estou aqui na sapataria vendo aquele calçado que ele gosta. Sabe qual é? Aqueeeele, que a gente costuma dar para ele”! Gelei! “Sei sim, sei exatamente qual” (e como sei!), “mas olha, sinceramente, aquele que vocês deram no aniversário dele ainda está novinho, acho que não precisa comprar outro”!

Difícil vai ser controlar a crise de riso caso o marido volte a ser presenteado com tão gracioso sapatinho!

Beijos da Phoebe





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