Porque fazer humor e podcast é uma arte

































Uma festa inesperada


Autor: Mafalda ~ 27 de dezembro de 2008. Categorias: Cantinho das Monas.

Eis que chega um envelope azul com duas pulseirinhas: um convite VIP para uma Mega Festa de final de ano de uma grande produtora de vídeo e cinema.

Eu, animadíssima, pois afinal nem eu e nem o Falcão Azul trabalhamos em grandes empresas, e não é sempre (praticamente nunca) que vamos nesse tipo de balada. Que roupa devo usar? pergunto para o Falcão Azul, o que – eu não aprendo – é “molhar a chuva” ou “chover no molhado”, pois a resposta é sempre a mesma: “não sei”.

Mas ele dá uma idéia do pessoal da empresa: tem muitos nerds que trabalham lá.

Aaaah!

Mas também falaram que podem aparecer alguns artistas.

Putz! Que roupa eu vou então??

Escolho o pretinho básico, não tem erro. hehe

E lá vamos nós, “os descolados” do grupo dos primeiros a chegar na festa, afinal temos crianças que nos acordam todo dia às 7 da manhã, então Falcão Azul queria voltar umas 11 da noite. Como é que é!? Bom, consegui segurá-lo umas horas mais lá.

De fato, festa de empresa é assim: há vários grupos, tribos, galerinha espalhada pelo salão. Tinha a turma dos nerds, tinham os descolados, os casais, os chefões – que chegavam mais tarde e ficavam do lado de fora do salão conversando, e por aí vai. Muitas vezes tive vontade de perguntar pra uns caras se eles escutavam Nerdcast, só pela cara de nerds deles. Com certeza, deviam conhecer! E caso afirmativo, nova pergunta: e o Monacast, conhece??? ahahahah

Mas não tive coragem pra isso. No entanto, no balcão dos drinks, olho pro lado e vejo a Karina Bacchi:  ela é praticamente da minha altura!?!? Achei que fosse mais alta. Mas muito bonita!

Enquanto a atriz conversava com o pessoal top da produtora, vejo grupos de homens há alguns metros olhando pra ela, conversando entre si e naquela vontade de tirar uma foto, mas sem coragem.

Lembrei dos nossos leitores e ouvintes homens e pensei em tirar uma foto dela para vocês. Só que não levamos a máquina digital. Só tinha o celular.

Falcão Azul não achou que eu teria a cara de pau pra pedir isso pra ela. Mas aproveitei um momento que a atriz novamente ficou perto, a chamei e pedi uma foto. Ela, super simpática, tirou a foto comigo. Agradeci. E pronto! Qualidade horrível, mico pago, mas momento registrado.

Será que vai aparecer também um ator de novelas ou de filmes nacionais? No telão atrás do DJ, passaram cenas das produções da casa, uma delas com o ator Wagner Moura que a Phoebe, a Euba e outras amigas acham o máximo, o gato, etc. Bem que este podia aparecer também, para eu tirar uma foto para elas. hehehe. Se bem que as mulheres são mais extrovertidas que os homens e teria mais dificuldades para tirar um foto, já que formaria uma fila. E tinha um monte de mulher bonita ali…. Só se eu pedisse pra Karina Bacchi me ajudar a chamar o moço para tirar uma foto. Ahahahaha!! Devaneio total.

Depois disso, ainda rolou muita musica. Demorou pro pessoal começar a dançar. Achei que esse povo de produtora fosse mais solto, mas custou alguem soltar o pézinho na pista de dança. Mas depois que um grupo começou, a pista encheu.

O DJ coloca Madonna e a galera vai ao delírio: Like a Virgin… uuuuhhh!! A única coisa é que a música estava muito acelerada e a Madonna ficou com voz do sobrinho do  Pato Donald.

Mas tudo bem, galera animada, álcool na veia, Madonna com voz de patinho, uuuuhhhuuuuuhhh!!!

Nada como uma balada de vez em nunca!

:)

Feliz 2009 para todos! Não abusem do álcool e nem da música da Madonna.

Mafalda


Uma crônica de Natal


Autor: Phoebe ~ 26 de dezembro de 2008. Categorias: Cantinho das Monas.

Meados dos anos 80. Eu, muito pequena ainda, aguardava pela chegada do Papai Noel desde o final de novembro. Lembrava dos anos anteriores e esperava ansiosamente pela repetição do momento mágico, o ponto alto da noite de Natal: durante a ceia na casa do vovô, todos à mesa, um leve sininho tocava lá fora. Aos pulos, corríamos para a porta na expectativa de flagrar Papai Noel saindo sorrateiramente, mas desistíamos da idéia ao verificar que, ao lado dos sapatinhos que havíamos deixado no quintal, encontravam-se os presentes que havíamos pedido em nossas cartinhas.

A dinâmica da noite de Natal era sempre a mesma, uma rotina doce e conhecida, o que me fez acreditar que cada família deveria criar suas próprias tradições em datas especiais e mantê-las no decorrer dos anos. Na cozinha, o cheiro divino dos alimentos que comporiam a nossa ceia. As crianças, indóceis, correndo pela cozinha enorme da casa do avô, divertindo-se com martelos e nozes (em uma época em que as nozes não eram vendidas já sem a casca).

Cada pessoa da família tinha seu papel definido. O vovô, coitado, muitas vezes funcionava como babá dos netos, levando-os para a pracinha central da minúscula cidade. Nunca desconfiamos, mas hoje vejo que era nesse momento de folga que nossos pais desentocavam os presentes que o Papai Noel deixaria na varanda mais tarde. A mãe passava o dia inteiro na cozinha preparando a ceia, ora cantarolando alegremente músicas de Natal, ora deixando escapar lágrimas que sabíamos ser de saudade. Saudade da vovó, que partira alguns anos antes e, até então, representava aquele papel principal: o de cozinheira oficial da ceia de Natal. Ao pai cabia a função de distrair a criançada e aplacar a ansiedade geral (“essa ceia que não fica pronta nunca”, “esse Papai Noel que não chega”). A ele incumbia também toda a ginástica necessária para manter viva a crença no bom velhinho. Durante a ceia, pedia licença para “ir ao banheiro” e, longe da nossa vista, pulava a janela para tirar os presentes de seu esconderijo e deixá-los na varanda, ao lado dos nossos sapatinhos. Certa vez atendeu ao pedido do meu irmão e entregou exatamente o que ele havia pedido: “uma piscina cheia de água”. Montou uma daquelas piscinas antigas, feitas com madeira, forrou-a com a lona e a preencheu com água, tomando todo o cuidado para não fazer barulho.

Tudo pronto, bastava aguardar pelo sininho do Papai Noel e lá estava a criançada toda satisfeita, já iniciando a contagem regressiva para o Natal do próximo ano.

Corta a cena. Agora estamos em meados dos anos 2000, aguardando ansiosamente pela chegada do Papai Noel. Não eu, que já não sou mais aquela garotinha. Agora represento outro papel, o da mãe da criança que aguarda a chegada do bom velhinho. Já não temos mais o nosso avô; agora quem representa esse papel é o meu pai, o vovô da única garotinha da casa.

Durante a ceia, toca um sininho lá fora. A família inteira pula da mesa, incentivando minha filha de 3 aninhos a correr para a varanda. Ela congela na porta de saída, exatamente como eu fazia quando era pequena. Nem preciso perguntar, já sei o que ela sente: medo de sair depressa demais e encontrar Papai Noel por lá ainda. Eu a asseguro de que ele já partiu e só então ela corre para ver o que foi deixado ao lado do seu sapatinho, sorrindo ao ver uma caixa grande e colorida.

Volto meus olhos para o passado e percebo que os atores mudaram e permanecerão mudando sempre, e isso é bom, traz uma sensação de conforto e paz. Um dia serei eu a levar meus netos para a pracinha da cidade na noite de Natal.

Beijos da Phoebe!


Monacast 46 – Músicas de Natal


Autor: Mafalda ~ 23 de dezembro de 2008. Categorias: podcasts.

Preparamos com muito carinho este Monacast Especial com Músicas de Natal.

Queridos Ouvintes do Monacast, desejamos um Feliz e Abençoado Natal para vocês e suas famílias!

As músicas são:

Christmas Songs – Jingle Bell Rock

Jon Bon Jovi, Tracy Chapman, Eric Clapton e vários artistas – Santa Claus is coming to town

David Benoit/ Take 6 – Christmas Time Is Here

Hannah Montana – Rocking Around the Christmas Tree

Aline Barros – Vem Chegando o Natal

S Club 7 – Perfect Christmas

U2 – Christmas (Baby, Please come home)

Elvis Presley – Here comes Santa Claus

Tom Petty & the Heartbreakers – Christmas All Over Again

Beijos da Mafalda, Phoebe e Eubalena

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Animais – por Rachel Barbosa


Autor: Rachel Barbosa ~ 22 de dezembro de 2008. Categorias: animais.

No mundo de hoje os animais definitivamente deixaram de ter função meramente estética ou utilitária. Foi-se o tempo em que as pessoas possuíam pássaros apenas para apreciar as belas cores ou o canto, gatos para manterem a residência livre de ratos e cães para guardarem o território.

Os animais se tornaram membros da família e nela têm espaço cada vez maior. Enquanto a União Européia é forçada a implementar políticas de incentivo à maternidade para evitar as taxas de natalidade sempre decrescentes, na França, por exemplo, mais da metade da população possui animais de estimação.

Falando sobre o Brasil, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação, em 2007 o país possuía 31 milhões de cães, 15 milhões de gatos, 17 milhões de pássaros e 7,5 milhões de peixes ornamentais (2 cães e 1 gato estão no meu apartamento).

Não moro na França, mas conheço uma mulher que não tem filhos e trocou o marido por uma poodle. Dependendo do marido, esse pode ser um excelente negócio.

Para ter certeza de que os animais vêm conquistando espaço cada vez maior no Brasil, basta uma volta pela vizinhança. Existe um pet shop em cada esquina, perdendo apenas para as drogarias, que nos últimos anos proliferaram feito coelhos. Para ter uma idéia mais exata sobre o papel dos bichinhos nas famílias, basta entrar em um desses pet shops. Toda semana recebo no meu pet alguém que teve um cão na infância e agora resolveu voltar a ter. Naquele tempo, a única coisa que o dono comprava para um cachorro mimado era ração, porque a maioria se alimentava com os restos da comida da família. Aí o dono se espanta ao descobrir como o mercado mudou e que agora existe uma infinidade de outros produtos para mimar o peludo.

Mas se você é que nem eu, o tipo de dona que nunca se cansa de correr atrás de uma novidade para o bichinho, faça uma visita aos grandes pet shops de São Paulo. São verdadeiros parques de diversões, mais para os donos do que para os animais. É possível encontrar coisas como vestidos de noiva e de gala, creme para hidratação do pelo, cama com dossel e babados, e até guarda-chuva!

Animais são ótimos, mesmo se você não está a fim de “brincar de boneca” com eles. Gatos reduzem o risco de ataque cardíaco porque acariciar o pelo alivia o estresse. Cuidar de um peixinho é um excelente exercício de responsabilidade para a criança. Um cão nunca vai te dizer que não está a fim de sair hoje, já o seu marido…

Beijos da Rachel

http://www.rachelbarbosa.com.br

Rachel quando criança queria ser veterinária, mas acabou enveredando pelos caminhos do Direito. Adora uma boa briga em seu escritório de advocacia, juridicamente falando, mas se diverte trabalhando no pet shop do qual é sócia. Um dia ganhou de presente o Galileu, seu poodle, e resolveu aprender sobre animais. No Monalisa de Pijamas vai dividir com os leitores o que sabe.


Doduti na Sampa city


Autor: Mafalda ~ 22 de dezembro de 2008. Categorias: Cantinho das Monas.

No último sábado, 20 de dezembro, aconteceu a segunda edição do encontro de blogueiras (e twitteiras) de São Paulo, conhecido como Luluzinha Camp.

Engana-se quem pensa que esses encontros só servem pra ficar medindo popularidade e comparando page views. O grande barato desse tipo de evento é conhecer pessoalmente gente que já faz parte do nosso dia-a-dia, mas apenas do outro lado da tela do computador. Ou como já ouvi alguém dizer: pra transformar bites em átomos.

Muitas gostosuras, bolos, tortas e um divino brigadeiro de Ovomaltine mantiveram as meninas no pique das 10 da manhã às 5 da tarde. E animação foi o que não faltou.

A “abertura oficial” aconteceu perto do meio-dia. Definimos a ordem dos eventos e fomos informadas de que haveria uma surpresa!

A Editora Nova Fronteira nos ofereceu uma aula de Pole Dance para promover o livro da Diablo Cody (a mesma que ganhou um Oscar por Juno), Minha Vida de Stripper. As professoras fizeram uma apresentação de enlouquecer e depois nos ensinaram alguns movimentos básicos. No final, as cinco melhores ainda ganharam um exemplar do livro. E olha, a mulherada mandou muito bem!

Confesso que tirei algumas fotos “no poste” mas não arrisquei tentar nenhum movimento. Pôxa! O Lucas (meu filho) estava comigo o único homem no evento, enviado como espião. Tenho certeza de que não fazer essa aula na frente dele vai poupá-lo de alguns anos de terapia. No mais, ele se divertiu pra caramba!

Tivemos o bazar de trocas, sorteio de brindes (cada uma de nós saiu com pelo menos um!) e amigo secreto, sorteado na hora. E entre um evento e outro, muito bate-papo! Conversamos sobre tudo, inclusive sobre blogs, tecnologia e nerdices do tipo.

Se você ficou com água na boca, não se desespere: na Campus Party tem mais!

Beijos da Doduti

http://danidoduti.blogspot.com/
http://twitter.com/Doduti

Dani Doduti é fã do Monacast e colaboradora do blog Monalisa de Pijamas


Ponto Gê – A guerra das compras de natal


Autor: Mafalda ~ 19 de dezembro de 2008. Categorias: Ponto Gê.

Ah, o natal. Sinônimo de amor, de alegria, união, família. Chega o final do ano e o espírito natalino domina os corações. Você comprova isso no trânsito. Enquanto o semáforo ainda não abriu, delicie-se com cinco carros de som, tocando cada um uma música de natal diferente. O som alto impede você de conversar até com a pessoa que está ao seu lado no veículo. Mas e daí? É natal. Uma pequena barbeiragem do motorista da frente e o outro já grita: – Feliz Natal pra sua mãe!

Os pais levam os filhos para ver as luzes de natal e escolher o presente. Só esquecem de avisar que quem vai entregar é o Papai Noel. E as crianças se desesperam. Gritos, choros e pirraças tomam conta de lojas.
Quando finalmente, você resolve deixar as crianças na casa da sua mãe e sair para fazer as compras de natal tranquilamente, se depara com um cenário de guerra. A batalha já começa em conseguir um vendedor para ser atendido.

Depois de horas de espera, alguém resolve te dar um chance. A sensação de alívio não dura muito tempo, ao seu lado, já está àquela senhora escolhendo entre seu monte, o que ela vai levar. Não adianta cara feia, ela não vai sair. Você começa a escolher tudo de forma rápida. Seus pais, afilhados, netos, filhos, sobrinhos, marido, namorado, a sogra. Uma lista enorme, você mal começou e já está de saco cheio.
Então você avista o vestido perfeito. Olha para os lados para ver se ninguém está vendo e dispara o mais rápido que puder para pegá-lo. Lágrimas de satisfação tomam conta de seus olhos e você parte em direção ao provador. Doce ilusão. A fila está imensa e na sua frente está à senhora que pegou metade de suas roupas e junto com ela uma vendedora que segura a outra metade da loja nos braços. PQP…
Além de provar meio mundo, metade das roupas eram tamanho M, para uma bunda G e ela desiste de tentar colocar. Pede então, para a vendedora ir buscar as peças G das roupas. Que diabo!

Depois de quase desistir, chega a sua vez. Você prova e adora o vestido, como tinha imaginado: perfeito. Hora de pegar a fila do caixa. Cada um no seu quadrado. Crediário por aqui, cartão e à vista aqui. A fila do lado vai sempre andar mais rápida. A mulher do caixa atende o telefone a todo instante, mesmo a fila fazendo volta na loja. Leva uma estação inteira para tirar o detector da roupa e faz a pergunta clássica: É pra presente? Para usufruir de todos os benefícios que a loja oferece, você diz que sim. Leva mais algumas horas na fila do pacote e sai.

Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii. A desgraçada esqueceu de tirar o seu detector, e a loja inteira já te olha com cara chocada. Bom, quem pensaria outra coisa. Seu cabelo está um caos, sua roupa amassada, seu sapato acabado (ninguém lembra que ele é desconfortável para as longas caminhadas das compras de natal). Só falta o gorro com furo nos olhos e a arma na mão para você parecer um meliante.
Depois de resolvido o problema, você finalmente consegue sair da loja e pega a lista dos presentes. Risca dois nomes e parte para os outros 15. Mas quem se importa, é natal.

Feliz natal a todos que sempre acompanham a coluna.

Um beijão,


Monacast 45 – Programa de Índio


Autor: Mafalda ~ 17 de dezembro de 2008. Categorias: podcasts.

As férias estão aí, e com certeza você já fez ou fará um Programa de Índio: aquele tipo de passeio “FURADA”, que você se arrepende, ou não. Mas que guarda para contar as histórias para os amigos, parentes e quem sabe em um podcast, como fizeram Mafalda, Eubalena e Phoebe.

Estamos no Best Blogs Brazil, e você pode indicar o blog da Monalisa de Pijamas nas categorias: Entretenimento e Podcast, clicando aqui.

Confira também uma breve participação das monalisas no Drops VidaNerd.com

Quer comentar esse podcast? Mande um e-mail para monacast [arroba] monalisadepijamas.com.br.

Beijos da Mafalda

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Beijos da Mafalda


Ajude um blogueiro a pagar um Sr. Mico!


Autor: Mafalda ~ 16 de dezembro de 2008. Categorias: Geral.

É isso aí, nosso amigo Nick Ellis do Digital Drops precisa pagar um Micão na rede, aparecendo no maior número possivel de blogs cantando com sua voz de veludo e afinada Unbreak my Heart da Tony Braxton.

Viu, não é só o Rapaduracast que paga mico em Karaokê, ou as Monalisas no monacast de final de ano.

Ajude o rapaz a vencer o desafio “MICÃO” acessando o Desafio LG: http://www.desafiolg.com.br

Beijos da Mafalda


E nesta semana…


Autor: Mafalda ~ 12 de dezembro de 2008. Categorias: podcasts.

Como não teremos Monacast esta semana, por vários motivos, Eu e a Eubalena gravamos esta rápida Mensagem para você, querido ouvinte.

Destaque da gravação: Queremos ColaboradorAs e/ou colaboradores para escrever no blog da Monalisa de Pijamas. Mande um email para monacast@monalisadepijamas.com.br com um texto ou um link para um texto/blog seu. Coloque no assunto: Colaborador.

O Blog Monalisa de Pijamas e o Monacast foram indicados no BEST BLOGS BRASIL. Os 10 mais votados ou indicados, vão aparecer no Campus Party em SP, em janeiro. Se quiserem votar ou indicar a Monalisa lá, aqui está o link: http://bestblogsbrazil.com/2008/node/8

Veja mais fotos das Monas no FMDS no nosso Flickr: flickr.com/mafaldamonacast

Beijos da Mafalda


Ponto Gê: A perfeição do amor platônico


Autor: Mafalda ~ 11 de dezembro de 2008. Categorias: Ponto Gê.

Não existe relação mais perfeita que a platônica. Descartando o fato de que não existe contato algum, o que pode ser meio chato lá pelo 14º dia da mulher (os que não sabem o que acontece no 14º dia da mulher, joga no google que novas portas abrirão na sua vida). Mas voltando ao foco, amar platonicamente traz grandes benefícios ao corpo humano: a mente permanece em constante utilização; o coração bate forte, como em qualquer relação real, mas com a ressalva de que você nunca será traído, trocado ou magoado. Porque aí está a beleza do amor platônico, ele é perfeito como você imagina.

Claro que estamos falando de um amor imaginário saudável, se isso for possível. Mas refiro-me ao amor platônico que você tem consciência de que não passa de pura imaginação, não aquele que se torna real. E pior, somente para você. Então minha gente, é um pulo para perseguições pela rua, cartas sem sentido, ligações pela madrugada.

O amor platônico ‘bonzinho’, começa na sua adolescência por aquele professor charmoso ou aquele galã do filme e, dependendo da sua timidez, até pelo colega de sala. Com o tempo passando, o amor platônico cor de rosa acontece por motivos mais profundos. Por um jeito diferente, uma atitude, um sorriso.

Não podemos descartar, porém, que o amor platônico é, sim, uma fuga do envolvimento. Alguém que na sua cabeça é perfeito e que nunca irá lhe magoar. Conheço muitas mulheres, digo assim porque, infelizmente, nunca ouvi ou vi um homem apaixonado platonicamente. Deve ser porque, sentimentos como esse para eles, tem solução rápida e eficaz com auxílio de uma revistinha ilustrativa.

Bom, conheço mulheres que adoram uma paixão platônica, e não me descarto da conta. Parece que estou assinando atestado de maluca, mas se você acompanhar meu raciocínio vai entender. Um amor platônico não te cobra explicações, é perfeito em sua plenitude e ainda vem com o bônus do livre arbítrio, ou seja, você pode fazer o que quiser que ele continuará perfeito. Claro, que o controle da situação deve permanecer em suas mãos e não pode sequer passar pela sua cabeça que aquilo é real.

Acredite, sua imaginação está a anos luz da realidade. Quando todos os seus pensamentos felizes tornarem-se realidade, você descobrirá que o seu castelinho de areia nunca existiu. As pessoas dificilmente são como imaginamos. Melhor que permaneçam perfeitas, não?!

Existe um importante tipo de amor platônico, um estilo mais mascarado. Aquele que algumas pessoas idealizam dentro de uma realidade já existente. Você conhece o cara, começa a se relacionar com ele e na sua mente ele é perfeito. Você ignora todas as atitudes detestáveis dele, justifica as que são impossíveis de ignorar e, mesmo todos a sua volta enxergando o contrário, para você, está tudo ótimo. Esse tipo de mulher acaba freqüentando os conhecidos grupos de mulheres que amam demais. Pessoas assim, não percebem um fora nem se ele estiver autenticado em cartório.

O segredo, minha gente, é amar-se acima de qualquer tipo de amor. Seja ele platônico ou real.

Um beijo a todos.

Dedico esse texto ao Victor (da dupla Victor e Leo), Kauã Remond, Orlando Bloom (Piratas do Caribe), Hugh Jackman (eleito com toda razão o homem mais sexy do mundo), entre outros.





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