Este último final de semana aconteceu em Curitiba o FMDS: Fórum de Mídias Digitais, junto com o Podcom e o Blogcamp.

Muitos blogueiros, podcasters por lá. Algumas pessoas me reconheceram, conversei com pessoal que escuta o Monacast, conheci vários podcasters: o Macari, a Adriana, a Bia Kunze e o Sergio (que já conhecia pessoalmente), o Racum,  Jonny Ken, Amanda e Dani, o pessoal da VidaNerd e outros.

Com o trio do podcast Decodificando:

Sérgio VDS, Mafalda e Falcão Azul

E uma oportunidade única de encontrar  com os amigos com quem conversamos sempre pela internet, mas nunca tinha se visto ao vivo.

Sim, isso foi o mais emocionante! Encontrar e dar um abraço na Phoebe! Conhecer ela e a familia, a pequena “miss phoebe”, filha linda dela. Também rever a Eubalena e Coró, juntas com o marido. Aliás, os maridos das duas: simpáticos, gente-fina mesmo, e as levaram até o Evento que fica bem longe do centro de Curitiba.

Abaixo, o trio: Docinho, Florzinha e Lindinha (rsrsrsrs), com a pequena Coró.

Ou o título desta foto deveria ser: 3 Monas, uma Coró e um bebê.  Sim, esta barriguinha da Phoebe é um bebê a caminho!!!

Continuando meu diário de viagem: Uma das primeiras coisas que a Phoebe me disse, depois de nosso abraço e foto: “Eu pensava que você tinha uma bochecha maior!” Já imaginei se ela esperava o Fofão. hehehe

A Phoebe é doce, delicada e meiga, como é falando. Até para dar bronca na filha ela é meiga.

A Euba chegou no sábado, e almoçamos juntas com mais algumas amigas queridas, que adorei rever também. Rimos muito com a Euba, contando a origem do nome dela. Uma hora a Phoebe começou a filma-la com a câmera. A Euba é sem igual!!

Na hora de despedir no shopping, não sabia se iria ver a Phoebe novamente, e tive que me conter pra não chorar, enxugando rapidamente algumas lágrimas dos olhos antes que alguém percebesse. Sou uma manteiga derretida.

Um capítulo à parte, foi encontrar nossos dois colegas e amigos Jurandir Filho e Mauricio Saldanha do RapaduraCast.

Acima: Bruno Mendonça (do blog Deus Salve a Rainha), Mafalda, Jurandir Filho e Maurício Saldanha

Eu e o Falcão rimos muito com estes dois, ambos engraçados! Se o Big Brother Brasil não chamar o Mau Saldanha, eles e os telespectadores vão perder muito!!

No dia que cheguei no evento, na palestra de manhã, entrei no auditorio e sentamos em uma fileira. Nem me toquei que atrás de mim estava o Mau Saldanha e na outra ponta o Jurandir. Ele quem chamou o Falcão e aí eu vi os dois.

Ele soube pelo Eddie que eu quem iria apresentar o Melhor Podcaster Masculino. Mas tentei desconversar para que fosse surpresa. Não adiantou, lá foi ele confirmar com o Eddie. Depois estava curioso perguntando se eu sabia quem era o vencedor, numa destas caronas. Eu soltei: Foi você Juras! Ele espantado: “Euuu!!??”

Na verdade, eu também não sabia. Tinha gravado como vencedores os 10 candidatos e depois o Eddie iria editar somente o vencedor. E fiquei muito feliz ao saber que o Juras foi o ganhador!

Já os dois me deixaram curiosa com a forma que o Mau ia apresentar a ganhadora de Melhor Podcaster Feminina, que foi a Bia Kunze. Mais do que merecido!

Eles deram a entender que o Mau iria aparecer pelado! ahahaha. Não só pensei, como comentei: Meus Deus, não quero nem ver isso, não me conte mais! rsrsrs

No bar, na sexta-feira à noite, conversando com o Sérgio, um dos jurados do Prêmio, disse pra ele: pra mim a melhor podcaster é a Bia Kunze. Não somente para mim, mas acho que era algo claro para todos que conhecem o Podcast Brasileiro.

No sábado o desencontro: Phoebe e Euba falaram com o Jurandir de encontra-los no evento, para ver o encerramento do Prêmio Podcast. Mas não rolou o encontro, e quase que a Phoebe não aparece por lá também. Felizmente, apesar de pouco tempo, deu para reunir as 3 Monas no FMDS.

E foi tão corrido, tão corrido, que não consegui filmar nós 3 juntas, que era uma coisa que queria muito.

E o sábado terminou com um encontro em uma churrascaria: Eu, o Falcão Azul, Jurandir e Mau Saldanha e mais o pessoal do Jovem Nerd: Alexandre e Agatha, Deive e Andréia com seus filhos. Ficamos até o restaurante fechar. Na verdade, estavam quase nos colocando pra fora: apagando as luzes, colocando as cadeiras em cima das mesas e nós lá tirando fotos! rsrsrs

Só faltaram mesmo minhas amigas e companheiras de gravação neste jantar: a Phoebe e a Euba! Mas a Portuguesa e Sra. JN posaram de Monalisas comigo. As duas irmãs são demais, adorei conhece-las pessoalmente, assim como os famosos maridões!

Veja também:

As Monas e o Falcão Azul gravando com pessoal do VidaNerdcom, filmado pelo Rafa.

Vídeos do Mau Saldanha em Curitiba: pegando carona conosco, reclamando da pipoca dentro do carro, no restaurante com o JN.

Os vencedores do Prêmio Podcast 2008, com a participação da Mafalda e Maurício Saldanha. Aliás, hilária a apresentação do Mau Saldanha!

As fotos oficiais do FMDS

Beijos da Mafalda

Quem tem mania de não passar embaixo de uma escada ou ficar debaixo de um ventilador de teto? Ou quem precisa olhar para o sol para conseguir espirrar? E quem tapa o nariz para não espirrar?!?

Mafalda, Phoebe e Eubalena vão falar de Manias neste Monacast “Pocket Cast” 44.

E o blog Desconspiração, junto com outros blogs, está fazendo a Campanha de Natal: Cartas ao Papai Noel! Veja como participar e ajudar uma criança carente neste Natal acessando o Desconspiração.

Músicas deste Monacast está no meu blip: http://blip.fm/Mafalda

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Beijos da Mafalda

Monacast 44 - Manias [ 42:31 ] Play Now | Play in Popup | Download

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Nossos leitores Cris e a Rochelle – moradora do Balneário de Camboriú que foi atingindo pelas enchentes, nos mandaram este texto.

Ela viu o texto em um blog de um jornal local, e Cris disse que há alguns anos, numa grande enchente na Argentina um anônimo escreveu:

COMEÇAR DE NOVO

Eu tinha medo da escuridão
Até que as noites se fizeram longas e sem luz
Eu não resistia ao frio facilmente
Até passar a noite molhado numa laje
Eu tinha medo dos mortos
Até ter que dormir num cemitério
Eu tinha rejeição por quem era de Buenos Aires
Até que me deram abrigo e alimento
Eu tinha aversão a Judeus
Até darem remédios aos meus filhos
Eu adorava exibir a minha nova jaqueta
Até dar ela a um garoto com hipotermia
Eu escolhia cuidadosamente a minha comida
Até que tive fome
Eu desconfiava da pele escura
Até que um braço forte me tirou da água
Eu achava que tinha visto muita coisa
Até ver meu povo perambulando sem rumo pelas ruas
Eu não gostava do cachorro do meu vizinho
Até naquela noite eu o ouvir ganir até se afogar
Eu não lembrava os idosos
Até participar dos resgates
Eu não sabia cozinhar
Até ter na minha frente uma panela com arroz e crianças com fome
Eu achava que a minha casa era mais importante que as outras
Até ver todas cobertas pelas águas
Eu tinha orgulho do meu nome e sobrenome
Até a gente se tornar todos seres anônimos
Eu não ouvia rádio
Até ser ela que manteve a minha energia
Eu criticava a bagunça dos estudantes
Até que eles, às centenas, me estenderam suas mãos solidárias
Eu tinha segurança absoluta de como seriam meus próximos anos
Agora nem tanto
Eu vivia numa comunidade com uma classe política
Mas agora espero que a correnteza tenha levado embora
Eu não lembrava o nome de todos os estados
Agora guardo cada um no coração
Eu não tinha boa memória
Talvez por isso eu não lembre de todo mundo
Mas terei mesmo assim o que me resta de vida para agradecer a todos
Eu não te conhecia
Agora você é meu irmão
Tínhamos um rio
Agora somos parte dele
É de manhã, já saiu o sol e não faz tanto frio
Graças a Deus
Vamos começar de novo.

Anônimo

Aproveito também para divulgar o pedido da Tatiana Regis:

“Meninas, aproveitando o tema do Monacast dos Animais de Estimação queria pedir uma ajudinha pra divulgar uma campanha de ajuda lá em SC.
As ONGs de SC estão pedindo ajuda para resgatarem animais ilhados, sem comida, com frio e com medo. Nesse fotolog tem as informações certinhas: http://www.fotolog.com/cruelty__free/56207476

Na dúvida da credibilidade é só fazer as contribuições para a APRABLU -Associação Protetora de Animais de Blumenau. No site deles tem como entrar em contato.

Claro que as pessoas precisam, mas os bichinhos acabam ficando esquecidos!”

Beijos da Mafalda

E quem mora em cidade litorânea vai entender muito bem do que to falando. É hora do povo expor seus corpos ao sol sem se preocupar com mais nada.

Por isso, queridos leitores, resolvi, do alto do meu bom gosto, dar algumas dicas de etiqueta na praia (sim, não sou a Glorinha Kalil mas tenho anos de salgamento de bunda!).

Para as mulheres:

Bom, tirando o Rodrigo Santoro (Retiro tudo o que falei do moço. Depois de assistir alguns programas apresentados pela ex-namorada, eu acho que ele é um herói.) e os que teimam em achar que ninguém nota que eles estão trancados dentro do armário, a grande maioria dos homens não liga para celulite. Mas isso não quer dizer que a senhora aí, com uma bunda de tapar bueiro, pode colocar o biquíni da sua filha de 3 anos e sair andando de bicicleta no calçadão, né? Ops, a Mulher Melancia já fez isso e saiu na Playboy? Bom… Ainda falam que cabeça de mulher que é difícil de entender. Eu não compro Playboy. A amiga aí compra?

Sabe aquele piercing que a senhora colocou e inflamou? Criou uma bolinha (ão!) vermelha no umbigo, né? Ficou estranho… Não coloque o dito de novo lá, não. Fica meio assim, como direi… Feio pra cacete!

Saída de banho de renda/crochê serve pra que mesmo? Se a bunda ta lá toda a mostra…

Biquíni não faz mal para ninguém. Mesmo quem acha que não pode usar porque é gorda, sempre vai achar um modelo legal. Mas existem algumas coisas impossíveis (e terríveis) de serem feitas.

Ta com vontade de usar um fio-dental, compre um. Não existe mágica que faça um sunquíni virar fio-dental. Não cabe, não entra. Alguém vai sair machucado desta guerra!

Quer correr no calçadão? É bom, né? Coloque um top que sustente o peito. Não adianta nada ficar sarada mas com peito caído. E é muito feio sair batendo manteiga por ai.

Venha depilada ou com os pelos já descoloridos de casa! Nada de operação pinça na areia!

Bancar a tchutchuca só é aceitável se a senhora estiver com, no máximo, 25 anos.

Aos Homens:

Sunga é uma coisa que deveria ser mais respeitada.

Assim como muitos acham que uma mulher com o corpo feio não deveria usar biquíni, a mesma regra deveria servir para os homens. O pior que alguns deles vão ao extremo. Ou usam sungas com lateral fina ou sugas frouxas na bunda. Não sei o que é pior… Acho que mais esquisito é só um homem atracado com uma toalha de banho se secando antes de entrar no carro. Alguns parecem uma perereca ensandecida sobre uma chapa quente.

Ficar olhando as meninas enquanto caminha com a esposa….Só se usar óculos escuros. Quem ta perto percebe. E, meu senhor, aquela menina não tinha nem peito. Pedofilia é crime!

Para correr na praia sem camisa, só se a barriga for bonitinha.  Uma camiseta branca ajuda muito, por favor!

Aos Casais:

Sunga combinando com biquíni da esposa, não dá! Se um dia, sua mulher chegar em casa com trajes de banho coordenados (as com estampa monocromáticas doem mais!), peça divórcio! Jogo coordenado só edredom com lençol. No máximo com a toalha de banho.

Ta certo que a água do mar não é das mais claras, mas brincar de Cicarelli na praia lotada não dá, ne?

Famílias e grupos:

Horário de criança na praia é até as 11h – no máximo – e depois das 16h. E isso com protetor, boné e todos os EPS necessários para a obra;

Mostrar a qual tribo pertence é um direito seu. Mas ajuste os acessórios para o modo VERÃO. Gorro de lã na praia, só se for para matar a piolhada sufocada.

Dê um velório digno à sua galinha assada. Lembre-se dos bons momentos que passaram juntos e tenha certeza que ela gostaria de ser enterrada na sua casa e não deixada no meio da praia. Deixar seu lixo na praia é vergonhoso: chepa de cigarro, papel de picolé, pacote de bolacha/salgadinho, copos, pet e latinhas e até a fralda descartável (!)… Tudo isso deve ser levado de volta para casa ou depositado nas lixeiras espalhadas na praia.

Seja um jacuboy “mudernu” e atualize seu repertório musical. Melhor ainda: compre um fone de ouvido. Ninguém é obrigado a saber que és fã do Latino e Calypso e que o teu funk preferido ainda é Éguinha Pocotó.

A água do mar já fica poluída com todo o seu cocô. Não tente acabar com o resto levando seu cachorrinho para areia.

Por mais que os Srs. estejam de férias, as cidades litorâneas são habitadas por pessoas que podem continuar trabalhando durante o verão. Respeito continua valendo em qualquer época do ano.

As ruas não são só suas, as pessoas precisam dormir e ainda existem crianças e idosos no mundo. Sejam educados!

Mesmo com tudo isso… Aproveitem! Verão é só uma vez por ano!

(E a metade de tudo isso foi só durante uma caminhada de 45 minutos numa manhã nublada de domingo. Tô com medo da temporada!

Beijos

Euba

Neste Monacast de risos e lágrimas ( parece até filme do Charles Chaplin. hehe),  Mafalda, Phoebe e Eubalena vão falar destes amiguinhos – os Animais de estimação -  que fazem a alegria e enriquecem a vida de muitas pessoas, principalmente as crianças.

E quem será que já teve um URUBU de estimação? você pode até imaginar, mas só escutando mesmo para saber.

Links: Natal dos bichinhos carentes no blog da Rachel Barbosa.

Músicas deste Monacast está no meu blip: http://blip.fm/Mafalda

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Beijos da Mafalda

Monacast 43 - Animais de Estimação [ 50:28 ] Play Now | Play in Popup | Download

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Creio que todos devem ter visto na mídia que Santa Catarina decretou estado de emergência, devido aos dois meses de chuvas constantes. Acreditem é muito mais água do que qualquer pessoa pode imaginar. Sempre adorei a chuva, mas chuva de verdade daquelas acompanhas de raios e trovões. No entanto, sempre tive medo daquelas chuvas mais calmas, constantes, que tendem a durar dias, neste caso meses. Não é a primeira vez que isso acontece por aqui.

Em nosso estado, é comum as chuvas nesse período. Em 1974 ela causou uma grande enchente. Eu não era nascida, mas todos aqui conhecem essa história. Nesse mesmo período, quando eu tinha 14 anos, as chuvas também duravam muito tempo. Na época eu pude ver com meus próprios olhos uma cena que jamais esqueci.

Não se pode imaginar como tudo acontece tão rápido. Acreditem, em um dia o rio está lá embaixo e no outro, se alguém der uma cuspida, ele transborda. Foi de um dia para o outro assim, que vi centenas de pessoas ao redor de um rio, com velas acesas, rezando incansavelmente e implorando para que o pior não acontecesse. Algumas choravam desesperadamente e gritavam que já tinham perdido sua família uma vez daquela forma e que não suportariam aquilo novamente. Bom, para uma menina de 14 anos foi um pouco assustador voltar para casa aquela dia e pensar que a qualquer momento da noite poderia acordar boiando. Ainda bem que nada aconteceu.

O que vocês estão vendo nos jornais, cidades inteiras debaixo d’água, não é o pior. O pior é passar as noites na total escuridão, é não ter roupas secas para usar, não ter água para beber, não ter comida. É pegar o dinheiro que sobrou no bolso e correr ao mercado mais próximo para comprar um litro de água e quando chegar lá, perceber que o dinheiro não dá, porque agora uma garrafa de água está custando R$ 20,00.

Vocês com certeza nunca tiveram a oportunidade de cheirar barro. É barro, lodo, isso mesmo. Pois bem, aquilo cheira a coisa podre, bicho morto. Agora imaginem uma cidade inteira coberta de lodo e, claro, sem água para limpar. Sem nada pra passar o cheiro.

Ainda mais triste é dividir o mesmo lugar com tantos desconhecidos e quando for tentar dormir, porque é difícil dormir nessas circunstâncias, você vai pensar que tudo estaria muito melhor se ali, ao seu lado, estivesse sua família, alguém que você ame de verdade, para dizer que vai ficar tudo bem. Mas eles não estão mais ali, talvez não sejam encontrados nunca mais.

Não existe mais pobre, nem rico, quando a água chega vai levando tudo sem distinção. Não tem como desligar a televisão e continuar a vida, porque nem os olhos fechados não param de enxergar a tragédia. Nem o tempo faz diferença, porque é algo que nunca vamos esquecer.

Um beijo a todos

Gê

Uma amiga que mora em SC e tem uma prima que mora perto de Blumenau, em uma área muito afetada pelo desastre mandou este recado pra ela, que estou colando aqui depois que esta amiga deu permissão:

“… o recado que eu recebi de uma prima minha que mora em uma cidade vizinha a Blumenau e que foi uma das mais afetadas. Li e chorei.
Olhem:
“Está tudo bem…nós somos muito privilegiados que nada nos aconteceu…os nossos conterrâneos do Baú é que continuam sofrendo…muitos soterrados, famílias inteiras morreram…hoje fomos na praça, tem muitos helicópteros prestando socorro, amanhã virão bem mais…no Baú não tem mais estrada, não tem mais nada…só lama e barro, tudo tomado pelos desabamentos…está mto difícil pro resgate achar os corpos, o barro é mto alto…os poucos que estão achando, porque na verdade querem resgatar os vivos, já estão enterrando lá mesmo…colocam a identificação e colocam perto de familiares no cemitério, muitos sem face, até sem cabeça, uma tragédia horrível…acharam uma mulher com um bebê no colo…que horrível!!!!
Não temos mais o que fazer, só pelos céus pra chegar até lá…amanhã começa as buscas novamente….estão trazendo todos aqui pro Salão Paroquial…
Hoje deu sol, muito lindo o dia….mas, já estão dizendo que lá pra cima amanhã começa a chover novamente…. ”

Pelo que nossas amigas mães que moram em Santa Catarina e tem parentes que moram nestas áreas afetadas, a visão que se tem de lá parece que houve uma guerra.

Uma amiga de Curitiba passou estas informações para quem quiser ajudar neste desastre que se abateu em SC:

Em Curitiba as doações podem ser feitas nas Ruas da Cidadania, Armazéns da Família, Centros de Referência Assistência Social (CRAS), no prédio central da prefeitura, no Centro Cívico, e no Edifício Delta – no bairro Alto da Glória.

A defesa civil de SC tem três contas para contribuição em qualquer valor, no Banco do Brasil (BB), agência 3582-3, conta corrente 80.000-7; na conta corrente 80.000-0, agência 068-0, do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc); ou ainda no Banco Bradesco, agência 0348-4, conta corrente 160.000-1. O depósito deve ser creditado ao Fundo Estadual de Defesa Civil-Doações. Para mais informações, os interessados podem telefonar direto para a Defesa Civil de Santa Catarina, pelo número (48) 4009-9883.

Em Floripa estão recolhendo donativos na UFSC, Cruz Vermelha, Assembléia e no Big estão recolhendo produtos alimentícios não perecíveis.

Segundo  o pessoal que está em Itajaí, essa enchente tá pior que aquela feia de 1983.

Qualquer ajuda é bem vinda: alimentos, roupas, remédios, etc.

Mais informações, depoimentos e fotos, podem conferir também no blog: http://papodehomem.com.br/enchentes-santa-catarina-convocacao-da-tropa/

Levanta a mão aí quem nunca ouviu alguém comentar que os desenhos animados de hoje são violentos, que a TV atualmente só mostra coisas erradas para as crianças e que “no meu tempo era tudo diferente”. Reconheceu o papo, né?

Bom, como já não sou tão novinha assim (praticamente uma pré-balzaca) e já tenho uma filha pertencente à mais nova geração de crianças consumidoras das “porcarias televisivas”, posso assegurar para vocês, com certeza absoluta, que hoje as coisas estão melhores do que eram antigamente! Temos o canal Discovery Kids mostrando desenhos tão inocentes que chegam a causar desconfiança nos pais – conheço um pai que não deixa o filho de 2 anos assistir os Backyardigans por julgar que há ali uma mensagem subliminar de incentivo à homossexualidade! Tipo, não é possível que o Pablo, o Austin e o Tayrone (este, um lindo veadinho) sejam tão dóceis, bonzinhos e saibam dançar tão bem aquelas coreografias rebolantes!

E como era antigamente? Eu cresci vendo Tom & Jerry e Pica-Pau. E quer coisa mais sádica do que esses dois desenhos? Outro dia estava passando o Pica-Pau na TV e parei para assistir com minha filha. Ele estava devendo o dinheiro do aluguel e passava o episódio todo fazendo maldades tanto para se esconder da dona do imóvel como para aplicar-lhe castigos físicos. Em um determinado momento ele a atrai para a janela e faz com que ela caia do topo do prédio… Bem educativo e nada violento, não?! Rs!

Também comprei recentemente o DVD comemorativo dos 50 anos do desenho “A Bela Adormecida”. Basta dizer que a bruxa da história tem dois chifres de cabra na cabeça, bem ao estereótipo “imagem do demo”, e tem um séquito de porcos selvagens que cometem as perversidades que ela determina. Lá pelas tantas ela vira um dragão e o príncipe a mata com um golpe de espada. Minha filha tem 3 anos, imaginem aí os olhinhos da pobre arregalados ao ver essas cenas! Não sei como ela tem conseguido dormir! E olha que o desenho foi feito quando minha mãe era criança, hein? Cadê o “Mas no meu tempo…”?

E as historinhas de contos de fadas, então? Terrorismo psicológico completo com as pobres crianças!

“A vendedora de fósforos” é uma menininha que fica órfã e passa os dias na rua vendendo fósforos que ninguém compra. Da janela das casas ela vê as famílias felizes à mesa e tem que se conformar com sua fome e falta de uma família. No fim, ela morre de frio. Literalmente.

“João e Maria”, na versão original dos irmãos Grimm, são duas crianças órfãs de mãe. O pai casa novamente e a família passa por sérias dificuldades. A madrasta, vendo que a comida está no fim, convence o pai a deixar as crianças na floresta (ou seja, se é pra alguém morrer de fome, que sejam as crianças e não a gente). Isso transmite uma coisa tão legal às crianças que ouvem a história, né? “Menino, reza aí para que teus pais nunca passem dificuldades financeiras, senão você será o primeiro a sambar”!

E o “Flautista de Hamelin”? Ele é contratado para exterminar os ratos da cidade, faz o serviço direito mas o rei, um sovina daqueles, resolve pagar pelo serviço bem menos do que o valor contratado. Aí o bondoso flautista usa sua flauta para hipnotizar as crianças da cidade e atirá-las a um buraco enorme, enterrando-as dentro de uma montanha.

Enfim, até que hoje em dia as coisas estão bem mais amenas para a criançada. O que é uma pena… não troco o humor sarcástico e as piadas politicamente incorretas do Pica-Pau por nenhuma “aventura” dos Backyardigans!

Beijos da Phoebe

Finalmente, estou publicando a montagem das imagens que o Jonimar Marques Policarpo fez, em alusão ao filme Pretty Woman e também à música de mesmo nome que toca no inicio do Monacast. Ele só não fez da Euba, porque pensou em colocar a Elba Ramalho no lugar mas achou – com toda razão – que não seria uma boa idéia. rsrsrs

Obrigada Jonimar! Eu e a Phoebe adoramos a homenagem.

Beijos da Mafalda

É sábio o ditado que diz: um olhar vale mais que mil palavras. E realmente vale. Não existe nada mais profundo e intimidador que o famoso, olhos no olhos. Tem aquele olhar que te tira do sério, tem aquele que se perde a razão, aquele que tira a sua roupa, aquele que lê seu pensamento, o que te faz sorrir, o que te entende. São inúmeros os efeitos que um olhar pode causar. E tem pessoas que parece que fizeram curso para isso.

Conheço algumas. Uma em particular, um cara. Não, não tenho atração alguma por ele. Na verdade ele sequer faz meu tipo. Mas tenho que admitir que é bem charmoso. Só tem uma coisa nele que me incomoda muito: a porcaria de um olhar intimidador. Nunca me atrevi a perguntar, mas tenho a impressão que ele sabe disso. Acho que deve ser pelo fato de que, cada vez que o desgraçado me pergunta alguma coisa, eu levo cerca de dez minutos para conseguir soltar uma palavra. Isso quando ela sai inteira, porque na maioria das vezes, eu estou mais pra David Brasil. Se fosse apenas isso estava bom, mas junto com a gagueira vêm as mãos suadas de nervoso, a cadeira pinicando e o maldito pensamento de que ele já leu a minha mente toda e eu estou ferrada. Sem contar o efeito pós-olhar, que é uma maldita sensação de auto-piedade, seguida por uma aclamação divina para que nunca mais Deus coloque essa pessoa na sua frente. E o que acontece, sempre que se deseja algo do tipo com força? Você vai esbarrar pela eternidade com essa pessoa. Santo Murphy.

Esquecemos agora os olhares intimidadores estilo ‘me joga na parede…” e os de ira do seu chefe, nesse exato momento, já que você fica sorrindo para o computador e vamos destacar os olhares mais TOP.

O cúmplice apaixonado. Aquele olhar que tem um segredo um segredo em comum. O simples fato de estar apaixonado. Um olhar que brilha, que desvenda, que conquista. Um olhar apaixonado tem uma característica única: a clareza. Não existe no mundo um olhar tão fácil de notar-se. Funciona como um outdoor piscando na sua testa. “Estou apaixonada”. Você percebe, ele percebe, o mundo inteiro percebe. Pronto – o olhar apaixonado acaba de te entregar.

Tem o olhar amigo. Esse faz com que uma troca de olhares vire uma longa conversa. Vocês se conhecem tão bem que basta um olhar para o outra saber se a situação está agradando, se foi dito algo que você não gostou, se a pessoa não está agradando, ou se está. O olhar amigo economiza suas cordas vocais e facilita e muito em determinadas situações. Quando o papo está chato, o olhar amigo serve para oferecer aquele alerta, “me tira daqui”. Se o papo está perfeito, ele oferece um “Vai dar uma voltinha, vai”.

O olhar acolhedor. Esse pode surgir até de quem menos esperamos. Um olhar que não diz nada e ao mesmo tempo quer dizer tudo. Acompanhado de um abraço confortante, um carinho nos cabelos e que muitas vezes compartilha até as lágrimas. Um olhar sem igual.

Quente e frio. O olhar quente, aquele que aumenta os batimentos do coração, que faz ofegar a respiração. Irresistível, provocante, excitante. O oposto ao olhar frio, que te paralisa, sufoca, que causa uma dor inexplicável no estômago.

A soma desses e outros tipos de olhares resultam no mais importante de todos os olhares. O olhar de amor. Amor por seu amigo, seu marido ou namorado, por sua família.

Um beijo
Gê