OMG cat !!!
Autor: Mafalda ~ 5 de novembro de 2010. Categorias: animais.
Ri muito com o vídeo deste felino!
bjs,
Mafalda
Ri muito com o vídeo deste felino!
bjs,
Mafalda
Família pobre e numerosa, mãe analfabeta, cotidiano miserável que atropela sentimentos e fazem esta mãe agarrar-se na nova promessa do governo para os filhos da população carente: a FEBEM. Foi no televisor preto-e-branco do vizinho que esta mãe vislumbrou alguma cor para o futuro cada vez mais sombrio de seus filhos: uma propaganda com salas de aulas com alunos engomados e bem penteados, cheios de vivacidade e alegria e a promessa de tornar “doutores” os filhos dos pobres.
Em uma equação dolorosa, escolhe dentre tantos filho, o caçula Roberto de 6 anos. Dia seguinte, lá está ela, tentando se convencer que havia feito o melhor para o menino ao deixá-lo aos cuidados do Estado na unidade da FEBEM.
A trajetória de dor, abandono e sofrimento é contada com ares irônicos que provocam sorrisos amargos e amarelos, resultado de um senso de humor típico da “mineirice” do protagonista. Quem conhece Minas Gerais como eu, sabe do que estou falando.
Apesar das visitas regulares da mãe, é evidente a degradação da estrutura dócil e afável do garoto e sua institucionalização. O semblante torna-se endurecido, o olhar distante, refratário até ao contato com a própria mãe durante as visitas. Transformação obrigatória para sua sobrevivência em um ambiente tão cruel em que impor-se ao grupo fazia a diferença entre uma vida dura ou miserável. Com o tempo, aprende a fugir da instituição (foram mais de 100 fugas), cometer delitos, furtos, a usar drogas… A promessa de tornar o menino doutor não se realizou e ele chegou aos 13 anos analfabeto.
A trajetória de destino óbvio é interrompida com o encontro com a pedagoga francesa Margherit Duvas (Maria de Medeiros). Uma inusitada e tocante aproximação, a oferta de um olhar humano e de respeito pela primeira vez na vida do menino mostra a imensa ousadia, coragem e paciência daquela minúscula mulher. A trilha torna muitos momentos ainda mais tocantes. Mérito de André Abujamra e Márcio Nigro. Tão pequenina, de fala mansa e sotaque engraçado, mas com força e precisão para talhar a pedra embrutecida em forma de menino e transformá-lo em um bom homem. O mesmo bom homem que talvez esteja esperando para nascer do íntimo de tantos e tantos milhares de Roberto Carlos que se empilham nas instituições e se amontoam pelas ruas.
Código para breve vídeo
Mafalda, Eubalena e Falcão Azul vão contar e comentar as histórias de medo e sobrenatural dos ouvintes do Monacast no terceiro episódio da série “Coisas que dão Medo”.
PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS:
- Phoebe
- Fabio Barreto do SOS Hollywood
LINKS
- Monacast 39 – COISAS QUE DÃO MEDO 2
- Monacast 03 – COISAS QUE DÃO MEDO 1
- Guillermo Del Toro e o Medo no SOS Hollywood
POSTS DA SEMANA HALLOWEEN
- Relembrando desenhos e clips dos anos 80
- Filme Recomendado pro Halloween – parte 2
- Filme Recomendado pro Halloween – parte 1
- O Terror Tosco dos anos 80
- Coisas que dão medo…na TV
- Filmes de Terror com crianças
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
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O chá tá bom, né? Mexi com o dedo, não achei a varinha mágica!
Yana
Daí o ET esticou o dedinho assim e então…
@PimpMAL
Dr. Frau Gertrudes: Hora do chá uma vez,
menina Mafalda, menina Euba e menina Phoebe.
Davi Graeff
Já falei meninas: a moda agora é ser vampiro
Felipe
” Eu voto na Dilma ”
@vikstrauss
Harry Potter eh o Car%#lo! tenho tesao eh no Voldemort!
@KeaTavaresM
hahaha minhas coleguinhas temos que planejar uma maldição
perfeita para acabar com a folga da mona ,
_ ela so fica de pijama o dia todo! .
_ hahahaha é mesmo coleguinha.
@andreph
Quantos dentes a senhora tem???
“Apenas um”
Carlos
Vamos aderir à moda das cirurgias plasticas.
@maaybrezzy
Se vocês tivessem trazido as dentaduras
eu poderia servir biscoitos também!
@nata_leti
Voto por comermos apenas podcasters de agora em diante
e podemos começar com o Dudu Sales!
@surtopsicotico
As crianças de antigamente eram mais saborosas, mesmo…
@aanafollmann
Uma coisa: estes chapéus “cones de estrada”
estão com os dias contados!
Nara
Saudade dos tempos de Hogwarts!
Fabiana Giaretta
Assim que eleita vou promover a distribuição de camisinhas femininas!
Jw Dantas
OK, Harry Potter estragou um pouco os bruxos,
mas poderia ser pior: poderíamos ser vampiros
@andreruz
Se beber não voe.
Filipe Aquino
Nos anos 80, muitos clipes costumavam contar uma historinha antes de começar a música. E assim aconteceu com os clipes do Huey Lewis and The News. Para quem não conhece este grupo, é deles a música “Power of Love” do filme “De Volta para o Futuro”.
Eles sempre colocavam coisas “engraçadinhas” em seus clipes. E este aqui está apropriado para o Halloween. Nunca iria imaginar ou criar uma história dessas para esta música. Mas eram os anos 80…
Clique na Imagem para ver o vídeo.
Cuidado com o próximo vídeo clipe!! A música gruda na sua cabeça e não sai mais, uma verdadeira “Tortura da Euba“!!
Este clipe traz a música do Mc Hammer para o filme da Família Addams com um elenco incrível, de primeira, e super talentoso: Christopher Lloyd (que fez Cientista maluco do “De Volta para o Futuro”), Raul Julia (já falecido), Anjelica Huston, Christina Ricci, entre outros.
Dom Drácula - Este é um desenho “meio tosco” mas muito divertido, que passava na extinta TV Manchete, no Clube da Criança – comandado pela Xuxa.
Aqui está a versão com a música original (japonesa) e com melhor qualidade de imagem.
E Clique Aqui para ver o vídeo com a trilha sonora brasileira, que considero bem melhor!
E para terminar, um clip legal porém sinistro, com uma música toda bonitinha. Não é dos anos 80, mas tá no espírito do Halloween.
Aproveite e Escute também o nosso Podcast Especial de Halloween. Só clicar na imagem abaixo.

Esqueça aquela regra que diz que zumbis não correm. Em Madrugada dos Mortos eles correm… e muito.
Refilmagem do filme de 1978, O Despertar dos Mortos, de George A. Romero, esta obra de Zack Snyder é mais um exemplo de que as fitas de zumbi são o que há de melhor no gênero horror nos últimos anos.
A história é simples, como todas deste estilo: um vírus qualquer mata as pessoas, transformando-as em mortos-vivos logo em seguida. Estes seres correm atrás de carne humana, e todos que são mordidos são infectados.
Um grupo de sobreviventes se forma, meio sem querer, e acaba se refugiando em um shopping center. Lá eles terão certo conforto para viver, mas estarão sempre cercados por uma horda de zumbis famintos, estando à mercê de ataques.
Madrugada dos Mortos consegue balancear muito bem as doses de horror, com monstros e muito sangue, e o suspense. Cenas como as do estacionamento vazio do shopping e da mulher grávida são de fazer a gente prender a respiração.
Um ponto fraco deste tipo de filme costuma ser o final. No caso de Madrugada dos Mortos, penso que tivemos uma solução bem digna, que não joga o resto do filme no lixo.
A fotografia é ótima e, tecnicamente, tudo funciona muito bem. Cenas bem feitas, bom timing. Em nenhum momento o filme se torna maçante.
Se você gosta de filmes de zumbis, neste halloween não deixe de assistir a Madrugada dos Mortos, de Zack Snyder.
PS: Escute também nosso Podcast “Coisas que dão Medo 2“
Quando os judeus retornarem à Sião
E um cometa varar o céu
O Sacro Império Romano se erguerá
E você e eu devemos morrer.
Do mar eterno ele se ergue
Criando exércitos em ambas as costas
Virando o homem contra seu irmão
Até a humanidade deixar de existir.
Quando seu filho morre no parto, Robert Thorn recebe do padre que administra o hospital a proposta de que ele leve outra criança no lugar, cuja mãe morreu ao dar à luz.
Damien Thorn nasceu no dia 06/06, às 6h, em um hospital católico de Roma. Quando está para fazer 5 anos, uma série de coisas estranhas começam a acontecer à sua volta. Seu pai é escolhido para ser o embaixador dos Estados Unidos em Londres, logo em seguida, sua babá se suicida e um padre aparentemente alucinado passa a perseguir Robert.
O padre tenta informar a Thorn de que a criança é o filho do demônio, já que ele sabe disso pois estava presente em seu nascimento. Apesar da aparente loucura do religioso, os acontecimentos acabam por deixar o pai na dúvida. Logo, um fotógrafo também procura o embaixador para mostrar que as estranhas mortes que cercam à sua família podem estar sendo “profetizadas” em fotografias.
Este é um dos meus filmes de terror preferidos. Lembro de assisti-lo nos sábados à noite, na falecida Rede Manchete, ao lado do meu pai e minha mãe. O que sempre me atraiu, mais do que tudo, foi o lance das sombras nas fotos. Esta coisa de que o destino daquela pessoa já está marcado, por ela ter se colocado no caminho do plano de dominação traçado pelo demônio.
Além de contar com nomes conhecidos Gregory Peck, Lee Remick e David Warner, o filme tem como bônus o garoto, que consegue fazer algumas caras bem assustadoras. Tudo isso, embalado por uma trilha sonora mega sinistra, que levou o Oscar de 1977, tendo como principal música Ave Satani, que é de arrepiar os cabelos.
O poema do início do texto é recitado durante o filme e seria a prova de que Damien é o anticristo. O filme dá a entender que o fotógrafo está lendo o poema na bíblia, o que levou muita gente a acreditar (eu inclusive) de que ele era um trecho do livro quando, na verdade, foi criado especialmente para a história.
Quer passar medo neste halloween? Assista A Profecia, de Richard Donner, versão original, de 1976.
Curiosidades de A Profecia
Durante as filmagens, diversos acidentes “inexplicáveis” aconteceram, o que levou muita gente a acreditar que o filme estava mexendo com coisas sérias, que deveriam ser deixadas de lado:
- aviões em que estavam o roteirista David Seltzer e o ator Gregory Peck foram atingidos por raios, enquanto estes trabalhavam na produção do filme;
- ainda no quesito “aéreo”, Gregory Peck cancelou na última hora uma viagem à Israel. O avião em que ele viajaria caiu matando a todos os passageiros;
- o hotel em que o diretor Richard Donner estava hospedado sofreu um atentado à bomba, cometido pelo IRA;
- um treinador do safári onde foi rodada uma cena do filme foi atacado e morto por leões logo após a saída da equipe de filmagem;
- os Rottweilers que foram utilizados para serem os protetores de Damien atacaram seus treinadores durante as gravações.
É claro que este tipo de notícia sempre rende muita publicidade para um terror e vários deles possuem fatos “macabros” associados às gravações, com em O Exorcista, por exemplo. Mas não deixa de ser interessante.
PS: Escute também nosso Podcast “Coisas que dão Medo 2“
A princípio, a Tela Quente, a Temperatura Máxima e a Sessão das Dez eram os meus maiores provedores de filmes Z. Quando eu tinha 10 anos, meu pai comprou um videocassete e aí foi uma festa. Toda sexta eu passava na Vídeo Locadora São Paulo e pegava 5 fitas, para entregar na segunda-feira. Como é de se imaginar, depois de uns dois meses os filmes ficavam cada vez mais estranhos, já que a locadora não tinha tantos títulos assim.
Foi nessa época que eu vi e revi praticamente todos os filmes desta lista que vou apresentar para vocês.
Um dos primeiros filmes que marcou minha vida foi A Volta dos Mortos-Vivos (The Return of the Living Dead, 1985). Fiquei simplesmente fissurado com a mistura de horror e comédia. As atuações fraquíssimas, as falas exageradas, os mullets… nada disso era percebido por mim. O que chamava minha atenção eram os esqueletos comendo cérebros e a punk dançando nua em cima de um túmulo (depois ela vira uma zumbi gostosona pelada). Para encerrar, ainda temos piadas envolvendo o exército americano e sua conhecida falta de sensibilidade para lidar com crises.

Pague Para Entrar, Reze Para Sair (The Funhouse, 1981) realmente me assustava. A história gira em torno de um grupo de jovens que resolve passar a noite em um parque de diversões e é perseguido por criaturas estranhas. Não lembro muito deste filme, mas sei que o parque era habitado por uma série de monstros e o filme apavorava minhas noites de sábado.

A Noite dos Arrepios (Night of the Creeps, 1986) foi um clássico do “terrir” adolescente. Em um campus, todos os estudantes ficam à mercê de uma espécie de lesmas alienígenas, comedoras de cérebro. Os extra-terrestres entram pela boca da pessoa e começam a controlar suas ações, transformando-a em um zumbi hospedeiro. A única coisa que pode matar esses ETs é a alta temperatura. Nunca esqueci da famosa fala: “Tenho duas notícias para te dar, uma boa e uma ruim. A boa é que o teu namorado está te chamando aqui na porta, a ruim é que ele está morto”. Eu adorava.

A Casa do Espanto (House, 1986) é outro que cansei de assistir. Eu simplesmente era fã da história do pai e do filho que se mudam para uma casa nova e têm que enfrentar todo o tipo de aparição. Um dos atrativos era o fato do personagem principal ser interpretado por William Katt, o Super-Herói Americano da série de TV que passava no SBT.

O estranho dessa época é que nunca me interessei por A Hora do Pesadelo, cujo personagem principal era o Freddy Krueger. A exceção acabou sendo A Hora do Pesadelo 3 (A Nightmare On Elm Street 3: Dream Warriors, 1987), que passava à exaustão na Globo e que eu sempre assistia. Nunca esqueci da musiquinha “1, 2, ele vai te pegar…” e também não esqueço do Freddy usando um dos garotos malucos como marionete.

Aí chegamos em Sexta-Feira 13 (Friday the 13th, 1980, 1981, 1982, 1984, 1986, 1988, 1989), que era a série que embalava meus fins de semana e do meu irmão. Vivíamos alugando os filmes, desde o primeiro, onde a mãe do Jason era a assassina, até a oitava parte, que é quando Jason Voorhees vai para Nova Iorque e eu, finalmente, me decepcionei com ele. Se assistir a filmes violentos transformasse alguém em psicopata, os produtores de Sexta-Feira 13 seriam os maiores responsáveis pelos crimes cometidos hoje em dia…

A Morte do Demônio (The Evil Dead, 1981) - Para encerrar, o grande filme feito pelo jovem Sam Raimi, que acabou se tornando o diretor dos blockbusters da série Homem-Aranha. Um grupo de jovens vai passar um fim de semana em uma cabana abandonada, no meio da floresta e encontram uma antiga gravação. Ao ouvirem a mesma, acabam liberando um demônio que mata e possui o corpo da vítima, fazendo com que os amigos passem a atacar uns aos outros.
O filme é mega-tosco, feito com um orçamento mínimo, mas conseguia criar um clima de tensão e, ao mesmo tempo, gerar risos nervosos com toda a gosma dos corpos possuídos. Um verdadeiro clássico.
Vale ressaltar a salada dos nomes que ele recebeu aqui no Brasil. The Evil Dead foi conhecido aqui como A Morte do Demônio, Uma Noite Alucinante 1 – Onde Tudo Começou e também apenas como Evil Dead.
E estes foram alguns dos filmes que ajudaram na formação do meu caráter… E vocês? Quais os filmes toscos que vocês não esquecem?
Fonte de pesquisa: Boca do Inferno
PS: Aproveite e escute o nosso Podcast Especial de Halloween. Só clicar na imagem abaixo.
5. Betty Abrahão & você (Rede Família)
Está se perguntando: Betty who? De acordo com seu website “Betty Abrahão & Você” é comandado por uma das mais carismáticas, inteligentes e versáteis apresentadoras da TV (A Betty que você não sabe quem é). É reconhecida como uma das mais influentes entrevistadoras do País e está sempre na lista de convidados das melhores festas e eventos do Brasil.”
Só este parágrafo já me causa arrepios… ”mais influentes entrevistadoras do país”? Quem ela tem influenciado? Mas nada contra. Esse programa só está aqui por um único motivo: eu tenho medo da voz de Betty Abrahão! Encha-se de coragem e encare o trecho de vídeo a seguir. Enquanto ouvir, tente fazer o difícil cálculo de quantos maços de cigarro essa simpática senhora deve ter fumado até hoje (Pra tornar tudo mais pavoroso, escolhi um trecho em que Betty conversa com uma sexóloga. Certamente uma das coisas mais broxantes que já assisti). Só os bravos agüentarão chegar ao final deste vídeo.
4. A Fazenda (Record)
Não importa a edição, A Fazenda me assusta. Sempre. Porque é perturbador ver até onde algumas pessoas se expõem, humilham e chafurdam na lama. Até A Fazenda começar, eu tinha até certo apreço por Britto Júnior. Hoje, eu sinto um misto de constrangimento e pavor mesmo. Não consigo me divertir vendo este tipo de programa. A influência negativa, a inversão de valores, a falta de talento e a tosquice mostrada pelos participantes (e pelo apresentador) compõem um cenário infernal para mim. Fiz questão de colocar um trecho com o “ilustre” vencedor da 2ª edição: Dado Dolabella. Sim, esse mesmo que bate em mulher. O público deu 1 milhão de reais pra esse cara. Fala a verdade: dá ou não dá medo pensar nisso?
3. Hipertensão (Rede Globo)
Cresci assistindo “Quem sabe, sabe” na TV Cultura (ah, bons tempos!). Aquilo sim era desafio. Ver X- Games ou esportes tradicionais, isso sim me empolga pela superação. Não vejo sentido num programa como Hipertensão em que candidatos a figurantes de Malhação são desafiados a escabrosidades como a mostrada no vídeo. Isso é superação de que? Para mim parece um concurso de ignorância e tai uma coisa que me assusta sempre. O que me deu mais medo foi saber (não tive coragem de ver) que em um dado episódio o desafio era comer embriões (vivos) de pintinhos. Não é grotesco? Não te assusta a maior emissora aberta transmitir um negócio desses? Não é muita crueldade e desrespeito à vida? Perturbador e revoltante.
2. Pequenas Misses (Discovery Home & Health)
Treinos exaustivos, horas em pé, críticas, punições, horas de maquiagem, escovas, secadores, perucas, tratamentos estéticos, próteses dentárias… aulas de canto, aulas de dança, de postura, de passarela… Rotina de gente grande? Não. De criancinhas, acreditem. É preciso estômago forte e sangue frio para assistir Pequenas Misses. É revoltante e apavorante pensar na vida que essas meninas levam e no que estão aprendendo enquanto têm suas infâncias roubadas. As figuras mais assustadoras dessas séries são as mães. Acredito que todas, sem exceção, sofram de transtornos psiquiátricos. E, embora eu não tenha preconceito, nada me dá tanto medo quanto um doido sem diagnóstico. Ao ver as crianças na passarela, sinto-me antevendo uma lista de vítimas de um pedófilo ou serial killer qualquer. Cereja do bolo da perversão: há desfile com traje de banho nesses concursos (qual seria o propósito?). Ver o olhar embevecido e histérico, com ares de gozo erótico, das mães na platéia e dos próprios jurados me congela de pavor e enoja. E se você pensa que isso é exclusividade de gringo, saiba que também rola no Brasil.
1. Horário Eleitoral (cadeia nacional)
Preciso explicar? O horário eleitoral foi uma escabrosidade neste ano (não que tenha sido melhor nos anos anteriores). O desfile de despreparados e “iscas para votos” foi uma vergonha e fruto de um sistema eleitoral e da própria candidatura falhos. Deste modo, em 2011, graças a mais de 1 milhão de malucos que acharam estar protestando ao votar no senhor “isca de votos” Tiririca, teremos não só o próprio no Congresso, mas também os “içados” por ele: Otoniel Lima (PRB-SP), Vanderlei Siraque (PT-SP) e Protógenes Queiroz (PCdoB) (todos com apenas cerca de 90.000 votos cada). Depois, dê um Google nesses nomes e você vai ver a brincadeira macabra que foi eleger Tiririca. E este não é um caso isolado… infelizmente. Em todo o país pipocaram novos deputados da mesma estirpe que me causam arrepios e mal estar só de pensar (vide os ex-jogadores Bebeto e Romário eleitos no Rio, por exemplo).
Vira e mexe saem bons filmes com este tema nos cinemas. Quando bem explorada, a figura de crianças estranhas, desajustadas ou malvadas consegue deixar a platéias histéricas.
Segue uma lista de 8 filmes que têm crianças entre seus protagonistas e que estão entre os meus favoritos no gênero:
Os Inocentes (The Innocents, de Jack Clayton, 1961) – Uma governanta (Deborah Kerr) chega a um casarão onde deverá cuidar de duas crianças, filhas de um rico e ausente viúvo. Logo ela começa a perceber que existe algo muito sinistro na casa e que as crianças podem estar envolvidas. O filme não tem nenhuma cena explícita mas consegue criar um clima realmente assustador. Baseado no conto A Volta do Parafuso, de Henry James.
O Exorcista (The Exorcist, de William Friedkin, 1973) – Uma garota normal começa a apresentar transformações comportamentais e físicas, fazendo com que sua mãe passe a desconfiar de que ela está com algum tipo de possessão, o que a leva a procurar a ajuda da igreja. O filme tem muitas cenas inesquecíveis, como a do crucifixo e da garota flutuando. Baseado no livro de William Peter Blatty.
A Profecia (The Omen, de Richard Donner, 1976) – Estranhos acidentes cercam a vida de Damien, um garoto de 5 anos, filho de Robert Thorn, o embaixador americano em Londres (Gregory Peck). Um fotógrafo começa a investigar a vida de Damien e tenta convencer Robert de que existe algo muito errado com a criança.
O Iluminado (The Shining, de Stanley Kubrick, 1980) – Uma família se muda para um hotel que ficará todo o inverno isolado pela neve. Conforme o tempo passa, o pai (Jack Nicholson) começa a agir de maneira cada vez mais estranha, enquanto o filho de 5 anos passa a ter visões de duas irmãs mortas no hotel, entre outras coisas bizarras. Baseado no livro de Stephen King.
A Colheita Maldita (Children of the Corn, de Fritz Kiersch, 1984) – Casal chega a uma cidade, aparentemente abandonada, onde as crianças fazem parte de uma seita. Liderados por um pastor mirim chamado Isaac, o grupo passa a perseguir os forasteiros. Também baseado em conto de Stephen King.
O Sexto Sentido (The Sixty Sense, de M. Night Shyamalan, 1999) – Um renomado psiquiatra é baleado por um antigo paciente, que se suicida em seguida. Depois disso, ele emprega todo seu tempo para tentar tratar de um garoto (Haley Joel Osment) que possui sintomas idênticos ao do rapaz que se matou, negligenciando outros aspectos de sua vida. Conforme vai se aprofundando nos problemas do menino, descobre que existem muito mais coisas acontecendo do que ele podia imaginar. É impossível descrever a reação de quem assiste este filme pela primeira vez.
Os Outros (The Others, de Alejandro Amenábar, 2001) – Nicole Kidman mora em um
casarão com seus dois filhos. Eles possuem uma rara doença que não permite que tomem sol, o que faz com que a casa esteja sempre iluminada apenas pela luz de lampiões. É neste clima soturno que os três começam a ser assombrados por seres invisíveis, além de desconfiarem que os novos empregados da casa também não são o que disseram ser. Lembrei de Os Inocentes na primeira vez que assisti.
Deixa Ela Entrar (Låt den rätte komma, de Tomas Alfredson, 2008) – Um menino que sofre “bullying” na escola conhece sua nova vizinha Eli (Lina Leandersson), uma pessoa misteriosa que na verdade é uma vampira. Apesar de ser um filme de terror, com cenas fortes de ataques e mortes, a trama tem uma forma toda delicada de tratar o laço criado entre o par de amigos. Imperdível.
Ótimas pedidas para o seu halloween!
PS: Escute também nosso Podcast “Coisas que dão Medo 2“