Vergonha alheia – Você quer tchu-tcha? Toma!
Autor: Mafalda ~ 25 de abril de 2012. Categorias: Vergonha Alheia.
Gente, em ambos os casos… isso é coisa que se faça na TV??
–
André Ruz
Gente, em ambos os casos… isso é coisa que se faça na TV??
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André Ruz
Outro combo angustiante é o encontro de Roberto Carlos com padres cantores. Na verdade, em primeiro lugar não entendo padres cantores. Depois da onda de novidade (naquela época) do Padre Marcelo, parece que os padres cantores tomaram caminhos paradoxais (ao meu ver) tornando-se padres cantores/galãs. Não parece conflituoso? Mas há uma vertente, que embora não tenha intenção nenhuma de despertar esse tipo de admiração, é capaz de me chocar pela aparente dissociação com algo elegante e de bom gosto. É muito desapego ou falta de noção? Roberto Carlos depois de passar por poucas e boas, naturalmente apegou-se à sua fé. Mas Roberto Carlos teve toda uma carreira pautada no apelo romântico, do café da manhã pra dois entre outras estripulias carnais. Daí meu estranhamento. A ironia, talvez. Nada contra uma ou outra religião, mas acho estranho quando o mensageiro parece ser mais importante que a mensagem. Enfim…. Dá play aí e manda sua opinião.
Por último e não menos importantes, os “especiais” de Natal. Primeira memória sobre esse período era a seguinte: a emissora anunciava um pacote de filmes incríveis (sim, era um época pré-videocassete) e você ficava aguardando. E ficava nisso. Nunca era exibidos todos os filmes anunciados. Aprendi a não confiar em promessas muito precocemente. Thanks, emissoras brazucas! Atualmente os tais “especiais” nem sempre têm temática natalina e a impressão que tenho é que são pilotos de programas (ou encalhados ou para um test-drive de audiência) que eles disparam aleatoriamente já que está todo mundo viajando ou em festas.
De qualquer modo, agradeço a todos aqui do blog e aos leitores e ouvintes do Monacast pelo carinho e participação. Desejo a todos um feliz Natal, com muita risada, amigos, familiares, alegrias e boas lembranças dos que já se foram. Natal para mim é isso: estar com quem amamos e lembrar que é esse amor que nos apóia e motiva por todos os outros dias. E se Papai Noel estiver lendo, please, uma TV mais divertida, inteligente e menos preconceituosa para todos!
Nesta terça feira, 30 de junho, acordo e assistindo o noticiário vejo o repórter dar detalhes sobre mais um desastre aéreo. Pois é, queda de mais um avião e no mar novamente. Confesso que fico me imaginando no lugar de quem esteve dentro do avião, o que passou pela cabeça de cada um, como começou, como sucedeu, o que daria para ver e tudo mais. Imaginar tudo isso me trás um aperto no coração. Agora realize o que assistir essa noticia na televisão pode significar para uma criança? Ver noticiários de violência pode espantar a criança, de formas variadas dependendo da sua idade. A criança fica particularmente assustada.
È por essas e por outras razões que em casa, não vejo noticiários, novelas ou qualquer outra programa que traga aspectos negativos do ser humano que habita a terra. Ou seja, a TV funciona quase que exclusivamente sintonizada no Discovery Kids. Praticamente todas as informações que julgo necessário eu busco na Internet. Hoje, falando em notícias, tem-se tudo que passa na televisão e com a vantagem de se ter muito mais detalhes.
Agora fica a dúvida que me vem à cabeça todas as vezes que a minha filha assiste ou toma conhecimento de uma noticia que diz a respeito da violência:
• Tem sua razão tentar esconder esses fatos para a minha filha, como um acidente do avião ou uma noticia qualquer de seqüestro, roubo ou assassinato?
Na minha opinião, ela não precisa saber que essas barbaridades existem. Ou a realidade nua e crua exposta fará com que ela tenha uma visão mais realista da vida e com isso ter alguma vantagem futuramente? Alguém conseguiu captar o meu dilema?
Bem, de qualquer forma, a principio eu continuo acreditando que ela não deve tomar conhecimento desse lado do mundo por enquanto e continuo regulando o que ela assiste rigorosamente. Tenho até arrepios quando preciso deixar ela na casa do meu pai: ele passa a noite assistindo um jornal atrás do outro. Depois ela vem com um monte de perguntas para mim sobre os acontecimentos que ela viu na televisão. Inclusive, ela anda me falando todo dia que não quer ir viajar de avião nessas férias do meio do ano, simplesmente porque o avião vai cair.
- Você não viu no jornal o avião que caiu? Eu não quero morrer pai!
O que responder nessas horas? Que o avião é o modo mais seguro que existe para viajar? Que mais de um milhão de pessoas morrem por ano no mundo de acidentes de trânsito?
Por fim, fica aqui alguns conselhos para nós pais que querem transformar a televisão uma atividade mais segura para nossos filhos:
1) Nunca coloque a televisão no quarto das crianças. Coloque sim somente os brinquedos, jogos e alternativas de diversão. Não! O computador não se encaixa como uma alternativa.
2) Desligue a televisão na hora da refeição, tendo assim um momento privilegiado de convívio em família.
3) Selecione os programas mais adequados de acordo com a idade da criança. O ideal é que você o veja com o seu filho. Assim, é possível ter uma forma de filtrar conteúdos.
4) Veja também poucas horas de televisão: além de dar o exemplo, é mais tempo que poderá passar com o seu filho a praticar esportes, ler ou simplesmente brincar…
A série é baseada no Exterminador do Futuro e se passa um ano após o término do segundo filme. A premissa é simples: vamos pegar uma franquia de sucesso no cinema e criar uma série para TV. Ultimamente o caminho inverso tem sido muito mais comum, com filmes baseado em séries: “A Feiticeira”, “Arquivo X”, “Os Simpsons” e outros ainda em produção, como “Speed Racer” e “Agente 86″. Me lembro de duas séries baseadas em filmes que tiveram resultados bem diferentes: “The Net” foi um fiasco e “Buffy – a Caça Vampiros” fez um bom sucesso, gerando até um spin-off, “Angel”.
Sarah Connor em show de expressividade |
John Connor tenta salvar o elenco |
A robô sexy Cameron |
Mas o Sarah Connor Chronicles deixa bastante a desejar. Não sei se o sucesso do episódio piloto foi por falta de opções, já que com a interminável greve dos roteiristas, há bem menos episódios inéditos para ver, ou se foi o imenso sucesso do filme que despertou a curiosidade sobre série (este foi o meu caso). Mas tudo pareceu muito amador. Os efeitos especiais são ruins, as atuações fracas e o roteiro deixa a desejar.
Sarah Connor é vivida pela atriz de bermudas (o que não significa que ela não use calças, e sim que nasceu numa ilha) Lena Headey. A par da falta de semelhança física com Linda Hamilton (a Sarah Connor original), sua atuação tem a expressividade e carisma de um terminator. O jovem John Connor, vivido por Thomas Dekker (o Zach da primeira temporada de Heroes), atua um pouco melhor, mas nada que salve o elenco.
No lugar de Schwarzenegger, a série traz a pequena Cameron (vivida por Summer Glau, de The 4400) como a terminator enviada para proteger John Connor dos terríveis robôs assassinos. Obviamente ela será o par romântico do mocinho da série, a começar por seu primeiro encontro com ele, cheio de olhares, mordidinhas no lábio e aquela carinha de “ai, você é um gato”. Estranhamente, logo após ela se revelar um robô, imediatamente ela deixa de lado sua meiguice e vira aquele ser sintético sem emoções. Só falta a voz metálica. O nome dela é uma óbvia homenagem a James Cameron, criador e diretor dos primeiros dois filmes. Alias, que falta ele faz nesta produção…
O piloto não deixa nenhum gancho para os próximos episódios, o que é bom, porque tira aquela necessidade de acompanhar a série mais de perto. Vou assistir aos próximos dois episódios que já saíram e, se a série não melhorar, Asta la vista, Baby!
Falcão Azul escreve sobre séries no Monalisa de Pijamas