Porque fazer humor e podcast é uma arte

































E quem falou que o problema é a tampa da privada?


Autor: Eubalena ~ 17 de fevereiro de 2011. Categorias: Ponto Gê.

Impressionante como a vida a dois nos remete a discussões baratas.
Quando eu era solteira e feliz, não que hoje eu seja infeliz, continuo feliz… Mas quando eu era solteira também era muito. E quanto a isso minha sogra já me disse, “Nem a melhor vida de casada é melhor que a pior vida de solteira”. Mas quem segue conselhos sábios nesse mundo?

Bom, voltando ao assunto, quando eu era solteira sempre achei que uma tampa levantada da privada ou uma pasta de dente aberta na pia do banheiro, era problema de mulher estressada. Porque brigar com o marido por bobagem era coisa de mulher paranóica.
Depois que minha vida deu um giro de 180°, e passei a dividir quase todos meus momentos com outra pessoa. Por incrível que isso possa parecer à aqueles que me conheceram um dia, bêbada, falando da felicidade em ser livre e que cabresto é coisa de cavalo, ou para meus leitores mais críticos que julgam de maneira rígida meus textos (o que é bem irônico, ser julgada radicalmente por julgar radicalmente), mas mesmo assim, eu vivo uma vida a dois feliz.

E nessa vida descobri que a tampa da privada é só um pretexto para outras milhares de coisas que acontecem no dia-a-dia de um casal. Pra ser sincera o inicio de uma briga de casal começa sempre por um motivo barato. E tá ai uma coisa em que homens saem perdendo, a memória barata das mulheres.

Quando começamos uma briga pela toalha molhada em cima da cama e terminamos falando da sua ex-namorada, e você, mudo, sem entender nada e com a conexão perdida, não vê lógica em nada que dissemos. Saiba que memória barata de mulher é capaz de marcar detalhes que ninguém consegue perceber e melhor ainda achar conexão entre eles. Afinal a porcaria da tolha molhada que você esqueceu sobre a cama, foi porque correu para atender ao telefone antes que a mulher visse que quem estava ligando era aquela ruiva vaca do trabalho e que ela morre de ciúme. E com razão, já que você esquece até da tolha na cama por causa dela. Viu? Tudo faz sentido.

Só para destacar isso tudo foi apenas um exemplo. Não é baseado em fatos reais, já que não existe nenhuma ruiva no trabalho do meu namorido (namorado meio marido). E não estou dando piti de mal amada.
O que quero dizer é que por mais que pareça meio idiota brigar pela tampa da privada, tenha sempre em mente que a tampa é apenas um pretexto, que a tolha molhada é apenas o estopim, de fato a briga tem motivos muito maiores e, é claro, sempre desconhecidos pelo universo masculino.


O dia em que levei três foras!


Autor: Mafalda ~ 7 de julho de 2010. Categorias: Ponto Gê.

mulher de saco cheio

Tem dia que a gente levanta e nem sabe o que nos espera.

Pensando melhor, deveria ter prestado mais atenção aos sinais. Pela manhã, minha gata tinha rasgado os sacos de lixo e feito a maior bagunça pela casa. Fui limpar, escorreguei e cai na sujeira, inclusive sujando meu cabelo que no dia anterior tinha feito uma super hidratação e escova. Fui tomar banho e no banheiro só tinha shampoo sem sal, que deixa meu cabelo uma porcaria.

Tudo isso deveria ter sido o suficiente para eu entender que os astros não estavam a meu favor, não que eu entenda alguma coisa de astros, só que era evidente minha má sorte do dia!

Pela tarde resolvi ligar para o gatinho, com voz ligeiramente apaixonada, e convidar para um programinha a dois.  Ele não atendeu, mas 10 minutos depois mandou mensagem dizendo que estava com saudade mas hoje não poderia me ver. Não estamos num relacionamento propriamente dito, então isso foi o suficiente para acreditar que não era minha noite de sorte.

Lá pelas 19 horas recebo uma mensagem no celular do ocupadíssimo gato com foto dele no bar com um amigo, mostrando o copo de chopp.

O sangue subiu, pensei em pelo menos 3 formas de acabar com a vida dele (entre elas o empalamento). Lembrei que deveria respirar. Concordei que mandar e receber mensagem enganada é a pior merda que existe!

Respondi a mensagem: “Agora já tenho uma foto sua pelo menos”. Isso porque eu prefiro dar o troco pessoalmente, por isso mante-lo sentindo-se seguro de que não estava brava fazia parte do plano.

Ele fingiu que tinha brincado comigo e disse que estava com saudade! -.-’

Fui lamentavelmente trocada por sei lá quem. Um fora.

Mas pensei que em outro dia me vingaria do cretino mentiroso. Naquele dia eu só queria uma atençãozinha.

Como tudo na vida precisa ter duas opções, parti para leves provocações do meu príncipe encantado da adolescência que é sempre uma boa companhia de conversas no MSN – apesar do encanto dele ser uma história complexa que explico outro dia.

Fazia tempo que nós não conversávamos, mas resolvi puxar papo só para esnobar mesmo. Ele começou com gracinhas e comecei a cortar.

Minha surpresa maior foi quando ele começou a ficar irritadinho: disse que não iria mais falar nada, que a amizade continuava e não queria meu mal, mas sabia que estava na hora de se afastar de mim (?!).

Fiquei BEGE!!  Era impressão minha, ou eu estava recebendo meu segundo fora da noite?

Como meu dia estava quase acabando, resolvi emendar um “você quem manda, chefe” e efetuei o devido bloqueio no príncipe encantado.

Desisti de sair e puxei papo com um amigo/casinho, ainda no MSN …  que miséria de vida viu, deveria ter saído.

O amigo/casinho convidou-me pra ir à casa dele, graciosamente esquivei do convite, mas ele resolveu fazer a pergunta fatal e estragar o espírito leve da conversa. Questionou-me qual o motivo de nunca aceitar ir à casa dele. Disse que não estava querendo ser o jantar dele.

Ele ficou irritado, disse que não convidaria mais, grosso de marca maior. Pronto, TRÊS foras redondos!

Olha, esse negócio de se fazer de boba e manter vários casinhos para só alguns momentos não dá sempre tão certo quanto se planeja!

Abrindo a agenda para dois novos contatos, já que do gatinho do chopp eu ainda não desisti.

Geraldina


Pego e Não Me Apego ?!


Autor: Mafalda ~ 16 de junho de 2010. Categorias: Ponto Gê.

Paquera na balada

Estava na maior angustia do mundo esperando um resultado profissional whatever e numa escassez sem tamanho, mas sem querer um envolvimento emocional com ninguém, liguei para uma amiga e convidei pra fazermos uma farra e fechar uma baladinha qualquer na cidade, e ela, para minha alegria, topou imediatamente!

Me vesti pronta para dar o bote, mas não como periguete! Apenas para pegar alguém, mas não me apegar a ninguém!
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O que passou, passou!


Autor: Mafalda ~ 11 de junho de 2010. Categorias: Ponto Gê.

massagem relax

Início de relacionamento tudo é lindo, quando rola a química e o santo dos dois batem, como num passe de mágica nasce um casal apaixonado, o relacionamento é bom e o sexo é o caminho inevitável!

Acontece que isso pode acontecer várias vezes na vida de uma pessoa e no próximo “química + santo = paixão” você não quer nem ver pintado o último romance, ou pelo menos não quer o ‘ex’ te assombrando.

Certo até aqui todo mundo concorda, a não ser os privilegiados que encontraram o par perfeito e estão juntos desde quando a libido se manifestou em sua vida pela primeira vez e que gostam de jogar na cara dos infelizes “a procura” como eu que estamos fazendo tudo errado.

Enfim, estou saindo com um cara, faz algumas semanas.

Já rolou café da manhã, almoço, janta e o feliz estou apaixonada por você, com uma resposta de reciprocidade da parte dele.

Não estamos pensando em casar e ter filhos, como eu fiz da primeira vez que me apaixonei, ou só de viver pra sempre ao lado dele, como prometi ao meu primeiro amor-dois! Só estou gostando, feliz e na relação apaixonada de dois adultos nada mais comum que o sexo.

Estava eu feliz da vida que o meu apaixonante casinho resolveu passar creme no meu corpo todo, me deliciando com o momento, quando ele solta “meu, quantas vezes fizeram isso pra você?”.

Esse talvez seja o momento em que o cara estava esperando uma resposta hipócrita legal, no melhor estilo mentiras-sinceras-me-interessam, eu pensei por um instante no que ele pretendia que eu respondesse, fiquei atônita.

Ele percebendo o climão engatou uma piadinha que me deixou levemente irritada.

Mas eu fiquei me perguntando o que o cara quer afinal, que eu diga que ele é o meu primeiro amor??

Já tive alguns namoros com sexo, uns casinhos que não deram certo, porém tiveram sexo, e o cara chega com o trem andando e quer ser o motorista???

Como assim quer que eu responda quantas vezes alguém passou creme em mim, quase perguntei se ele estava falando daquele creme especificamente!

Pela relação que tivemos eu pude notar que ele tem suas taras sexuais e se eu perguntasse pra ele se aquela tara surgiu comigo ou ele é sempre assim, será que ele ia gostar?

Não adianta chorar pelo leite derramado não é? Então deixa o passado onde ele fica melhor: no passado!

Geraldina - personagem da nova colaboradora do Ponto Gê


Relacionamento tem Prazo de Validade?


Autor: Mafalda ~ 14 de abril de 2010. Categorias: Ponto Gê.

Há diversas coisas na vida que tem prazo de validade, ou seja, chega um momento em que não é possível mais utilizar, consumir, manter por perto.

Alguns relacionamentos tem prazo de validade! Chega a hora que ‘vencem’. Inúmeras pessoas vão e vem em nossas vidas, algumas duram um bom tempo, outras um tempo menor; mas todas cumprem sua missão. São importantes dentro do prazo de validade.

Então chega a hora de partir… a partida pode ser mais ou menos dolorosa, mas a verdade é que sempre tem alguma dor. Embora isto não signifique que aquela pessoa, aquele relacionamento deva permanecer. Permanecer é atravessar a barreira em direção ao sofrimento, e este pode ser evitado.

Quando os relacionamentos terminam, é preciso permitir que cada pessoa envolvida siga seu caminho; sem ninguém se achar devedor do outro.

Há novas possibilidades, novos relacionamentos, novos caminhos…amplie seus olhos, seus braços, há um tempo novo chegando!!

Janaina Moutinho – colaboradora da Monalisa de Pijamas e autora do blog: http://janainamoutinho.blogspot.com


Ponto Gê: nem a pau, Juvenal…


Autor: Mafalda ~ 24 de novembro de 2009. Categorias: Ponto Gê.

Não, não e não.
Nada disso.
Fora de cogitação.
Não existe a possibilidade.
Nem a pau, Juvenal.

Dizer ‘NÃO’ é uma tarefa complicadíssima para muitas pessoas. Muitas mesmo. Não para mim. Sempre tive muita facilidade de trabalhar a palavra. Na verdade, eu adoro trabalhar essa palavra. Dizer NÃO representa descanso, tranqüilidade e ausência de problemas. Dentro do meu mau-humor hereditário, dizer não é rotina em minha vida. Isso não me torna uma pessoa negativa, certo? Não?

Na maioria das vezes, um SIM representa uma série de coisas ou acontecimentos que você nem imaginava antes de dizer a palavra. Agora um NÃO, no máximo vai te levar a um ‘porquê’, e para facilitar o diálogo é só emendar, “Porque não”. FIM. Simples como hidrogênio (H).

Tenho uma lástima muito grande para com as pessoas que não sabem dizer não. Muitas vezes falta até a minha compreensão para isso. Mas estive pensando, como aquelas pessoas que sempre dizem SIM, lidam com situações que deveriam dizer NÃO.

Dessa forma resolvi eleger algumas situações que suas respostas devem ser uma das alternativas citadas no início deste texto. Vamos lá.

O marido diz:
-Amor, a minha mãe pediu…

Você:
Não, não e não.

Nada disso.
Fora de cogitação.
Não existe a possibilidade.
Nem a pau, Juvenal.

- Amor, você não acha que este vestido está curto demais?
- Não.

- Amor, vou ficar até mais tarde na empresa. Tenho uma reunião importante. Ok?
- Nada disso.

- Amor, sabe aquela sua amiga solteira? Então, sabe aquele meu amigo…
- Não existe a possibilidade.

- Amor, eu estou um pouco cansado hoje, (domingo tem corrida na televisão), quem sabe se nós deixássemos esse almoço com a sua mãe para outro dia.
- Fora de cogitação.

- Amor, você promete que vai no shopping, mas não vai comprar nada?
- Não existe a possibilidade.

- Amor, esse vai ser meu último copo, prometo?
- Nem a pau, Juvenal.

- Amor, tem certeza que você não sabe onde está aquela camiseta que eu trouxe de Porto Seguro? Aquela escrita: Salvo as lindas e afogo as feias?
- Não, não e não.

- Amor, traz uma cervejinha gelada pra gente, o jogo já vai começar.
- Não existe a possibilidade.

- Amor, a empregada ligou. Ela não vai poder vir e tu sabes que hoje é dia do poker com os caras, então se tu pudesse…
- Nem a pau, Juvenal.

E a clássica…

- Amor, o problema sou eu, não você.
- Disso tenho CERTEZA.

Para essa pergunta, estão todos autorizados a dizer SIM.

Um beijo





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