Porque fazer humor e podcast é uma arte

































Chegadas e Partidas


Autor: Eubalena ~ 20 de abril de 2011. Categorias: Sofá da Mona.

Essa semana assisti um dos novos programas do canal a cabo GNT. Trata-se de “Chegadas e Partidas”, comandado por Astrid Fontenelle. Resumo em uma palavra? Adorei.

A idéia do programa é simples, mas sua execução complexa para gerar um resultado positivo. O programa que assisti se passou em um aeroporto (não sei se será sempre em aeroporto, acho que sim, talvez não haja clima numa rodoviária). Astrid e equipe, munidos daquele feeling que só bons jornalistas têm, abordam pessoas na área em que elas aguardam os embarques e desembarques. Daí ela flagra uma família inteira esperando o Fulano que está vindo depois de anos fora, aquela saudade e ansiedade do reencontro, a história do Fulano, da família, o que o levou pra longe… Tudo é esmiuçado com leveza e respeito, de um jeito gostoso e agradável, por Astrid. Fica claro o tempo todo que os protagonistas do programa serão os entrevistados e não a entrevistadora. Nada de estrelismo. Astrid se posiciona geralmente num segundo plano quando conversa com os grupos, sai do enquadramento da câmera em alguns momentos até. A prioridade é contar as ricas e surpreendentes histórias daquelas chegadas e partidas.

É curioso perceber o comportamento quase padronizado nas duas plataformas distintas. No embarque, a lente expõe a dor da separação, o choro, o abraço que não quer soltar, a necessidade de ir esmagando o sentimento de vontade de ficar. Mas é aí que vemos a elegância da direção do programa: nada de apelação ou sensacionalismo. Chegar e partir são momentos da vida. Astrid consegue fazer esses retratos sem ampliá-los além do necessário. São tocantes por si só, na dimensão real.

Ao final do programa, fiquei o com sensação do incontável número de pessoas e histórias interessantes e lembrei de uma famosa frase: “A realidade supera qualquer ficção”.

Astrid e sua equipe em gravação de Chegadas e Partidas


Clique no retângulo acima para acessar o blog da Ju Teófilo


Galinhas Mortas


Autor: Eubalena ~ 19 de abril de 2011. Categorias: Cantinho das Monas.

Se existe uma coisa que acaba comigo é gente sonsa. Daquele tipo de pessoa que se faz de galinha morta para passear de Kombi. E o pior é que esse tipo de gente é como praga, se espalha por todos os cantos.

Nunca sabem nada, nunca viram nada… A vida passa para elas como num parque de diversões.

E sabe o que é mais irritante? A capacidade de fingir que nada é com elas. Se alguma coisa não é bem aquilo que se espera, é simplesmente ignorada como se nunca tivesse ocorrido.

Pessoas que dão o tapa e escondem a mão, falam e depois juram que não foi bem assim. Que sempre dão um jeito de tirar o corpo fora e jogar o outro na fogueira. Isso cansa!

É impossível ter um relacionamento, tanto de trabalho como de amizade, com um ser sonso. Uma vez trabalhei com uma menina assim. Ela era linda (do tipo contratada para decorar a sala do diretor) e sonsa. O que a deixava duas vezes mais perigosa. E usava sua sonsice como charme. Era complicado, muito complicado.

No mundo das redes sociais as pessoas sonsas agem livremente. Alfinetadas, indiretas, ameaça de choro, pedido de apoio em massa. Todas essas são técnicas utilizadas pelas sonsas que claro, como sonsas que são, juram que os outros é que fazem isso contra sua pessoa tão indefesa. E como gente sonsa tem amigos. Gente sonsa adora uma “panelinha”, mas como não consegue olhar seu próprio rabinho, acusa quaisquer mais de 2 pessoas que falarem contra sua opinião de membros de uma panela demoníaca que passam a vida a perseguindo e tentando tirar sua credibilidade nos meios sociais onde posta.

Gente sonsa merecia era um tanque de roupa suja, daquelas bem encardidas, para lavar todos os dias!

Euba


A Vuvuzela


Autor: Eubalena ~ 23 de junho de 2010. Categorias: Cantinho das Monas.

Atenção: Este texto não é recomendável para menores de 18 anos.

vuvuzela

Título escolhido por Jonny Ken

Depois de matar a curiosidade do mundo sobre o que uma mulher faria se tivesse um pênis para chamar de seu, hoje vamos saber a opinião masculina. Vamos entrar neste universo de bolas em geral, coçadas de saco, cuspidas no chão e tentar entender um pouco da complexidade do mundo masculino.

Homens (muitos conhecidos da blogosfera brasileira) de idade e estado civil variados responderam a pergunta:
O que você faria se acordasse com uma vulva no lugar do pênis?
Ver o texto completo »


Pais de Alunos


Autor: Eubalena ~ 10 de março de 2010. Categorias: Cantinho das Monas.

Fui professora durante muito tempo da minha vida em escolas públicas e particulares. Trabalhei com educação infantil, ensino fundamental,  médio e educação de adultos. E durante esse longo (e muitas vezes doloroso) período, eu convivi com pais e responsáveis de todos os tipos. E, sendo agora um membro do outro lado, me senti capaz (com a ajuda de mais duas mães/professoras) de criar categorias para classificar os pais de alunos.

1. Quem Sou Eu?: não sabe o nome da professora do filho, a turma que ele está e se bobear, nem o nome do filho e fica descrevendo o menino pra quem está na porta para  tentar ajudar a pobre moça da porta (que a esta hora já está em prantos) a encontrar seu rebento.

2. Bilingue: Aproveita que a porta da escola está lotada para conversar em inglês com a professora e mostrar toda a sua biliguidade trancado o espaço e empacando a fila.

3. Dono da Rua: Não importa a quantidade de placas de proibido estacionar na rua, não importam os cones mostrando que ali não pode parar. A criatura fica com a bunda pregada dentro do carro parado no meio da rua, gritando para quem estiver mais perto da porta para pegar seu filho. Esse tipo também adora parar em fila dupla e estacionar em esquinas.

4. Periguete: Está sempre armado. Atira para todos os lados. Se tem pai/mãe ou professor/professora novos na escola, a criatura está lá, pronta para jogar seu charme irresistível.

5. Rainha do Lar: Sempre vai rapidinho buscar e para não ter reclamação sempre tem uma desculpa “do lar”,  ou o feijão está no fogo, ou esqueceu o ferro de passar ligado. Geralmente é com esse tipo de pai que os professores sempre precisam conversar.

6. Pedagogia é Meu Mundo: também conhecidas como  estagiárias ou  quase professoras, sempre fazem questão de mostrar o quanto você professora poderia ter feito para ensinar melhor, para ser melhor,
como você dever dar aula, quanto de lição e como explicar.  Adora dar pitacos, até na disposição das carteiras na sala de aula.

7. Estopim: Adoooora fazer rolo na porta da escola. Ama defender qualquer um, mesmo sem saber qual a história. Abaixo assinado é com ela mesmo!

8. Insegurança é meu nome: A criança já tá na escola há quase 3 anos e ela  vai e volta 500 vezes antes de ir embora da escola. Sempre dá um jeito de voltar para fazer o menino chorar pedindo a mãe… E tudo isso só para se sentir amada.

9. Duas caras: Agrada a professora de todas as maneiras. Leva lembrancinha, miminhos e afins. Mas do portão para fora é a que mais fala mal da escola.

10. Meu filho é um anjo!:  Não importa que o filhinho dela tenha 1,85 e atenda pelo apelido de Tonhão Quebra-ossos! Para ela o filho é sempre aquele querubim indefeso e inocente, sempre vítima de incontáveis conspirações por parte de professores, funcionários, colegas, outras mães, presidentes da República…

11. Quinze Minutos: é aquela que, faça chuva ou faça sol, chega sempre quinze minutos antes do horário da saída e faz questão de atazanar todos os funcionários da escola com seus pedidos insistentes para entrar e pegar o filhote antes do horário “porque estou morrendo de pressa”…

12. Mãe Muro das Lamentações: Sempre que encontra uma outra mãe desavisada nas imediações, passa a desfiar seu vale de lágrimas de sua existência triste. É o filho que dá trabalho, o marido que não presta, a professora que pega no pé do rebento, a escola que é ruim, o ciático que não para de doer, o cachorro que morreu…

13.Meu filho é o maior!: não importa que o rebento tenha 1 ano e 4 meses ou 22 anos. Para ela o filho é o supra-sumo da existência humana e a escola deveria, não só fornecer uma bolsa integral, como também pagar para ter a honra de abrigar o futuro ganhador do Prêmio Nobel de Física/Química/Medicina/Economia, medalhista olímpico e presidente da República… tudo isso junto!!!

14. Coruja: Faz a alegria de todos os psicólogos, adora colocar os filhos em situações absolutamente constrangedoras, desde gritar “Filho, mamãe te ama!” na entrada da escola, até aparecer de repente em plena aula trazendo o “lanchinho que você esqueceu em casa, mas a mamãe trouxe pra você tá? Mamãe te ama, viu?” ou invadir o pátio para agredir o moleque sem vergonha que bateu no seu filhotinho.

Qual desses tipos de mãe eu sou? Bom, eu não me encaixo em nenhuma delas… Até que inventem a categoria mãe de aluno perfeita.

Beijos

Euba


Bolsa de Mulher – Um Mundo a ser Entendindo!


Autor: Eubalena ~ 23 de fevereiro de 2010. Categorias: Coisinhas de Mulher.

Dizem os entendidos que a bolsa de uma mulher mostra sua personalidade. Eu imagino que a bolsa da Phoebe deva ser toda organizadinha. Tudo no seu devido lugar, apesar do microfone de brinquedo e da Polly careca.  A Mafalda nem carrega bolsa, é uma mulher desapegada dos bens materiais. Eu… Meu Deus! Tem de tudo na minha bolsa e tudo muito revirado. Mas de estranho, estranho, acho que não tem nada: Agenda, bloquinho da Hello Kitty, carteira, óculos de sol, óculos de grau, estojo com 41419493 canetas, mp3, pinça com espelhinho e luzinha, porta cartão, lenço de papel, fio dental, espelho com escovinha (que eu nunca uso), kit cocô… Achei uma coisa estranha: pomada anestésica usada quando vou fazer a sobrancelha, que dói pra cacete!

Bolsa é algo que provoca uma atração irresistível. Quando nos deparamos com uma bolsa nova é como se o Jeffrey Dean Morgan tivesse passado correndo pelado na vitrine. A gente sempre volta para ver melhor. Não adianta.

A bolsa pode ser grande, pequena, de mão, tiracolo, engraçadinha, infantilizada, de velhinha… Mas é bolsa e a gente quer!

Bolsa de mulher é quase um kit de sobrevivência. Alí se encontra de tudo! Desde lenço de papel a chave Phillips (por que o nome disso é chave Phillips?), passando por fralda e dentes (sim, dente!). Mas por que a gente carrega tanta coisa estranha?

Numa pesquisa básica entre colegas de Orkut descobri que podemos dividir as mulheres em categorias levando em conta como respondiam a questão:

O que tem de estranho na tua bolsa:

Bolsa de mãe:

- Um microfone de brinquedo e uma Polly careca!

Supersticiosa:

- Uma nota de 1 dólar. Superstição para dar sorte. Uma foto do João Paulo II. E um pedaço pequeno do acabamento da cadeirinha da filha.

- Na minha carteira tb tem 1 dólar e 5 euros, pra dar sorte, rs.  Só não tem real, kkkkkkkkk.

As precavidas

- Na minha bolsa nunca falta esparadrapo e band-aid (todo sapato me dá bolhas), lenço de papel, bloquinho e caneta, prendedores de cabelo, chicletes, analgésico, pente, sempre tem um brinquedinho da filha… Além disso, milhares de comprovantes dos cartões, notas fiscais de compras e muita bagunça tbm. Nada muito estranho…

Na bolsa tem lenço umedecido, lenço de papel e hidratante para as mãos. Sempre tem palavra cruzada tb. Neosoro não pode faltar!

As com tendência fugitiva:

- Meu passaporte rs

As esquecidas

Putz, na bolsa em si nada de anormal até porque semana passada dei uma geral nela, mas fui olhar minha carteira, que obviamente fica dentro da bolsa, e achei dois itens, digamos, ultrapassados:

1) Uma cédula de R$ 1,00 (sim, tenho R$ 1,00 em cédula!!!) rsrs
2) Um cartão telefônico da Brasil Telecom de R$ 20,00 com validade até 31/05/2003. kkkkkkkkkkkkkkkkkk

e…

3) Uma nota de R$ 10,00 daquelas de plástico!!! rsrs Nem lembrava mais que tinha a guardado quando divulgaram que a tirariam de circulação.

Tentar entender uma mulher é complicado, tentar entender uma mulher analisando a bolsa é impossível.

E o que é mais difícil ainda de entender é porque, mesmo com 500 bolsas em casa, a gente sempre acha que precisa de mais uma.

Beijos
Euba.





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