Curtir a vida nestes dias de Festa, significa basicamente duas coisas: a companhia da familia, do amado ou da amada, enfim, de quem você ama; e a gastronomia deliciosa desta época natalina e de fim de ano.
A primeira parte você, caro leitor ou leitora, sabe muito bem quem escolher. Já a segunda parte, referente à gastronomia, quero deixar aqui uma sugestão de receita da Monalisa e da Perdigão:
Peito de Chester ® Crocante com Chutney de Maracujá
peito de chester ®
1 xícara de torradas de pão trituradas ( farinha )
sal e pimenta a gosto
salsinha
3 colheres de sopa de manteiga derretida
mostarda de Dijon
Modo de Preparo - Em uma tigela, misturar a farinha de pão, a salsinha, a manteiga e ¼ de colher de chá de sal; - Temperar o Chester ® com o sal e pimenta a gosto, colocar em uma forma e besuntar a sua parte superior e laterais, com a mostarda; - Aplicar a farinha temperada sobre a mostarda. Levar ao forno por 20 minutos; - Reduzir a temperatura de 200º para 180º e manter até a carne ficar pronta, 15 a 20 minutos;
Chutney de Maracujá
6 maracujás médios com a casca bem lisa
1 kg de açúcar refinado
1 cebola grande bem picada
6 dentes de alho fatiados
1 raiz de gengibre descascada e picada
1 copo de vinagre
pimenta a gosto
Modo de Preparo
Descascar bem fino ou ralar os maracujás para retirar a casca externa (amarela) e reservar, conservando a casca branca e a polpa
Ferver essa primeira casquinha com um copo de água, coar e reservar a água, descartando a casca
Picar bem miúdo a casca branca
Juntar o vinagre, parte do caldo e sementes dos maracujás, a água reservada, cebola, alho, pimenta, gengibre e açúcar e cozinhar até engrossar e a polpa branca ficar transparente
Beijos e um Natal repleto de sabores, amores, alegrias e bênçãos.
Mafalda
PS: confiram também as receitas de outros blogs que participaram desta ação:
Autor: Mafalda ~ 14 de dezembro de 2010. Categorias:Sofá da Mona.
Você conhece a Fernandona? Não?! Então está perdendo uma das personagens mais engraçadas da TV brasileira nesse ano. Fernandona virou quase uma febre graças a MTV. E há bons motivos pra isso.
Não é de hoje que a MTV aposta em novos talentos, experimentando também outros formatos menos usuais na TV brasileira. Compreensível. A MTV não tem o alcance de muitos canais abertos e tem um público predominantemente jovem e geralmente aberto ao novo. Ao mesmo tempo, o público jovem está sempre em busca de novidade e a criação constante acaba sendo obrigatória para prender a atenção desse telespectador.
Nesse ano, os programas Comédia MTV e 5ª Categoria foram os responsáveis por muitas de minhas risadas… Não são estréias recentes. Sequer são inéditos em seu formato. Não importa. Esse não é o trunfo dessas atrações. A sacada de ambos é o elenco talentoso e bem preparado tecnicamente, com vivência no improviso e com boa galeria personagens. Nada de risadas gravadas ao fundo (naquela vibe Zorra Total), nada de grandes efeitos especiais. A graça nasce da interpretação e do bom texto. No politicamente incorreto na dose certa, no deboche de si próprio, na metalinguagem.
Quem passou a adolescência vendo TV Pirata e produções nosenses dos anos 80, logo reconhece as referências. Some-se a isso a habilidade musical de Marcelo Adnet, criando sucessos como “O lado bom de ser gay”, “Gaiola das cabeçudas” e “Chupeta é compromisso” (do grupo fictício Conexão Playground – imperdível).
Dani Calabresa e Talita Werneck são as figuras femininas do elenco. São tão talentosas e versáteis que bastam. Imitações impagáveis e personagens memoráveis como Fernandona (eu rio sozinha só de lembrar de algumas cenas delas). Muito bom ver atrizes fazendo humor, deslocando-se de papéis e personagens “clichês” e criando esse humor debochado e voltado para todos (não apenas mulheres).
Se você precisa relaxar e ainda não conhece, aí está a dica! E para quem ainda não teve o prazer de conhecer, aqui está um pequeno vídeo da Fernandona.
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Autor: Mafalda ~ 7 de dezembro de 2010. Categorias:Sofá da Mona.
Embora me traia em momentos decisivos, minha memória não brinca em serviço quando o assunto não é urgente, importante ou necessário. Guarda tudo.
Não sei se você já passou ou passa por isso: de repente, ninguém ao seu redor tem a mais vaga idéia sobre a que você se refere. Nada. É como se apenas você tivesse sido abduzido para uma dimensão paralela, vivenciado coisas e as memorizado.
Quando volta ao nosso planeta, só você tem essa lembrança. Pessoas de sua faixa etária, gente com quem você conviveu (até na mesma casa!) e que simplesmente apagou certas coisas da mente. E sequer se importam, afinal, não se sente o que não se lembra. Mas você, aparentemente o único que se lembra daquele programa de TV, daquele desenho, daquele artista etc, está condenado a vagar num mundo desmemoriado sem ter com que dividir suas impressões sobre o assunto.
Sabe o que acontece com o passar do tempo? Você nunca mais toca no assunto. Dá preguiça tentar explicar uma lembrança para refrescar a mente do outro, não dá? Não? Então faça isso umas cem vezes e me responda depois.
Esperançosa com o alcance da internet, registro algumas de minhas memórias televisivas que nunca tiveram resposta do hipocampo cerebral de meus convivas. Lanço-as no espaço, como aquelas cápsulas enviadas pela NASA (ou nos filmes) para levar uma mensagem, sem saber se haverá resposta… Hoje, trago alguns desenhos (de uma grande lista) que parecem ter evaporado das cabeças dos da minha geração (década de 70).
O motoqueiro
Nem vou entrar em detalhes. Irmãos envolvidos em shows de com motocicleta, globo da morte e acrobacias pelos EUA, ajudando a resolver problemas blábláblá… Era o desenho que eu mais esperava passar numa época da infância. Era fixada no motoqueiro, o Devlin, um tipo de John Travolta dos desenhos. Já andei muito com minha bicicletinha brincando que estava nas motos desse desenho. Este foi o único vídeo (do todo o youtube!) que consegui. E aí? Alguém se lembra?
obs: a imagem é de má qualidade mesmo
Os Muzzarela (Mozzarela, Mussarela)
A idéia é de um tipo de Flintstones só que na Roma antiga, no auge do império romano. Ao mesmo tempo, com uma fusão com a cultura norte-americana (também como nos Flinstones). O argumento era muito legal e referencias ao mundo moderno, adaptadas para recursos da época, bem engraçadas. A família central, que dá nome ao desenho, tinha a Precócia, a caçula inteligente, Zecas (o pai), Brutus era o leão mascote que vivia clandestino na casa (sob a suspeita e perseguição do Sr Chatus, o senhorio). Sim, os nomes dados na dublagem era muito bacanas e criativos. Só encontrei uma amiga até hoje que sabia que desenho era esse. E aí? Ninguém?
Urso do Cabelo Duro
Um de meus sonhos era ter a motoca imaginária em que montavam os três ursos protagonistas durante suas fugas. Eles moravam num zoológico, aprontavam e escapavam do zelador (um magro e um gordo). A caverna deles era super equipada e luxuosa, com comidas gostosas (e proibidas). Eles escondiam todo o aparato, com alavancas que moviam as paredes. Espero que alguém reconheça, como eu, a voz do saudoso ator e comediante Franscisco Milani dublando o próprio Urso do Cabelo Duro neste trecho do desenho.
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Autor: Mafalda ~ 6 de dezembro de 2010. Categorias:Mona POP.
Yayoi Kusama é considerada uma das maiores artistas pop japonesas.
Nascida em 1929, ela compõe arte com pinturas, colagens, esculturas, performance e instalações. Suas obras trazem o minimalismo, surrealismo, arte pop, o abstrato, o feminismo (e o feminino). Ela mesma reconhece que sua arte é obsessiva: ela tem obssessão por pontos, presente em praticamente toda suas obras.
Foi a primeira artista do sexo feminino a bater o recorde no valor de um trabalho vendido na Christies New Work, por 5.1 milhões de dólares.
Também fez trabalhos no mundo fashion e da moda, como por exemplo: o lindo design que fez para os 10 anos do gloss Juicy Tubes da Lâncome (Aaaah, eu quero um!!) :
Autor: Mafalda ~ 2 de dezembro de 2010. Categorias:MonaCine.
Saiu a lista das animações pré-selecionadas para concorrer ao Oscar 2011.
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou o nome dos semifinalistas na luta pelo Oscar de Animação. São 15 filmes concorrendo a 3 indicações.
As animações que estão na luta pelo prêmio são:
Alpha and Omega, de Anthony Bell e Ben Gluck Como Cães e Gatos 2: A Vingança de Kitty Gallore, de Brad Peyton Meu Malvado Favorito, de Pierre Coffin e Chris Renaud The Dreams of Jinsha, de Daming Chen Como Treinar o Seu Dragão, de Dean DeBlois e Chris Sanders Idiots and Angels, de Bill Plympton O Mágico, de Sylvain Chomet A Lenda dos Guardiões, de Zack Snyder Megamente, de Tom McGrath My Dog Tulip, de Paul Fierlinger e Sandra Fierlinger Shrek Para Sempre, de Mike Mitchell Samâ Wôzu, de Mamoru Hosoda Enrolados, de Nathan Greno e Byron Howard Tinker Bell e o Resgate da Fada, de Bradley Raymond Toy Story 3, de Lee Unkrich
Em um ano fraco de grandes lançamentos e repleto de boas animações, temos vários
concorrentes de peso:
- Meu Malvado Favorito, Shrek Para Sempre e Como Treinar o Seu Dragão conseguiram, respectivamente, a sexta, a sétima e a oitava maior bilheteria dos EUA, até omomento. Três sucessos estrondosos de público.
- O Mágico é de Sylvain Chomet, o criador do aclamado As Bicicletas de Belleville, que concorreu a 2 Oscars em 2004.
- A Lenda dos Guardiões é dirigido por Zack Snyder, respeitado diretor dos sucessos 300,
Watchmen e Madrugada dos Mortos.
No entanto, se existe uma animação que surge como franca favorita, ela é Toy Story 3, da Disney / Pixar.
O filme é a maior bilheteria do ano nos USA, com quase 415 milhões de dólares arrecadados. Além disso, a aventura de Woody e Buzz foi aclamada por crítica e público, sendo apontada até mesmo como forte concorrente ao prêmio de Melhor Filme.
Os indicados ao Oscar 2011 serão conhecidos em 25/01 e a cerimônia de entrega dos
prêmios acontecerá em 27/02. Até lá, só podemos especular e torcer.
Ao saber da novidade CQC, fiquei animadinha na época, saudade de irreverência… E quando vi que seria o Marcelo Tas no comando, apostei num projeto inovador, bem humorado e inteligente. De imediato gostei do programa e passei a assistir. Atualmente, não suporto nem quinze minutos. Mudou o CQC ou mudei eu em tão pouco tempo?
Quando assisto ao programa atualmente, salta-me aos olhos um enorme trem de clichês e preconceitos engatados, correndo pelos trilhos do senso comum que nunca levam a lugar algum. Percebi só agora ou isso é coisa recente?
Entrevistar artistas e celebridades, na maior parte das vezes é um desfiar de elogios exagerados ou provocações deselegantes. Quando o artista é da Globo, percebe-se um misto de menosprezo e babação de ovo. Tem coisa mais 5 minutos atrás? E piadas sobre gays, travestis e obesidade? Piada sobre argentino? (Oi? Cadê a inovação?). O stand up pode ter à sua frente os jovens talentos do CQC, mas em matéria de TV, o que observamos são mentes retrógradas.
Quer uma prova? Se há um problema numa cidade e se procura o órgão responsável, a encenação é sempre de ser o justiceiro detentor da única verdade, o dono da razão. Chegam arrogantes nas repartições e muitas vezes destratam os funcionários do local, quando os mesmos se mostram insatisfeitos pela invasão (muitas vezes cumprindo ordens). Independentemente da gravidade de qualquer problema, precisa tudo isso? CQC aposta no poder da TV em constranger para obter respostas de encarregados, no direito de chegar a qualquer hora com câmera e microfones apontados para todos os lados. Desse jeito, é o CQC que me constrange mais. Dar uma de macho em repartições é a resposta pra nossa sociedade então? O humor bacana cabe em qualquer lugar. Talvez seja o motivo de sentir as piadas do CQC cada vez mais deslocadas. Vide sua lamentável cobertura da Parada Gay, por exemplo, e o mau uso do humor politicamente incorreto no twitter.
Equipe do CQC: em dívida com o humor inteligente
O humor inteligente nos transforma. Expõe características e feridas que todos temos. Esfrega em nossa cara a nossa cumplicidade em problemas sociais, trazendo perguntas e/ou novos pontos de vista. O humor do CQC me parece mais com o daquele tio metido a engraçado (mas que é só chato) que comprou o CD de piadas do Ari Toledo e as repete sem parar mesmo quando não é apropriado. Outro patamar.
Atualmente, o momento que assisto e que tem alguma graça, é o TOP 5. Curiosamente, a exposição de trechos bizarros de outros programas. De volta à bancada, metralhadora verbal, cachoeira de comentários repetitivos e de ironia e humor óbvios demais. Será que eles têm que fazer assim para a maioria do público sacar? Os temas escolhidos parecem sempre vindos: a) de um patrocinador (matéria paga); b) assuntos mais pesquisados do Google news. O marketing e o oportunismo, o caminho mais óbvio do assunto da semana parece ser o único adotado pelos roteiristas. Nada a médio ou longo prazo.
O CQ-teste, que poderia ser muito engraçado e gancho para perguntas e respostas diversas, traz mais subcelebridades e mulheres hortifruti que pessoas que tenham algo de legal a acrescentar. “Cumpadre Washington”? Jura, CQC? Humor inteligente, onde? Talvez por ver o Marcelo Tas ali (um cara que sempre admirei na TV), ainda viva em mim uma esperança de mudança de rumo, de tratamento do jornalismo com humor na TV aberta brasileira de modo mais refinado e inteligente de fato. Transformador. Será que estou me iludindo?
Marcelo Tas: minha esperança de mudança no CQC
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