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Animais especiais



Por Rachel Barbosa - 2 de fevereiro de 2009. Categorias: animais.

Como vocês já sabem, hoje é o aniversário de 30 anos da Phoebe. Na semana passada a Mafalda me contou que estava planejando para hoje o Phoebe Day e pediu que o tema da coluna sobre animais tivesse a ver com a aniversariante. Não foi difícil atender a esse pedido, já que Phoebe e animais têm tudo a ver. Os ouvintes do Monacast já sabem que a vida dela sempre foi recheada de animais, um deles muito especial. Foi ele que me inspirou para escrever esse post.

Assim como existem humanos com deficiências de nascença ou causadas por doenças ou acidentes, existem animais especiais.

A diferença é que ninguém pensa em sacrificar uma criança que nasce cega, ou um adulto que fica paraplégico depois de um acidente. Humanos merecem uma chance, mesmo com necessidades especiais. Por que os bichos não merecem?

Felizmente esse pensamento começou a mudar. Não faz muito tempo que animais especiais passaram a ter direito à vida, e vida com qualidade. Fora dos grandes centros urbanos o sacrifício de animais com problemas de saúde ainda existe, acredito que até mesmo em razão da falta de recursos médicos. Mas nas maiores cidades do Brasil é muito difícil ouvir falar de alguém ultimamente que tenha sacrificado um animal com doença não contagiosa.

A medicina veterinária teve avanços assombrosos nos últimos anos. Existem veterinários especialistas em diversas áreas, de ortopedia a nefrologia, exames variados, de urina a ultrassonografia, e tratamentos para diversas doenças, de fisioterapia a diálise.

Na minha opinião, uma das “novidades” mais impressionantes da medicina veterinária é a cadeira de rodas para cães.

Cachorros podem perder o movimento das patas traseiras por diversas razões: atropelamentos, doenças degenerativas, tombos. Antigamente se isso acontecesse o cão era simplesmente condenado à morte. Hoje em dia, se a medicina veterinária não é capaz de fazê-lo andar novamente com as próprias patinhas, ele pode continuar a ter uma vida normal usando uma cadeira de rodas.

Pelo que pude apurar na Internet é até fácil comprar uma cadeirinha dessas, se o vet indicar, claro. E também na Internet é possível encontrar vários vídeos e fotos de animais usando a cadeira, correndo, brincando.

A nossa querida Phoebe conviveu, e amou, um cãozinho que continuou a aproveitar a vida graças a uma cadeirinha de rodas. Ele foi abandonado pelo dono e acabou sendo atropelado. Foi resgatado horas depois, tratado e teve a sorte de ser adotado pela Phoebe, com quem viveu muito feliz, fazendo de tudo, até indo à praia!

O cão especial da Phoebe prova que um animal com deficiência é tão bom quanto outro qualquer e capaz de fazer uma família muito feliz. A atitude da Phoebe é um exemplo a ser seguido.

Amiga, parabéns por esse aniversário tão importante, afinal não é todo dia que uma mulher se torna balzaquiana rsrs Tudo de bom hoje e nos próximos 12 meses. Felicidades!

Rachel Barbosa

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4 Comentários to Animais especiais

  1. Ju

    ADOREI SEU BLOG, PARABÉNS!
    Entra aí no meu > temalgo.aqui.blogapot.com
    Bjus

    [Responder]

  2. Phoebe

    Sujeira, Rachel! Fiquei super emocionada com o texto, lindo…!
    No Globo Repórter da semana passada, sobre animais de estimação, mostraram um cãozinho que seria sacrificado pelo dono só por causa da paralisia (e que dono ingrato: o pobre ficou paraplégico porque tentou defender o dono de um tiro disparado por um ladrão – tomou o tiro no lugar do dono). Muito linda a história e o final feliz, com o cãozinho correndo todo satisfeito em sua cadeirinha de rodas! Mas infelizmente ainda é muito, muito comum o sacrifício de animais com qualquer tipo de “problema”, principalmente nas capitais – até porque é nos grandes centros urbanos onde se concentram boa parte dos veterinários do Brasil. Aqui em Natal já soube até de um poodle que foi sacrificado porque estava com uma doença de pele, tipo micose, que poderia passar para os donos. No RJ, quando o Zulu foi resgatado, a Sozed rodou atrás de um vet que aceitasse fazer a cirurgia. Foram vários “nãos” até receber um sim, porque os vets simplesmente diziam que era caso de eutanásia. E o vet que aceitou fazer a cirurgia fez questão de avisar que o Zu seria um “estorvo” para o abrigo. Acabou usando uns parafusos na coluna dele, um material que não era apropriado e, claro, isso resultou em problemas mais tarde (com o tempo – 3 anos -, o material oxidou e causou a necrose dos ossos da coluna, o que acabou acarretando na morte do Zu). Acho que o principal é a gente saber que cegueira, paralisia e doenças comuns não podem servir como justificativa para a eutanásia dos animais, como infelizmente sugerem muitos vets.
    Bjs!

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  3. Rita

    Muito Bem! Minha cachorrinha de 9 anos enrou em um processo por causa do cancer de paralisia nas patas traseiras(dá dó)Sacrificar nuncavc me inspirou ela viverá pois darei todas as condições para ela. Obrigada.

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  4. maria jose m. cruz

    adorei tudo que li pq estou passando pelo mesmo problema com o meu cosinho ele tem 6 anos ele esta usando cadeira so c/um detalhe ele esta retomando os movimentos pois fico muito felis em saber que existe ongs pessoas que deran seus depoimentos

    [Responder]

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