Porque fazer humor e podcast é uma arte

































Eu sou normal!


Autor: Eubalena ~ 1 de setembro de 2010. Categorias: Cantinho das Monas.

Dia desses conversava com algumas amigas sobre coisas boas de fazer, mas que não se pode comentar. Não, não é nada feio ou imoral, são só algumas coisinhas que as pessoas podem achar meio estranhas. Comentei que acho gostoso fazer xixi em dia frio. Ué, eu acho! Não deu outra. Em coro completamos: E fazer xixi na cama?

Xixi na cama é muito bom de se fazer. Todo mundo já acordou molhado uma vez na vida. E não me refiro ao tempo das fraldas. Ta a pessoa lá, no meio do sonho… E, de repente, aquele quentinho… Vamos confessar, é bom. Nojento, mas bom!

Partindo deste assunto, chegamos às manias. Todo mundo tem, não adianta disfarçar, olhar para o lado, fingir que não é contigo. A gente já nasce com manias!

Algumas manias são clássicas, todo mundo tem. Elas nascem como superstições e acabam virando algo complicado de se livrar. Pisar com o pé direito, por exemplo, é para dar sorte, mas tem gente que não consegue fazer nada sem que o primeiro passo seja dado com o pé direito.

Tenho uma amiga japonesa, de cabelo escorrido, que arranca todo fio de cabelo que ela considera levemente crespo. Minha mãe tinha mania com roupa estendida no varal. Tudo por ordem de cor e tamanho. Manter a toalha sempre certinha no banheiro, tudo retinho. O filho de uma amiga passa o rosto no cotovelo das pessoas, e tem preferência por temperaturas mais baixas.

Mania de limpeza. Tem gente que para a vida porque não pode sair de casa sem arrumar a cama.  É só alguém entrar na casa e a mulher surge com um pano de lã nos pés seguindo e apagando nossas pegadas.

Existem aquelas manias chatas. Aquela criatura que só dorme com o travesseiro e que sempre atrapalha as viagens dos amigos, porque sempre esquece o maldito travesseiro.

E mania de batucar. Eita, inferno! Não pode ter nada aparentemente sonoro que o ser batuca. Batuca durante todo o almoço, vai batucando no encosto do teu banco no ônibus. Puxa uma caixa de fósforos e batuca. Meu Deus!

E algo que sempre me intrigou: a meleca. Onze entre dez pessoas tiram meleca enquanto evacuam. Alguns ainda têm a cara de pau de jogar a meleca na parede. Outros, mais educados, colocam num pedacinho de papel e jogam no cesto.

É cena normal ver homens cutucando o nariz sempre que o carro para em um sinal de trânsito. Não sei se é assim, a 6ª marcha do carro: ponto morto, meleca! Vai ver é alguma coisa que os homens (sim, porque é raro, muito raro, ver uma mulher fazendo isso.) aprendem na auto-escola: no momento  que parar o carro, tire meleca. Isso ajuda a fazer o carro partir com mais rapidez.

Tirar meleca é uma mania tão presente no dia a dia automobilístico, que alguns motoristas de ônibus e caminhão cultivam uma unha maior no seu dedo mínimo para facilitar o trabalho de assepsia nasal.

E de tirar meleca, a pessoa evolui e torna-se um mucofagista, o que é bem, mas bem nojento que só tirar meleca.

E cuidado, mania pega!

Euba





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