Na primeira parte desse artigo você viu dicas para conseguir passagens aéreas a baixo custo, utilizando as milhagens de programas fornecidos pelas companhias aéreas brasileiras.

Digamos que você já conseguiu as passagens aéreas, usando programas de milhagens ou aproveitando uma grande promoção. Ou então você pode ter simplesmente decidido viajar de carro ou ônibus para algum destino mais próximo.

Agora falta somente providenciar um lugarzinho para ficar durante a viagem. Nada de mandar e-mail para o primo do conhecido do vizinho que você viu uma vez em uma festa há 5 anos e adicionou no Orkut, certo? Vamos combinar que não é nada legal pagar de padre só para almoçar na casa do coroinha!

Uma boa alternativa são os clubes de turismo tipo Bancorbrás e Montreal, em que você paga prestações mensais próximas a R$80,00 para dispor de 7 diárias anuais em qualquer hotel conveniado, no Brasil ou no exterior. É uma boa para aqueles que não conseguem ou não podem poupar dinheiro, e se vêem impossibilitados de pagar de uma só vez 7 diárias de hotel. Outra vantagem é contar com uma vasta lista de hotéis disponíveis em quase todas as cidades brasileiras, que muitas vezes apresentam diárias bem superiores ao valor anual cobrado pelos clubes de turismo. Há, inclusive, a opção de adquirir um título um pouco mais caro (cerca de 20 a 30 reais além), para ter a chance de contar com uma rede mais ampla de hotéis, com a inclusão de estabelecimentos considerados “de luxo”. Por outro lado, essa opção apresenta também algumas desvantagens: a) limita a sua opção de escolha, pois você fica restrito aos hotéis conveniados; e b) pode haver uma desvantagem financeira, já que você pode encontrar por conta própria um bom hotel com diárias moderadas, conseguindo pagar pelas 7 diárias um valor menor do que a soma das taxas mensais cobradas pelo clube.

Mas se você é do tipo que, quando viaja, mal pára no hotel, considere seriamente a idéia de se hospedar em um hostel. Não escrevi errado, é hostel mesmo, assim com S empatando o meio de campo! Outrora conhecido como albergue, o hostel é uma boa opção para quem quer hospedagem boa a preço razoável, sem abrir mão do conforto. E quando se pensa nos antigos albergues, fica cada vez mais distante a idéia caótica de dezenas de jovens recém-saídos da adolescência, amontoados em beliches adornados com roupas sujas.

Um exemplo disso é o hostel Lua Cheia, em Natal/RN, outrora conhecido como “albergue da bruxinha”. Nesse hostel, do qual falarei mais adiante, há a opção de se hospedar em quartos coletivos que comportam no máximo 4 a 5 pessoas (valor: R$ 33,00 por pessoa), sendo possível optar pelo tradicional modelo de hospedagem em quarto duplo (R$ 80,00 a diária).

E já que mencionei o Lua Cheia, vou logo mostrar esse hostel incrível que chama a atenção dos turistas. O seu proprietário, um jovem paulista radicado em Natal há alguns anos, trouxe dos albergues europeus a idéia e decidiu colocá-la em prática, sob o formato de um belo castelo medieval. Não bastasse a idéia inovadora, adicionou um plus ao seu projeto: nas “masmorras” do castelo, criou um bar no estilo dos melhores pubs europeus, o Taverna Pub, superfreqüentado por turistas e pelos jovens da cidade.

Beijos da Phoebe!

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