Porque fazer humor e podcast é uma arte

































Engordando o porquinho


Autor: Phoebe ~ 3 de novembro de 2009. Categorias: Mona em Família.

Até bem pouco tempo atrás, eu era um verdadeiro desastre em matéria de finanças. Nunca cheguei ao ponto de atrasar pagamentos, mas também não me sobrava um único centavo ao final de cada mês. Só que, em razão das responsabilidades da vida adulta, tive que dar um jeito para fazer sobrar algum dinheiro no final do mês. Contei com os conselhos valiosos de uma grande amiga e, para minha surpresa, até que deu certo! Foi bem difícil no começo, mas depois de alguns meses o resultado foi aparecendo.

Como tudo nessa vida, economia é questão de aprendizado. Hoje tenho o maior orgulho em poder dizer que consigo separar uma parte do salário para a poupança todos os meses, e espero poder transmitir essas lições para os meus filhos.

Como a minha filha mais velha, de 4 anos, ainda é muito pequena para lições mais elaboradas sobre economia, a nossa principal ação é voltada, claro, para o famoso “porquinho”. Ela tem um cofre em forma de porquinho da Ri-Happy, que não precisa ser quebrado (nunca tive coragem de quebrar meus porquinhos e o dinheiro acabava desvalorizando – o que não era difícil na minha infância, ali pelos anos 80)! Sempre que sobra uma moedinha, a pequena é a primeira a guardá-la no bolso para colocar no porquinho ao chegar em casa.

Recentemente ela encheu o cofrinho e eu e meu marido acabamos discordando a princípio sobre o que faríamos com o dinheiro. Enquanto ele achava que devíamos levá-la ao banco para aplicar o valor na poupança, eu defendi a ideia de levá-la a uma loja de brinquedos para que ela comprasse algo com o dinheiro poupado. Depois ele acabou concordando comigo – para uma criança tão pequena, não faz o menor sentido poupar o ano inteiro para depois entregar o dinheiro a um desconhecido e voltar para casa de mãos abanando.

Melhor ensiná-la a poupar mostrando resultados mais imediatos – se você poupar durante alguns meses, vai ter condições de ir à loja e comprar à vista o seu objeto de desejo.

Além dessa lição, sempre procuramos mostrar o valor do dinheiro. Pequenas frases como “Isso é muito caro, não tenho dinheiro para comprar o que você pediu”, “vamos deixar para o mês que vem, porque esse mês já gastamos muito”, “não vou comprar o leite nesse mercado, porque naquele lá perto de casa o preço está mais barato”. Com pequenas lições e exemplos diários, contribuímos – e muito – para que nossos filhos tenham uma boa saúde financeira no futuro.

E você, que exemplos de educação financeira transmite ao seu filho?

Beijos da Phoebe!

Esse post faz parte da blogagem coletiva da @cybelemeyer sobre o tema Educação Financeira Infantil – http://cybelemeyer.com.br/falandosobre/?p=985





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