Porque fazer humor e podcast é uma arte

































Mona Pop – Marisa Monte


Autor: musicmoon ~ 3 de setembro de 2009. Categorias: Mona POP.

Não me lembro muito bem quando nem porque ganhei meu primeiro CD dela. Era Barulhinho Bom, de 1996, o quarto de sua carreira. Digo que não lembro quando, mas lembro que o CD já não era mais lançamento. Lembro que ainda era “criança” (criança da nossa geração, claro, porque certamente eu tinha pelo menos 13 ou 14 anos). Acho que foi muito bom ter começado por ele, CD duplo, um deles ao vivo, gravado nos shows de sua última turnê, e que é uma espécie de “as melhores”. Repito, não lembro muito bem. Mas lembro da sensação de colocar o CD no aparelho de som e ficar maravilhada. Foi paixão à primeira ouvida. Claro que eu já conhecia Bem que se Quis, do primeiro CD. Afinal, todos conheciam. Mas eu nem sabia quem cantava.

Aí enlouqueci. Meus pais e meu irmão, percebendo que eu tinha gostado muito dela, aproveitavam cada oportunidade pra me dar mais um CD dessa cantora que eu ouvia incessantemente. Veio Mais, de 1991, o segundo da carreira dela, e que trazia canções inesquecíveis como Beija Eu e Ainda Lembro. Depois, ganhei o primeiro, Marisa Monte, de 1989, e Bem que se Quis ficava ecoando pela casa inteira.  Então, só faltava um. Ganhei Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-rosa e Carvão e me senti extremamente feliz.

Nesse meio tempo, descobri que ela tinha estudado música mesmo, coisa que eu sempre pensei em fazer. Descobri que ela passou um tempo na Itália estudando belcanto, e entendi o porquê daquela voz tão linda, tão bem usada. A voz que eu sempre ouvi cantando graves tão bonitos quantos os agudos. A voz super bem colocada, com uma ótima projeção. A voz linda e límpida que cantava as mais belas canções da minha adolescência.

Depois ela lançou o Memórias, Crônicas e Declarações de Amor, em 2000, depois de um tempo sem lançar discos, provando que é também uma compositora das melhores. Continuou provando isso em 2002, quando se juntou a Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes para lançar o CD Tribalistas.
A carioca passou mais um tempo sem aparições relevantes, e voltou em 2006 lançando dois discos, Infinito Particular (mais voltado pra um estilo pop) e Universo ao meu Redor (só de sambinhas, como Meu Canário, na minha opinião a música mais linda do disco). Os dois discos acabaram gerando a turnê Infinito ao meu Redor, que traz umas das músicas mais dançantes, pop’s e divertidas da cantora de 42 anos: Não é Probido.

Nos seus dezenove anos de carreira, Marisa nunca se envolveu demais com a mídia, mantendo-se um pouco afastada, principalmente quando não está lançando discos novos. E mesmo assim, vendeu mais de nove milhões de discos no Brasil e no exterior. Nada melhor como a combinação voz maravilhosa + canções melodiosas + letras inspiradoras pra qualquer momento.

Beijos,

Luana





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