Porque fazer humor e podcast é uma arte

































Elenco de Lost se despede da série


Autor: Mafalda ~ 19 de maio de 2010. Categorias: Sofá da Mona.

Nem acredito que LOST está acabando. Eu e milhares de pessoas vamos sentir Saudades.
Dá um aperto assistir este vídeo dos atores comentando sobre a série e se despedindo.
Podem assistir sem preocupações, não há Spoilers.

Mas este post não é só Lágrimas! Veja também esta ótima paródia com a música tema de Lost. Não vai chorar com a paródia, hein!? hehehe

Beijos,
Mafalda


LOST – Across the Sea (Spoilers)


Autor: Mafalda ~ 13 de maio de 2010. Categorias: Sofá da Mona.

Okay Okay. Eu não costumo falar muito sobre Lost, que assisto desde a estréia, porque já acho que tem blogs e gente suficiente comentando os episódios.

Mas este último, o episódio 6 x 15 – Across the Sea, que conta a história do personagem mais importante da Ilha: o Jacob e o Homem de Preto que também é a Fumaça Preta, foi para mim o episódio mais Ruim que vi até hoje na série. Ruim pelo que nos apresenta.

Foi decepcionante ver que Jacob não é assim um ser Especial e que não há uma luta de entidades, ou algo mais espiritual para onde a série começou a caminhar que deixou a todos com a “pulga atrás da orelha”.

Não sei se no meio do caminho, os roteiristas e produtores acharam muito perigoso concluir a série como uma guerra “espiritual” e mostrar que aqueles seres que desde o começo intrigaram e influenciaram a vida dos passageiros do Vôo 815 da Oceanic, tais como “Deus e o  Chinfrim-o Tentador” nada mais são que dois pobres seres humanos, dois coitados, dois perdidos, que não sabem de nada.

Poderia se falar que é simplista reduzir a série a uma luta do bem contra o mal, mas também não é simplista reduzi-la a uma luta de irmãos?

Depois de tanta Mitologia, referencias bíblicas e filosóficas, de falarmos sobre o livre-arbítrio de cada um, de cada personagem, eis que este episódio nos mostra que todas estas idéias nobres não batem com a forma como Jacob se tornou guardião da Ilha ou do buraco de luz.  Ficou estranho, pelo menos para mim.

Idéias à parte, a Crazy Mammy que matou a mãe verdadeira dos gêmeos Jacob e Homem de Preto, me lembrou um pouco a Rousseau. Será que agora vão ter que fazer um episódio para contar a história da Mãe Louca Assassina?

Já repararam que eles (roteiristas) tem uma fixação por Mães loucas perdidas? É a Rousseau, a Claire e agora a “Mãe” dos gêmeos. Será que isso tem a ver?

Vamos ver como será o final de LOST.  Se for ruim, ficará mais fácil de não sentir tanto o término e a ausência da série.

E assista o ótimo Untangled do ep. 6 x 15 – Across the Sea . #amo

EXTRA!! Mais elocubrações…

Depois de ler o post do meu amigo Carlos Alexandre Monteiro, do blog Lost in Lost (que eu gosto muito, acompanho!) percebi e entedi mais claramente a divisão que há entre aqueles que gostaram do ep. Across the Sea e os que não gostaram.
Você pode ler o post do Carlão Aqui - e vou retirar este paragrafo que chamou a atenção:

“Mais fácil ridicularizá-la e menosprezá-la do que tentar entendê-la, iluminada por cada um de nós, cheia de verdade, mas não de uma só Verdade – essa falsa única Verdade que de fato, pelo histórico da humanidade, pela sua estúpida intransigência, realmente só serviu pra nos corromper e destruir. Como a imperfeita e humaníssima mãe dos irmãos afirmou, aquela luz é composta por parte daquela que cada um de nós traz. É essa a luz da Ilha. É essa a luz da história que temos diante de nós. É essa a verdade que vale: a verdade individual, ao mesmo tempo certa e questionável diante das demais. Sempre.”

Já que LOST é carregado de mitologia, teologia e filosofia, vale lembrar aquela situação Bíblica em que Pilatos, que conhecia bem filosofia, disse “O que é a verdade?”

Pois bem, o que meu amigo Carlos achou legal e muitos também, foi justamente isso, caindo um pouco para uma critica religiosa.
Para mim, existe da parte de cada um de nós não verdades, mas “pontos de vista” e “escolhas”. E eu acho que LOST se trata disso (pelo menos um de seus temas): de Escolhas. Escolhas que serão influenciadas pelos que estão a nossa volta, por nossas vidas e até por entidades. No caso de LOST éramos conduzidos e levados a crer que Jack e cia tinham influencias de “entidades superiores”, ou pelo menos guardiões – ainda que humanos – sábios e conhecedores de Uma Verdade” – a Verdade no caso seria a Ilha, ou a tal Luz no buraco que a Mammy mostrou.

Acho que a decepção foi de que caimos no joguinho dos roteiristas, feito crianças. Nos conduziram direitinho a pensar em uma coisa, e depois Rá! Pegadinha do Malandro. Não era nada disso.

Ora, se não há uma Verdade, o que afinal há de especial naquela Luz, na Ilha?  É aquilo que está dentro de cada um de nós e que cada ser humano quer mais?
O que cada ser humano quer mais: Conhecimento, Amor, Eternidade? Qual seria o mal de querer mais estes nobres valores que a Luz representa?

Ou seria então Riqueza, ou a possibilidade de torna-se como um Deus, estar acima do bem e do mal, acima de todo o conhecimento. Assim acontecia com quem buscava o Santo Graal, e daí a proteção contra os homens, e assim também acontece com esta Luz na Ilha.
Acho que a tal “Verdade” ainda continua lá. Ela não está nos gêmeos, como se esperava, mas sim na luz do buraco, que deve ser protegida a todo custo.

Pelo menos é o que continuam a nos levar crer os roteiristas. Vai que tem mais pegadinhas do Malandro aí. Rá!

Bjs,
Mafalda





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