Porque fazer humor e podcast é uma arte
































Categoria: Ponto Gê


Não existe a perfeição – neuras femininas


Autor: Phoebe ~ 6 de março de 2012. Categorias: Coisinhas de Mulher, Curtindo a Vida, Ponto Gê.

Ela vai para o salão toda semana, hidrata o cabelo, faz as unhas e dá um corte. Bate ponto na academia no mínimo três vezes por semana, almoça salada e janta um shake de farmácia. Passa base, pó, batom, lápis e rímel. Aplica creme contra celulite duas vezes ao dia. Se ainda não fez plásticas, sonha loucamente com o dia em que irá colocar silicone nos seios e tirar alguns gramas de gordura do abdômen.

Ela é escrava da beleza e se acha feia. Todos dizem que é linda, mas ela sabe que aquele pneuzinho e aquela celulite mal-instalada acabam com a sua auto-estima. Ela é insegura e sempre acha que o namorado irá trocá-la qualquer dia desses por alguma mulher que seja mais perfeita do que ela.

É um relato triste, mas verdadeiro e cada vez mais comum. Dizem que essa neura feminina começa desde a mais tenra infância, quando a filha começa a observar o comportamento da própria mãe. Pode ser verdade – lá em casa minha mãe sempre teve uma vaidade sob controle, saudável. Ia a salões, mas não era escrava deles. Nunca ficou se lamentando que estava gordinha ou que o cabelo estava feio ou que o esmalte da unha descascou e-não-tenho-tempo-de-ver-a-manicure-ainda-hoje.

Simplesmente aceitar a si mesma, sem neuras nem cobranças. O que puder ser melhorado, ótimo: uma ajeitada no cabelo aqui, uma plástica se você acha o seu nariz horrível, um aparelho nos dentes para dar uma alinhada, um blush para dar um aspecto mais saudável à fisionomia. A vaidade é inerente à mulher, já nascemos vaidosas. Isso é saudável, não há nada de errado.

O problema passa a existir quando a mulher nunca está satisfeita consigo mesma, sempre encontrando pequenos defeitos que a fazem ficar deprimida.

Quando isso acontece, há que se trabalhar muito a cabeça para afastar esses pensamentos e, se sentir que não está conseguindo, é o caso de buscar ajuda profissional (psicólogo, terapeuta etc).

Para dar uma reforçada na auto-estima, nada melhor do que ouvir essas duas músicas: “Just the way you are”, do Bruno Mars, e “Born this way”, da Lady Gaga.

Bruno Mars canta sobre uma mulher que ele acha linda, exatamente do jeito que ela é, embora ela mesma não se ache bonita. “A risada dela, ela odeia mas eu acho tão sexy”. Ele a elogia mas ela não acredita nas palavras dele. “É tão triste que ela não veja o que eu vejo”.

Já Lady Gaga diz que não há nada de errado em amar-se do jeito que você é, pois Ele fez você perfeita, e “Deus não comete erros”. Não se esconda na culpa/arrependimento, ame-se do jeito que você é.

Então, da próxima vez que ouvir um elogio, acredite. Não tenha a pretensão de ser perfeita, pois os defeitos que você enxerga, na maior parte das vezes são vistos somente por você.

Phoebe

 

 


Dia do Sexo


Autor: Eubalena ~ 6 de setembro de 2011. Categorias: Cantinho das Monas, Ponto Gê.

 

E hoje, 6/9, é o Dia do Sexo. E onde chegamos? Como diria minha avó! Um dia para as pessoas comemorem o sexo e esta comemoração me deixou repleta de dúvidas:

1. É para comemorar fazendo ou só conversando sobre o assunto?

2. Vale enfeitar a casa com falos alados e vulvas serpentinadas?

3. Se faz como em outros feriados quando saímos para viajar e conhecer uma nova cidade? Ou seja, pode-se trocar de parceiro?

4. Comemorações em grupo serão permitidas?

5. Comemorações públicas não serão consideradas crime?

6. Se dá alguma “lembrancinha”? Em caso de resposta afirmativa, o que se dá?

7. Esse dia não deveria ser sempre em um sábado? Quem faz sexo assim durante a semana é adolescente que mata aula. O povo trabalha, minha gente!

8. Gente casada comemora? E o que faz com filhos? Manda para casa dos avós? Mas avô não comemora? Olha o preconceito com a 3ª idade.

E falando sobre sexo e gente casada, sempre brinco que depois de casada a mulher não beija na boca, não conversa e não faz sexo. Muitas pessoas ficam horrorizadas quando escutam, outras pensam e suspiram, outras procuram a primeira janela aberta para pular… Mas é sério, o sexo muda muito depois do casamento. Não piora, ele muda. Claro que a frequência é outra. Todo mundo tem o santo direito de chegar morto de cansado em casa e querer dormir, ou entender quando o parceiro quer dormir. O sexo fica menos afoito, mais íntimo, com mais cumplicidade.

Mas o que eu quero mesmo falar sobre sexo é a pressão (ui) que o povo faz sobre o tema. Cláudia, Nova e afins quase que cobram da mulher um orgasmo diário, que se saiba todas as posições do Kama Sutra, que se tenha em casa um armário com todos os lançamentos de sex shop, que se tenha e realize mil e uma fantasias…

Sou antiga e, para mim, sexo tem de ser especial. Tem de ter começo, meio e fim e, principalmente, tem de ser com alguém que valha a pena. E como tudo isso demora… Que bom que a amanhã é feriado!

Feliz Dia do Sexo!

 

Euba


Entenda as Mulheres, finalmente!


Autor: Mafalda ~ 6 de setembro de 2011. Categorias: Mona POP, Ponto Gê.

Sensacional!!! Entenda o que as mulheres querem ou realmente estão falando, com o tradutor de linguagem feminina. Ele também serve para as mulheres entenderem os homens, principalmente aqueles monossilábicos. E ESPERE, AINDA TEM MAIS!! O Tradutor também serve para compreender a linguagem Nerd, quando por exemplo, seu jovem amigo nerd começa a imitar o Yoda.  Uma Panacéia!


Deus em Questão – Sigmund Freud x C.S.Lewis


Autor: Mafalda ~ 30 de julho de 2011. Categorias: Cantinho das Monas, Curtindo a Vida, Ponto Gê, Sofá da Mona.

Eu achei tão interessante este documentário que quis dividir aqui com vocês!

“Deus em Questão”, série da PBS em 4 partes, explora de forma acessível assuntos que preocupam todos os seres pensantes: O que é a felicidade? Como encontramos sentido e propósito em nossas vidas? Como conciliamos o conflito do amor e sexualidade? Como lidamos com o problema do sofrimento e a inevitabilidade da morte? Baseada no popular curso de Harvard ministrado pelo Dr. Armand Nicholi, autor de “Deus em Questão”, a série ilustra a vida e ideias de Sigmund Freud, crítico de longa data da crença religiosa, e C.S. Lewis, renomado egresso de Oxford, crítico literário e talvez o mais influente e popular defensor da fé baseada na razão. “Freud e Lewis representam nossas partes conflitantes”, registra o Dr. Nicholi. “Um lado de nós anseia por uma relação como fonte de toda a alegria, esperança e felicidade, tal como descrito por Lewis, mas há outro que ergue o punho desafiador e diz como Freud: “Não vou me entregar.” Que lado escolhermos para expressar, irá determinar nosso propósito, identidade e toda a nossa filosofia de vida. Momentos importantes e reviravoltas emocionais nas vidas de Freud e Lewis dão azo a ideias totalmente diferentes, que fomentam uma análise contemporânea inteligente e emocionante da questão basilar da existência humana: Deus realmente existe?”


O frio de doer…


Autor: Mafalda ~ 7 de julho de 2011. Categorias: Ponto Gê.

Tem gente que adora o inverno, e  sempre fico pensando que quem acha isso é porque nunca passou frio de verdade na vida. A mesma coisa, penso das pessoas que adoram o verão: vai dar umas bandas no deserto ao meio dia.
Meu maior problema com o frio sou eu. Como assim? Eu não consigo me adaptar, isso que passo frio há quase trinta anos. Vejo algumas mulheres elegantérrimas nas ruas com suas botas altas, sobretudo maravilhosos e cachecol, óculos… porque não consigo ser assim meu deus?! Estou eu aqui, levando uma hora pra conseguir sair da cama, pensando no que vou vestir. Sempre fico deslumbrante, até levantar.

Quando o frio toca meu pensamento, esqueço-me do que ia vestir. Começo jogando qualquer roupa por cima do pijama quentinho. Porque me perdoem, mas não dá pra tirar aquele pijaminha quentinho… pra que sofrer, meu deus?!

E vai um moletom surrado mesmo porque não é bonito, mas esquenta e uns dois casacos, um cachecol, uma calça jeans e umas três meias pra tentar, em VÃO, esquentar o pé.  Ah, sem contar a luva brega sem a ponta dos dedos, coisa de mendigo americano, mas que ajuda horrores na hora de não quebrar os dedos congelados no teclado do computador.

E o pé congelando.. não sei o que se passa com meu pé, ele não esquente nem pelo diabo. Já tentei de tudo, colocar uma meia só, não colocar meia, colocar 3 meias… nada funciona.  As vezes eu rezo para conseguir esquentar, sem ter que deitar na cama, pegar o secador de cabelo e colocar embaixo dos cobertores até esquentar tudo. Mesmo assim, em dois minutos os meus adoráveis pés já congelaram o ambiente. Às vezes me pergunto se as massas de ar polar não saem deles, ou se alojam neles.

O cabelo nem se fala… com os dedos congelados eu só consigo prender eles em um coque e não mexer mais durante o dia.
Em resumo, como alguém pode ficar uma diva no inverno com 50% das roupas do guarda-roupa amontoadas no corpo. Sem distinção de cor ou textura. Cabelos mal penteados, nariz vermelho e fungando, luvas meio dedo, três meias nos pés e a urina presa, já que fazer xixi no inverno é como colocar a bunda na janela de um iglu. Ou seja, além de ser um atentado a boa aparência, você ainda anda encolhida, com as pernas juntas e rezando pra ninguém pisar nos seus pés e quebrar seus dedos congelados.
Por isso digo do fundo da minha alma, como uma boa atriz mexicana, eu prefiro a primavera ou o outono. Amém.

Beijos congelantes,


Como acabar com um relacionamento no Dia dos Namorados


Autor: Phoebe ~ 12 de junho de 2011. Categorias: Mona em Família, Ponto Gê.

Em comemoração ao dia dos namorados, eis que a revista Quem publica uma matéria no site com os namorados/maridos/esposas contando segredinhos sobre os seus parceiros famosos.

Começa com a Guilhermina Guinle contando maravilhas sobre o seu amado Murilo Benício. Que ele é engraçado, é divertido, é carinhoso, gosta de dançar e é caseiro.

Em seguida, lá vem: Lizandra Souto, ex-atriz, falando sobre o seu marido, Tande, ex-seleção brasileira de vôlei: que o Tande gasta 80 metros de fio dental em cada dente e que passa horas no banheiro fazendo isso; que o Tande depois do almoço, todo santo dia, come um tal confeito de chocolate que ela não aguenta mais nem sentir o cheiro (“enjoada disso” é o termo que ela usa), que ele passa hoooooras no banheiro usando o iPad e que ela nem consegue ir ao banheiro por conta disso, que ele continua comprando shampoo mesmo sendo careca…

Uau! Lizandrinha já pode escrever o livro: “Como acabar com o seu casamento em uma única lição”!

Para ver a matéria da Quem, clique aqui.


e-DR [da seção: Relacionamentos na era da informática]


Autor: Eubalena ~ 8 de junho de 2011. Categorias: Cantinho das Monas, Ponto Gê.

Nada mais chato e cansativo que DR. Discutir o relacionamento é algo que exige tempo e paciência. Analisar os pontos negativos e positivos de um relacionamento, tentar encontrar o equilíbrio do casal juntos, em comum acordo, é lindo, mas não é aquela delicia!

Cada pessoa tem seu modo de interagir numa DR. Alguns gritam, outros choram, outros conversam de mãos dadas e outros simplesmente ficam mudos.

Ter uma DR com alguém que não interage é algo que requer calma e paciência somente vistas em monges budistas, e aqueles mais calmos e pacientes.

Não sou calma, não sou paciente e tenho um marido que não fala durante uma DR. Como resolver isso?

Primeiro eu tentei um monólogo no qual eu, inclusive, respondia algumas perguntas minhas como se fosse o cônjuge em questão. Não vou dizer que era a coisa mais normal do mundo ver aquela mulher conversando sozinha ao lado do marido que olhava, meio que desconfiado, para ela. Resultado até dá, mas tem toda aquela aflição para saber se a pessoa entendeu seu ponto de vista ou não.

Mas um dia todos os meus problemas foram solucionados com uma simples folha de papel e uma caneta. Sim, eu não fiquei estressada tentando desvendar na cara do ser que respirava a minha frente se eu era compreendida ou não. Escrevi tudo o que eu queria, coloquei num envelope e entreguei para o moço quando eu saía para trabalhar. Foi uma maravilha. Cheguei em casa com tudo resolvido e sem precisar fazer força.

Depois disso passei a usar na minha vida a modalidade mais produtiva e menos irritante de DR, a DR escrita. Hoje troquei as cartas por e-mails, criando assim a e-dr.

Para se fazer uma e-dr não é só escrever e pronto. Não, o texto deve ser claro e direto, mas com alguns detalhes importantes a serem seguidos.

Uma e-dr deve ter quatro parágrafos, cinco no máximo. No primeiro, aproveite para colocar alguns pontos positivos do seu parceiro. Cite suas qualidades e seus atos heróicos. No segundo, caso sejas o culpado da situação, coloque alguns de seus defeitos (mas não muitos, para o outro não ficar se achando o bom e concordar que tá na hora mesmo é de partir para outra) e introduza o problema.

Desenvolva-o nos próximos um ou dois parágrafos, lembrando de sempre manter o texto claro, coeso e coerente e arremate usando mais algumas qualidades da outra parte, para amolecer o coração, no último parágrafo.

Termine com Beijos, nada de Eu te amo. Isso é uma DR e DR tem de ter uma certa formalidade. (quer dizer, se a merda for muito grande – porque DR também pode ser desculpa para pedir perdão – um Eu te amo pode ser útil.)

Só não vale mandar cópia para as amigas palpitarem também.

Euba


Irritação excessiva feminina nem sempre é TPM


Autor: Mafalda ~ 12 de maio de 2011. Categorias: Mona em Família, Ponto Gê.

Este é um post mais sério para conscientizar e  alertar homens e mulheres sobre uma doença que cresceu muito nos últimos tempos e acomete mais o sexo feminino.

Se você, mulher, ou se a sua namorada ou esposa, anda extremamente irritada e talvez com mais estes outros sintomas:
- muito cansaço;
- pele seca;
- aumento de peso;
- queda de cabelo;
- tristeza ou depressão

Faça uma consulta a um endocrinologista, que irá  pedir um exame simples de sangue,  que verificará o nível de hormônio da Tiróide, pois todos estes sintomas podem ser consequências do Hipotiroidismo

O Hipotiroidismo apareceu bastante na mídia há algums meses atrás, por conta do Ronaldo, o fênomemo. Mas a doença, como disse acima, atinge mais as mulheres. E muitas pessoas que tem, passam a vida sem saber, pois todos estes sintomas podem ser confundidos com o stress da vida moderna, da TPM, e por aí vai.

É uma doença fácil de ser tratada e controlada.  Costuma se manifestar à partir dos 40 anos, ou depois de uma gravidez - o período pós-parto.

Neste artigo até falam que o hipotiroidismo pode ser confundido com depressão pós-parto: Tristeza Hormonal.

E este outro, traz mais informações importantes:
- Cansaço pode ser problema da tiróide

Como aqui no blog e no podcast há sempre homens que comentam (reclamam) sobre a TPM, é bom eles ficarem de olho em suas companheiras. Se a tal “TPM” vai além do período menstrual, fiquem ligados.
E as mulheres também.

Beijos,
Mafalda


Crônica de um quase amor


Autor: Phoebe ~ 29 de março de 2011. Categorias: Cantinho das Monas, Ponto Gê.

Autoria desconhecida - Google images

Era romântica à sua maneira. Nunca escreveu um bilhete de amor ou planejou uma surpresa especial, mas exalava romantismo. E procurava o seu príncipe.

Então ela o encontrou. Não era exatamente como imaginava em seus devaneios, mas era, definitivamente, um príncipe.

E ele correspondeu ao seu encanto.  Sobrevieram dias de encantamento mútuo – ela não conseguia tirar os olhos dele, ele não poderia passar muitos instantes sem ouvir a voz dela.  Um sorriso, um toque, um gesto, uma confidência, um olhar.  A sequência se repetia, revolvendo a cada instante, ficando cada vez mais forte e intensa, como uma grande sinfonia chegando ao seu instante principal.

Mas de repente tudo se quebrou. Um cálice de cristal estilhaçando no chão, uma agulha de vitrola antiga arranhando por completo o disco, despedaçando a música e o seu coração.  Ao buscar os olhos do rapaz, surpreendeu-se com a indiferença. Olhou para o coração dele e viu o vazio.  Irremediável indiferença. Inconciliável vazio.

Era menina. Era princesa. Sentou-se à beira da estrada e chorou.

Phoebe

P.S.: Gostaram do texto? Sempre gostei de escrever crônicas e me senti inspirada a escrever esta depois de ler um texto do Bruno Medina publicado ontem: http://g1.globo.com/platb/instanteposterior/2011/03/28/1092/. Se gostaram, deixem um comentário que eu vou escrevendo outras depois!

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E não esqueça de indicar o blog Monalisa de Pijamas, para o nosso Monacast ficar entre os 5 finalistas para Podcast do Ano nos Melhores da Websfera 2011 do YouPix!

Para isso, só você indicar o Monacast na categoria Podcast do Ano, no Link abaixo:
http://youpix.com.br/destaquedodia/publico-websfera-11/

Também pode indicar a Monalisa de Pijamas para Blog do ano.
Avise seus amigos, o período de indicações vai até o dia 03 de abril, pouco tempo!


E quem falou que o problema é a tampa da privada?


Autor: Eubalena ~ 17 de fevereiro de 2011. Categorias: Ponto Gê.

Impressionante como a vida a dois nos remete a discussões baratas.
Quando eu era solteira e feliz, não que hoje eu seja infeliz, continuo feliz… Mas quando eu era solteira também era muito. E quanto a isso minha sogra já me disse, “Nem a melhor vida de casada é melhor que a pior vida de solteira”. Mas quem segue conselhos sábios nesse mundo?

Bom, voltando ao assunto, quando eu era solteira sempre achei que uma tampa levantada da privada ou uma pasta de dente aberta na pia do banheiro, era problema de mulher estressada. Porque brigar com o marido por bobagem era coisa de mulher paranóica.
Depois que minha vida deu um giro de 180°, e passei a dividir quase todos meus momentos com outra pessoa. Por incrível que isso possa parecer à aqueles que me conheceram um dia, bêbada, falando da felicidade em ser livre e que cabresto é coisa de cavalo, ou para meus leitores mais críticos que julgam de maneira rígida meus textos (o que é bem irônico, ser julgada radicalmente por julgar radicalmente), mas mesmo assim, eu vivo uma vida a dois feliz.

E nessa vida descobri que a tampa da privada é só um pretexto para outras milhares de coisas que acontecem no dia-a-dia de um casal. Pra ser sincera o inicio de uma briga de casal começa sempre por um motivo barato. E tá ai uma coisa em que homens saem perdendo, a memória barata das mulheres.

Quando começamos uma briga pela toalha molhada em cima da cama e terminamos falando da sua ex-namorada, e você, mudo, sem entender nada e com a conexão perdida, não vê lógica em nada que dissemos. Saiba que memória barata de mulher é capaz de marcar detalhes que ninguém consegue perceber e melhor ainda achar conexão entre eles. Afinal a porcaria da tolha molhada que você esqueceu sobre a cama, foi porque correu para atender ao telefone antes que a mulher visse que quem estava ligando era aquela ruiva vaca do trabalho e que ela morre de ciúme. E com razão, já que você esquece até da tolha na cama por causa dela. Viu? Tudo faz sentido.

Só para destacar isso tudo foi apenas um exemplo. Não é baseado em fatos reais, já que não existe nenhuma ruiva no trabalho do meu namorido (namorado meio marido). E não estou dando piti de mal amada.
O que quero dizer é que por mais que pareça meio idiota brigar pela tampa da privada, tenha sempre em mente que a tampa é apenas um pretexto, que a tolha molhada é apenas o estopim, de fato a briga tem motivos muito maiores e, é claro, sempre desconhecidos pelo universo masculino.





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